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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A Marabá que jamais quisemos 4

18/10/2012
 Agentes do DMTU ‘esquecem’ do serviço e podem ser punidos
 
Nada é tão ruim que não possa piorar. A frase símbolo dos pessimistas de plantão é mesmo a mais apropriada para a situação do serviço público em Marabá, que anda com a avaliação em baixa junto à população. Situação ocorrida na última terça-feira (16) põe mais em descrédito ainda a atuação das autoridades no município. Três agentes do DMTU (Departamento Municipal de Trânsito) foram flagrados assistindo confortavelmente a jogo de futebol dentro de uma loja de eletrodomésticos. O registro caiu nas redes sociais e recebeu inúmeras críticas de cidadãos pelo Facebook.

Pela imagem, em boa resolução, é possível perceber os três agentes públicos bem à vontade no espaço de móveis de sala de estar da loja, onde sofás estão colocados de frente a uma moderna TV de LED, que exibe o que aparenta ser o jogo entre Brasil e Japão, que teve início às 9 horas de terça-feira. Os agentes estão uniformizados, o que denota que estão no horário de serviço e um deles, se mostra bem relaxado no sofá, como em clima de relax.

REAÇÃO
Quem registrou o flagra, provavelmente com câmera de celular, postou a imagem imediatamente no Facebook e em poucos minutos o registro estava disseminado pela rede, com compartilhamentos e com comentários revoltados e até com chacota feita pelos populares, quanto a situação definida por eles como absurda.

A interpretação da grande maioria é de que os mesmos estavam negligenciando a presença ao local de trabalho, ou seja, ao controle do trânsito urbano e que, portanto, o dinheiro público empregado no serviço deles está sendo mal gasto.
Uma das internautas que postou a foto foi Thalita Cardoso, a qual não aliviou no comentário: “Isso daí é uma vergonha para a população de Marabá. Esses DMTU vendo jogo do Brasil dentro da (...). Só dinheiro da população jogado fora pra pagar o salário desses FDP”.

No mesmo post, Damiana Ferreira Magesck opina: “Só faltou a pipoca e o guaraná!!!kk”. Patrick Diego Lima Santos ironiza: “Tão com a vida ganha, né”. Já Fabiano Moreira Ribeiro emendou: “Os verdadeiros marajás. Só mamando na teta do povo... pouca vergonha!”. Já o empresário Claudenor Peixoto fez um trocadilho com o resultado da partida de futebol “Brasil 4 x DMTU 0”.

PROVIDÊNCIAS
Procurado ontem (17) para falar sobre o assunto, o diretor do DMTU, Manoel Vera Cruz da Silva reprovou tal procedimento dos agentes, caso realmente tenha acontecido em horário de serviço e não especificou se já tem a identidade dos servidores que aparecem na imagem. De outro lado, disse que tão logo isso aconteça ele vai chamar esses subordinados a se explicarem e vai dar o encaminhamento legal. “Não há dúvidas de que tem de ser aberta uma sindicância”, disse o dirigente. (Patrick Roberto)

A Marabá que jamais quisemos 3

18/10/2012
 Município nega leite a bebês
 
O Ministério Público Estadual ingressou nesta terça-feira, dia 16, com uma Ação Civil Pública contra o prefeito Maurino Magalhães de Lima e o secretário municipal de Saúde, Nilson da Costa Piedade, porque o município estaria negando o fornecimento de leite especial às crianças em fase de lactação que apresentam quadro alérgico à lactose ou à proteína animal, necessitando do composto hidrolisado como único alimento possível de ingestão para sobreviverem.

A ação impetrada na 6ª Vara Cível da Comarca de Marabá pelas promotoras de Justiça Louise Rejane de Araújo e Mayanna Silva de Souza Queiroz, ressalta o MP vem recebendo diuturnamente mães e pais em grande agonia diante da situação de seus filhos, diante da falta de fornecimento de leite especial do composto hidrolisado.

Cada um dos casos é cadastrado na Secretaria Municipal de Saúde, que tem o dever legal de manter o regular fornecimento do alimento. A partir do mês de setembro último, o problema se intensificou consideravelmente, não dispondo a Secretaria dos insumos alimentares imprescindíveis à manutenção da vida dos bebês, o que ensejou o ingresso na esfera judicial com diversas ações cautelares a fim de garantir a entrega do leite.

Diante dessas ocorrências, as promotoras requisitaram informações e o secretário Municipal de Saúde, Nilson Piedade, alegou problemas orçamentários para o não fornecimento do leite.
As pessoas que comparecem à Promotoria de Defesa da Saúde apresentam documentação, entre elas um laudo médico no qual o profissional médico declara que a criança apresenta diagnóstico de alergia alimentar, necessitando do uso exclusivo de alimento hidrolisado em pó, cujo consumo mensal é em média de oito latas. “É de se registrar que tais compostos equivalem a medicamento, vez que, sem o mesmo, a criança que dele necessita irá a óbito, já que não pode fazer uso de outro alimento ou substância”, explica o MP à Justiça.
    
Na ação, o MP pede que a Prefeitura de Marabá seja condenada a manter o regular fornecimento do composto de Hidrolisado (da marca solicitada nas prescrições médicas) enquanto perdurarem os diagnósticos médicos em questão. Caso não cumpra a determinação judicial, que os responsáveis paguem multa diária e pessoal de R$ 10.000,00, bem como a expedição de mandado de prisão em flagrante delito.

A reportagem do CORREIO DO TOCANTINS tentou falar ontem com o secretário de Saúde, Nilson Piedade, para saber quantas crianças estão sem receber o leite especial e qual o valor de cada lata e os motivos de o município não comprar o produto garantido por lei. Como não respondeu às ligações de ontem à tarde, Nilson Piedade deverá se manifestar sobre o caso em entrevista que ficou de conceder hoje, quinta-feira, a este Jornal.
O preço de uma lata do alimento hidrolisado em pó custa, em média, R$ 140,00, dependendo da marca. Com isso, multiplicando por 8 latas por mês para cada criança, dá uma média de R$ 1.120,00 por criança. (Ulisses Pompeu)

A Marabá que jamais quisemos 2


16/10/2012
 População começa a reagir contra a sujeira na cidade

A falha no serviço de coleta de lixo na cidade continua se agravando a cada semana e deixa a população mais preocupada e revoltada. Uma demonstração dessa revolta se deu na madrugada e na manhã do último domingo (14), quando moradores e comerciantes da Avenida Boa Esperança e vias transversais, no Bairro Liberdade, indignados, interditaram a via com sacos de lixo, muitos dos quais foram queimados no meio da rua.

O trânsito ficou fechado até por volta das 11h, quando apareceu uma caçamba da Secretaria Municipal de Obras, que recolheu boa parte dos detritos que obstruíam a avenida, cujo bloqueio iniciou por volta das 2h da madrugada.
Um dos manifestantes, Yuri Alves, disse ao CORREIO DO TOCANTINS que a população do bairro está indignada como o fato de que o lixo está tomando conta não só da Boa Esperança, mas de todas as ruas daquela área da cidade.

"Como não podemos fazer nada, resolvemos nos manifestar dessa maneira. Não podemos admitir que em Parauapebas, por exemplo, você ande nas ruas e não veja lixo acumulado. E aqui, na maior cidade da região e quarta do Pará, esteja desse jeito", desabafou Alves, arrematando: "Estamos aqui apenas exigindo os nossos direitos. Só espero que o próximo prefeito olhe por nós e não deixe acontecer mais isso".

Indignação
Outro morador da Boa Esperança, Francisco Rodrigues Oliveira Filho, ressaltou que  já fazia mais de uma semana que o lixo estava ali a ninguém ia recolhê-lo, levando risco de doenças a pessoas mais vulneráveis, como crianças e idosos.

"O prefeito está quase terminando seu mandado e ainda não fez nada por nós, aqui do Liberdade. Por onde se anda, em qualquer rua, é lixo para todo lado. Hoje ele manda uma equipezinha para cá, porque nós protestamos, mas amanhã, quando vocês [a Imprensa] não estiverem mais aqui, tudo fica como antes", disse o homem, exasperado.  
Oliveira Filho diz que a população só resolveu partir para o protesto radical porque, apesar de o slogan da administração ser "O povo governando", o povo não manda em nada. "Como não temos esses poder, pois só quem manda mesmo são ele [o prefeito] e os secretários, a nossa única saída é protestar fechando a rua a fim de chamar atenção para essa situação", desabafou.

Outros protestos
No Núcleo Pioneiro, moradores da Rua Sete de Junho também protestaram contra o acúmulo de lixo, porém de forma mais bem discreta que os da Boa Esperança. Na calada da noite de sábado (13), um monte de sacos de lixo serviu de base para uma placa com foto do prefeito, tendo abaixo uma inscrição com termo impublicável.
Na Rua Sérvulo Brito, Bairro Cidade Nova, moradores também se indignaram e colocaram os sacos de lixo amontoados no meio da via, como forma de protesto.   

Na rede social Facebook, marabaenses criaram a campanha"Ponha Lixo na Frente da Prefeitura", que, até o final da tarde de ontem (15), já tinha 58 compartilhamentos e  65 pessoas já haviam curtido.

Outro lado
Ouvido em um programa de uma rádio AM local, acerca do acúmulo de lixo em toda a cidade e da falha na coleta, o prefeito Maurino Magalhães de Lima (PR) responsabilizou a empresa Leão Ambiental, que mantém contrato com a prefeitura de Marabá para esse tipo de prestação de serviço.

"A Leão Ambiental está fazendo corpo mole", disse o gestor, acrescentando que a prefeitura passou a também realizar a coleta, com 14 caçambas nas ruas e, em breve, dois carros coletores, que, segundo ele, estão sendo recuperados para entrar em operação.
Contatada pelo CORREIO DO TOCANTINS, a Leão Ambiental, em nota  assinada por Marcos Assis, do setor de Comunicação da empresa, em Ribeirão Preto (SP), informa que a prestadora de serviços enfrenta dificuldades financeiras por causa do não pagamento dos serviços por parte da prefeitura, mas afirma que, apesar desse atraso, superior a oito meses, vem efetuando todos os esforços para manter os serviços de limpeza de acordo com ordem de serviço da Administração Pública, cumprindo suas obrigações contratuais".

A nota finaliza dizendo que "houve um acúmulo de resíduos durante o final da campanha eleitoral, porém a situação está sendo regularizada apesar da falta de pagamento".
Em seu comunicado, a Leão Ambiental não cita valores, mas, pelo que foi amplamente divulgado à época da assinatura do contrato, que a Prefeitura de Marabá pagaria R$ 1.800.000 mensalmente pela prestação dos serviços, a conta em atraso já estaria em R$ 14.400.000. (Reportagem: Josseli Carvalho e Eleutério Gomes)

A Marabá que jamais quisemos 1


18/10/2012
 TCM vê farra de plantões e de sobreavisos 

Uma comissão de inspeção do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) do Pará, composta pelos servidores Edimir de Souza Lima (técnico de Controle Externo), Cláudio Roberto Moreira Favacho (analista de Controle Externo) e Edmilson de Jesus Farias Rego (técnico de Controle Externo) realizou uma avaliação minuciosa dos gastos feitos pela Secretaria Municipal de Saúde de Marabá, objetivando atender solicitação do Ministério Público Estadual. Os trabalhos de inspeção foram realizados no período de 29 agosto a 6 de setembro último e o parecer vai publicado em primeiro mão pelo CORREIO DO TOCANTINS.

O primeiro problema apontado pelo TCM diz respeito à despesa com pessoal. Somente no exercício financeiro de 2011 e 1º quadrimestre de 2012 a folha de pagamento consumiu aproximadamente 70% dos recursos da saúde, percentual considerado elevado, pois restam apenas 30% para aquisição de medicamentos, material técnico hospitalar e equipamentos, além de manutenção predial e veicular, combustível, tarifas de água, energia e telefone, dentre outras.

A margem de redução das despesas com pessoal encontra-se principalmente nas despesas com pessoal comissionado e temporários, que são aqueles que não têm estabilidade no serviço público e vínculo efetivo com a administração, sendo que a referida despesa alcançou o total de R$ 4.631.912,71, ou seja 21,71% do total despendido com os servidores efetivos, no período de janeiro a julho de 2012.

Muitos plantões
Os técnicos do TCM verificaram que os gastos com remuneração de pessoal vêm apresentando, no exercício corrente, tendência de aumento mensal, assim como os gastos com plantão e sobreaviso representaram 41,74% do total da folha de pagamento de julho de 2012.
“Constatou-se que alguns servidores vêm realizando diversos plantões e sobreavisos e, apesar da legislação municipal não limitar os quantitativos mensais a serem realizados, existe o limite razoável de carga horária a ser cumprida por servidores, uma vez que além da jornada de plantão/sobreaviso, o profissional deve ainda cumprir sua jornada normal de trabalho. A referida carga horária excessiva sobrecarrega os profissionais de saúde, comprometendo a qualidade do atendimento e aumentando a possibilidade da ocorrência de erros”, adverte a comissão do Tribunal de Contas.

A equipe do TCM lembrou que a Lei Estadual nº 6.106/98, que trata das Gratificações de Plantão e Sobreaviso no âmbito estadual, traça algumas características para a execução dos serviços por meio dos regimes especiais de trabalho, observando que o limite mensal para um servidor é de 10 plantões ou então 15 sobreavisos. Cada plantão com carga horária de 12 horas de serviço e com intervalo mínimo de 12 horas entre dois plantões. “Outro ponto essencial é que não existe controle efetivo da frequência dos servidores, tanto no cumprimento da carga horária normal quanto na de plantão, de modo que possibilita a ocorrência de desvios no cumprimento da carga horária de trabalho”, ressaltam eles em seu parecer.

Para os técnicos do TCM, há falta de controle da administração do hospital em relação aos horários de entrada e saída de servidores, inclusive dos médicos, sendo um dos pontos de polêmica entre administração e médicos as supostas ocorrências em que o médico termina os 16 atendimentos em menos de quatro horas e dá por encerrado o período de trabalho, assim como há polêmica no que diz respeito à apuração do número exato de plantões realizados por cada médico e à possível ocorrência de faltas não registradas.

A reportagem do CORREIO DO TOCANTINS contatou o secretário municipal de Saúde, Nilson da Costa Piedade, para saber se já estão sendo adotadas as recomendações do TCM. Ele disse que o relatório dos técnicos do Tribunal tinha sido passado direto para o Departamento de Auditoria. Nilson pediu para dar sua versão sobre o relatório hoje, quinta-feira, o que foi aceito pelo Jornal. Com isso, a entrevista com ele será publicada na próxima edição deste CT. (Ulisses Pompeu)

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Lá vem merda!...



Depois do mensalão, vem aí a censura...


Este é José Guimarães
O deputado federal José Guimarães (PT-CE), irmão do réu do mensalão José Genoino, lançou uma ameaça por vídeo:

“Passadas as eleições, nós do PT vamos tomar uma medida quer queiram, quer não queiram. É a regulamentação da questão da comunicação no país. Vamos ter que enfrentar esse debate porque foi além do limite. Temos que mobilizar a militância, fazer um apelo aos “democratas” deste país porque a mídia não pode ser partido político”. “Temos que reagir à altura a essa ação da elite brasileira, de setores da mídia brasileira que querem interditar o projeto vitorioso do PT.” ...
Pela tosca ética petista, falar bem deles é exercício da liberdade; criticá-los é prática golpista que precisa ser censurada, com leis condenatórias e multas contra os adversários e inimigos.

Veja aqui: http://www.alertatotal.net/

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG - 
O deputado José Guimarães vem a ser justamente aquele parlamentar cujo assessor foi preso no aeroporto com uma pasta de dinheiro vivo e 100 mil dólares na cueca, se não me falha a memória. Aliás, recordar é viver.
 Por: Adriano Magalhães
Fonte: Tribuna da Internet

MÉDICOS FAZEM CIRURGIA USANDO LANTERNA DE CELULAR

No Resto do Iceberg

Chagas Filho - Jornal Opinião

Quando a gente pensa que a saúde em Marabá já chegou ao fundo do poço, acaba descobrindo que o buraco é ainda mais embaixo.
Além da falta de medicamentos e de material; falta de alimentação para pacientes e funcionários das casas de saúde; falta também de pagamento dos plantões dos médicos e demais profissionais, coisa muito pior está acontecendo.
Uma equipe médica que fazia cirurgia no Hospital Municipal de Marabá (HMM), teve de terminar o procedimento usando a lanterna de um aparelho celular, porque o gerador de energia da casa de saúde não está funcionando e faltou energia na hora da cirurgia.

Foto ilustração
O médico Rodolfo Amoury, do Sindicato dos Médicos do Pará em Marabá, confirma que isso realmente ocorreu. Segundo ele, isso é uma falta de respeito com o paciente e com os profissionais médicos; e também mostra que a situaçãoestá ficando cada vez pior na saúde em Marabá.
Com relação ao problema dos plantões, que estão atrasados desde o dia 21 de julho, os médicos e outros profissionais estão pensando em não fazer mais plantões.
O jornal tentou contato, por telefone, com a Secretaria Municipal de Saúde (CMS), para falar sobre o assunto, mas não houve resposta.

Compra de votos em Palestina do Pará

No Blog do Cara Feia (Nilson Santos)

Tem fedentina no ar e não tem nada a ver com a poluição do curtume do JBS, nem com o verdadeiro lixão que se transformou as ruas de Marabá por conta da incompetência da quase finda administração de Maurino Magalhães.
Esse odor mau cheiroso está vindo do minúsculo município de Palestina do Pará, situado a 110 quilômetros de Marabá.
Ali, na fronteira com o rio Araguaia, são cada vez mais fortes as evidências de que as eleições municipais do último dia 7 foram recheadas de maracutaia.
E das grossas.
Consta, segundo denúncias que já pousaram na mesa da Promotoria e Justiça Eleitoral, respectivamente, que a tucana Maria Ribeiro só se reelegeu mediante a escancarada compra de votos.
Os mais assediados foram os pequenos agricultores que integram os projetos de assentamentos do município.
O pôster esteve pessoalmente naquela região, para conferir de perto o tamanho da bandalheira.
Teve de tudo.
Trator da prefeitura para abertura de açudes e derrubada de mata, visando o plantio de roças.
Um dos pequenos produtores foi aquinhoado com sacas de cimento, areia e até pedreiros, pagos pela prefeitura, para “uma ajudinha” na reforma que o colono vem fazendo na casa dele.
Barganha pelos votos em favor da coligação “A Vez do Povo Continua”.
Está tudo devidamente documentado através de imagens e sonoras (gravações de áudio).
O principal prejudicado com toda essa maracutaia, Walciney Ferreira Gomes (PMDB), da coligação “Palestina de Volta ao Progresso”, já entrou com recurso através de seus advogados.
É possível que as eleições de Palestina do Pará sejam anuladas.
Em assim ocorrendo, será marcada uma data para um novo pleito naquele município. 
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Nota de Quaradouro:
A denúncia, com entrevista de prejudicados e denunciantes, foi ao ar nesta terça-feira às 13h00 no programa televisivo MARABÁ AGORA, pela TV-Eldorado, canal 7/SBT.

 

Greve na Celpa

No Parsifal Pontes



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Os funcionários da Rede Celpa se declararam, a partir dessa manhã (16), em greve por tempo indeterminado (isso é muito tempo), desde que a empresa não se manifestou a respeito do pagamento do PLR (Participação nos Lucros e Resultados).
Segundo o presidente do Sindicato dos Urbanitários do Pará, Ronaldo Romeiro, os serviços essenciais serão mantidos.
Causa espécie que a Celpa, em franco estado falimentar, encontre algum resquício de lucro ou resultado para distribuir, mas, segundo ainda Romeiro, o “Grupo Rede já pagou a PLR de outras concessionárias que estão sob intervenção.”.
Aí está mais uma caixa preta a ser desvelada: como uma empresa que estoca uma dívida de mais de R$ 3 bilhões, inclusive se apropriando criminosamente de ICMS do Estado, pode contabilmente apresentar lucros e resultados financeiros positivos?

Alepa aprova autorizações de empréstimos

No Parsifal Pontes


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Após procrastinações e proposição de emendas aos pedidos de autorizações de empréstimos que somam quase R$ 2 bilhões ao Governo do Estado, a Alepa aprovou hoje (16) a totalidade das autorizações.
> PT retirou emendas
A surpresa ficou por conta do Partido dos Trabalhadores que, depois de uma conversa com o governador Simão Jatene (PSDB), abriu mão da discussão e retirou todas as emendas antes propostas, que visavam, no discurso do próprio PT, e dos demais deputados, “tornar mais justa a distribuição espacial dos investimentos.”.
> Discussão substancial renunciada
A discussão de fundo, o estoque da dívida do Estado, foi posta ao largo e substituída pela realidade formal de que o Pará está aquém da sua capacidade de endividamento, podendo, portando, alongar o estoque do débito.
O secretário de Planejamento do Estado, em reunião com os deputados, cometeu um confesso que, se analisado de forma dérmica, demonstra a situação da dívida do Pará: afirmou ele que nos dois meses anteriores a sua fala, o comprometimento da arrecadação líquida com pagamento de dívidas foi de “apenas” 5%.
Um Estado cuja capacidade de investimento da arrecadação líquida (pela leitura dos últimos 4 orçamentos) é de meros 4%, o comprometimento de 5% com liquidação de parcelas de endividamento não é índice de saúde financeira e sim intervalo de compressão fiscal.
>Legislação permite endividamento inconsequente
Mas, como a legislação permite o avanço de um percentual bem maior de comprometimento do Orçamento com endividamento, pouco caso se faz com os cálculos atuariais da capacidade de pagamento.
Se a própria Previdência Social vira os ombros para cálculos atuariais por que águas um Estado como o Pará, cuja capacidade de investimento só pode ser carenada contraindo dívidas, vai se preocupar com o pagamento delas?
> Deus ajude os herdeiros das dívidas
Estamos no presente. E há aqueles que opinam que apenas esse momento importa. O futuro a Deus pertence, e, no caso em tela, que Deus ajude quem estiver dentro de casa quando o cobrador bater à porta. É evidente que terão, os herdeiros do débito, a desculpa de afirmar que devem e não negam, mas pagam quando puderem.
Se é assim, que venham mais bilhões, pois a capacidade de endividamento ainda comporta.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Duplicação da Transamazônica sofre reparos

No Barrancas do Itacaiúnas


Obra já apresenta fissuras

Operários da CMT consertam rachaduras no terceiro viaduto 


Ainda não foi concluída totalmente e a obra já passa por reparos. Trata-se da Duplicação da Transamazônica, perímetro urbano de Marabá.
Ontem pela manhã uma equipe de trabalhadores esteve consertando rachaduras no terceiro viaduto.
A medida seria para evitar que tais rachaduras aumentassem. Tal reparo levanta dúvidas quanto à qualidade do trabalho. 

Marabá: PMN quer fazer reviravolta na eleição proporcional

No Terra do Nunca


Engana-se quem pensa que a eleição para vereador já está definida em Marabá. O PMN ainda não desistiu e ficou de entrar a qualquer momento com uma ação na Justiça Eleitoral, pedindo a nulidade dos votos do candidato Antônio da Ótica (PR), preso em flagrante sob acusação de crime eleitoral. Caso essa ação prospere, o candidato mais bem votado do PMN, o apresentador de TV Nonato Dourado, seria eleito vereador.
A explicação é simples: com a nulidade dos votos de Antônio da Ótica, diminuem os números de votos válidos e consequentemente o coeficiente eleitoral de Marabá cai de 5.325 para 5.291 (aproximadamente).
Com isso, o PMN consegue atingir o coeficiente e emplacar seu candidato mais bem votado, Nonato Dourado. Isso poderia complicar a vida da vereadora Irismar Sampaio (PR), segunda mais bem votada do partido, que perderia os 706 votos de Antônio da Ótica, os quais ajudaram a eleger Irismar.
Por telefone, o presidente do Diretório Municipal do PMN em Marabá, advogado Félix Marinho, confirma que houve um flagrante de capitação ilícita de votos, por parte de Antônio da Ótica. “Ou seja: há grande indício de compra de votos”, completa.
Félix Marinho disse também que já existe jurisprudência sobre o assunto no País: “Alguns tribunais têm entendido que nesse aspecto há nulidade dos votos e havendo nulidade o PMN entende que o coeficiente baixa um pouco e isso permite que o candidato Nonato Dourado pode entrar nessa vaga”.
Procurado pela reportagem, o candidato Nonato Dourado preferiu não comentar o caso, declarando apenas que o partido já tomou as providências e que caberá à Justiça Eleitoral analisar as provas apresentadas.
A Justiça Eleitoral tem até o próximo dia 17 de dezembro para analisar todas essas questões relativas à eleição.

Entenda o caso de Antônio da Ótica
No dia 4 de outubro (há três dias da eleição), por meio de uma denúncia anônima, a Polícia Federal encontrou eleitores numa casa na Folha 6, que estariam recebendo consultas oftalmológicas e óculos de grau em troca de votos.
Na ocasião, o vereador Antônio da Ótica e a esposa dele foram presos em flagrante e tiveram de pagar fiança para serem liberados."
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Evidentemente, isso vai melhorar 150% a qualidade do quadro de vereadores... 

Libertados advogado e trabalhadores presos em Serra Pelada


A Juíza Eline Salgado concedeu a liberdade provisória do advogado Rodrigo Maia Ribeiro e mais 6 trabalhadores que se encontravam presos desde o dia 28 de agosto, em razão de conflitos ocorridos na vila de Serra Pelada, Curionópolis (PA).
Segundo nota da Comissão Pastoral da Terra (CPT – Marabá), as famílias estavam interditando a estrada que dá acesso à vila, exigindo a negociação de uma pauta de reivindicações dos moradores. Mesmo, concordando e desobstruindo a estrada, a Polícia Militar agrediu os manifestantes com tiros de balas de borracha, bombas de gás e espancamento de alguns moradores.
Como forma de protesto contra a violência da polícia, os moradores destruíram o escritório de uma empresa que presta serviço para a VALE em Serra Pelada. A polícia efetuou então a prisão do advogado Rodrigo Maia, que assessorava juridicamente as famílias, e mais 6 trabalhadores da Vila. 
Contra a decisão da juíza, o advogado Arnaldo Júnior, ingressou com HC perante o TJPA. O pedido de liminar, no entanto, foi indeferido. A OAB Pará, ingressou então com pedido de reconsideração e o Tribunal determinou que o advogado fosse colocado em sala de estado maior ou em prisão domiciliar.
Na última quarta-feira, a juíza entendeu que não havia mais razões para manter a prisão do advogado e dos trabalhadores e concedeu a liberdade provisória para todos eles.

Morte lenta: a prolongada agonia do Águia de Galvão

No Diário do Pará


Águia empata com o LEC e se mantém na 7ª posição

Águia e Luverdense-MT empataram em 2 a 2 na noite deste domingo (14), no estádio Zinho Oliveira, em Marabá, sudeste paraense. A partida foi válida pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série C. 
O primeiro tempo foi bem movimentado, mas o placar só foi inaugurado aos 36 minutos. Após cobrança de escanteio, o zagueiro Zé Roberto subiu e escorou de cabeça para o fundo do gol. Logo depois, aos 42 minutos, o Azulão conseguiu o empate. Flamel passou por dois marcadores e tocou para Juliano, na entrada da área, bater na saída do goleiro Willian Alves. O time marabaense ainda teve a chance de virar aos 45 minutos, mas o goleiro do LEC fez boa defesa.
Na etapa final, o Luverdense-MT fez o segundo gol logo aos oito minutos. Tiago Garça cobrou falta da entrada da área, sem chances para o goleiro Marcelo Cruz. O técnico João Galvão colocou Danilo Galvão no lugar de Diogo e Marquinhos Marabá para substituir Branco e armou a equipe no 4-3-3. As mudanças tiveram efeito e o Águia empatou novamente aos 25 minutos, com Wando. Os times ainda tiveram algumas oportunidades, mas ninguém conseguiu fazer o terceiro.
O resultado não era o esperado e manteve o Águia de Marabá apenas na 7ª posição do grupo A, com 19 pontos. Se vencesse, o Azulão ia para a 4ª colocação e deixaria o Paysandu fora do G4. O time de Lucas do Rio Verde (MT) está com 34 pts e acabou por perder a liderança da chave para o Fortaleza-CE, que chegou a 35 após a vitória contra o Santa Cruz-PE, no sábado (13).
O representante do Sudeste paraense joga com o Treze-PB no próximo domingo (21), às 17 horas, em Campina Grande (PB). Já o LEC enfrenta o Santa Cruz-PE, em Recife, no sábado (20), às 16h.(DOL)

Vendo o minério passar

No Parsifal Pontes

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"Devido às regras que reduzem o IPI de veículos cuja fabricação de peças é parcialmente feita no Brasil, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio estima que 11 montadoras avaliam instalar fábricas no país.
O movimento, se efetivado, poderá resultar na geração de mais de 30 mil empregos e investimentos de mais de R$ 44 bilhões até 2015.
> Americanas, alemãs, tailandesas e chinesas
Algumas montadoras já estão no Brasil e pretendem ampliar as plantas. Outras negociam a instalação com governos estaduais.
A Toyota, Nissan, Hyundai, Chery, JAC e Volvo pretendem investir R$ 6,5 bilhões até 2014. A Foton Motors está em tratativas com o governo da Bahia e prevê investir mais de R$ 2 bilhões até 2017. A Shacman negocia com o governo de Pernambuco investimentos de R$ 1 bilhão em uma planta. A Shiyan Yunlihong já assinou protocolo de intenções com o governo gaúcho para investir R$ 1 bilhão.
A BMW e a Land Rover discutem em suas respectivas diretorias a instalação de montadoras no Brasil. Da mesma forma as chinesas BYD, Geely, SAIC, Chang Na, Great Wall e Sinotruck.
> Nada no Pará?
Escrevo isso como um alerta às autoridades paraenses: vão atrás de alguma para oferecer um cafezinho, ou preferem ficar, à janela, vendo o o minério passar?"
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Quando ouço falar em "autoridades paraenses", dá-me crise de riso...