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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

União quer R$ 30 mi da Câmara de Marabá


A Justiça Federal intimou a Câmara Municipal para manifestar-se no processo de execução fiscal que lhe move a União, no valor de R$ 39.872.798,34 relativos a recolhimentos previdenciários não realizados de 1985 a 1990. Nesse período, foram presidentes da Casa: Onias Ferreira Dias (85/86); Antonio Cabeludo (87/88) e Miguelito Gomes (89/90).
A vereadora Júlia Rosa diz que a responsabilidade desse não pagamento cabe à União dos Vereadores do Brasil (UVB) que, à época, informou que os vereadores estavam isentos do recolhimento das contribuições previdenciárias.
A execução fiscal proposta 22 anos após a consolidação do débito causa estranheza entre advogados.  É que em junho de 2008, os ministros do Supremo Tribunal Federal julgaram inconstitucional os artigos 45 e 46 da Lei Ordinária 8.212/91, que trata do prazo de prescrição para cobrança de débitos previdenciários. No entendimento dos ministros, a dilatação do prazo para prescrição das dívidas previdenciárias só poderia ter sido feita por meio de uma lei complementar, com força para alterar a Constituição Federal. Com isso, dívidas previdenciárias só podem ser cobradas retroativamente a cinco anos, como ocorre com os demais tributos federais, e não mais aos 10 anos estipulados pela Lei 8.212, editada em 1991.

Pobre Liberdade


Vereador eleito Adelmo Azevedo ainda nem tomou posse e já estaria aprontando no bairro da Liberdade onde estaria ameaçando construir uma “lanchonete” no meio da praça do bairro. Segundo uma fonte, Azevedo já seria proprietário do espaço construído pelo falecido André Barbosa em frente ao Supermercado Alvorada (hoje Rede Valor), para abrigar um posto da Polícia Militar.
“Efetivamente, diz a fonte, durante algum tempo ali deram plantão alguns PMs, mas logo depois o negócio se transformou em botequim, inclusive com fechamento parcial da praça para animados pagodes noturnos em que se comprava ingresso.”
Outro cidadão estaria ameaçando construir, com apoio de outro vereador diplomado, um estacionamento em frente ao seu comércio, fechando parte da Avenida Adelina. 

Indenização

A juíza da 3ª Vara, Aldecy Pissolatti, determinou o bloqueio de R$ 277.777,77 em contas da prefeitura para pagamento do comerciante Valmir Matos Pereira, referente à parcela da desapropriação do Km-07, vencida desde novembro recente.

Como se recorda, o prefeito Maurino Magalhães celebrou acordo com Matos Pereira para quitar os R$ 13 milhões devidos pelo terreno da seguinte forma: 1ª parcela de R$ 1,5 milhão até 30 de setembro de 2011; 3 parcelas sucessivas de R$ 500 mil até dezembro do ano passado, e mais R$ 10 milhões em 36 parcelas (três anos do governo que aí vem) de R$ 277.777,77 mensais.
No pedido de execução, o empresário queria, também, o pagamento antecipado da prestação de dezembro não findo, o que a juíza denegou. Uma fonte do governo disse que o dinheiro de novembro já foi inclusive retirado de conta com recursos vinculados à Saúde.

Premiação


O jornalista santareno Lucio Flávio Pinto recebeu, semana passada no Rio de Janeiro, o Prêmio Imprensa Estrangeira de 2012,  criado desde 1989 pela Associação dos Correspondentes da Imprensa Estrangeira no Brasil, e concedido “ao jornalista brasileiro que mais se tenha destacado no ano”.
Lúcio foi o primeiro jornalista da Amazônia a ser agraciado. E não se isentou de uma casquinha:
“Talvez tenha sido a primeira vez que os clientes da ORM Cabo, que retransmite o programa em Belém do Pará, onde moro, me tenham visto no ar. Verão de novo? Se depender dos donos da TV a cabo, não. Meu nome não pode aparecer nos seus veículos de comunicação. Mesmo que meu Jornal Pessoal divulgue fatos de inquestionável interesse público, os profissionais do império de comunicações da família Maiorana são obrigados a me ignorar.
Não é uma atitude sensata, além de entrar em contradição com a linha editorial que a Rede Globo tem procurado adotar e estimular que seja seguida pelos seus afiliados, como o grupo Liberal no Pará. Mas pelo menos os temas deviam ser retirados desse índex medieval. O resultado dessa cegueira imposta é que não só os brasileiros não conhecem a Amazônia: ela também é uma incógnita para os seus próprios habitantes. A imprensa não se presta ao trabalho de fazer a apresentação.
Ver jornalista do porte de Lucas Mendes se interessar, a partir de Nova York, pelo que faz um repórter do front amazônico, dá uma sensação ao mesmo tempo estranha e reconfortadora. Confirma uma noção que às vezes se torna fantasiosa: de que o mundo gira e a Lusitana roda independentemente dos que se consideram donos da maior fronteira dos recursos naturais do planeta, como se fossem senhores feudais, de baraço e cutelo, com direito sobre a vida e a morte, a fala e o silêncio, o pensamento e o vazio.
Ainda bem que o mundo é maior – e mais atento”.

Eu mereço


Mimoso recado que me enviaram por celular:
“Salve Jorge”, o nome da nova novela da Globo, é a forma de saudação a um Orixá, que também é conhecido como “Ogum” no candomblé, na umbanda e na quimbanda. Ou seja, toda vez que alguém proninciar o nome desta novela estará saudando um Demônio. Anuncie para que o povo não se contamina com essa magia”.
Pois é... Não bastasse a novela da Inglória Pires, como diz Zé Simão, ser uma droga, ainda tenho que ser vítima desse fundamentalismo evangélico...

Minha professora


Entre as personagens inesquecíveis da minha infância está a professor a Elza Marinho, filha de Pedro Marinho de Oliveira, por duas vezes o melhor prefeito que Marabá já teve. Ela tinha um sorriso suave e nunca a ouvi sequer levantar a voz para qualquer um dos cerca de 30 alunos na minha turma no Grupo Escolar Municipal.
Quando necessário, levava para casa o espécimen pouco comportado, e o fazia encher laudas infindáveis de papel almaço com a frase “devo me comportar na escola”. O moleque ficava de calo no dedo, de tanto escrever, confinado sozinho na sala de jantar. Esta a sua reprimenda. A partir daí, ninguém nunca repetia a dose do mau comportamento.
Na quarta-feira 19 li em jornal que minha professora morreu em São Paulo e seu corpo seria sepultado nessa data em Belém. Então, bateu-me a nostalgia de que estamos cada vez mais pobres nesta cidade sem memória, onde são raras as ruas e raros os prédios públicos com nome se professoras e professores que deram sua vida para nos fazer menos bárbaros.

Viver é isso!


O pensamento vivo de Oscar de Niemeyer, falecido dia 05 de dezembro, aos 105 anos de idade:
* Ganhei um convite para ver o filme da Bruna Surfistinha. Espero que seja mesmo um filme sobre surf. O filme da Bruna Surfistinha é uma apologia ao baixo meretrício e aos mais baixos instintos humanos. Mas pelo menos rolou uns peitinhos.
* Meu médico me proibiu de tomar vinho todos os dias. Sorte que ele não falou nada sobre Smirnoff Ice.
* Fui convidado para ver o pessoal do Comédia em Pé. Só não vou porque minha artrite não deixa ficar em pé muito tempo.
* A quem interessar possa: eu não estive presente na fundação de São Paulo há 457 anos. Na verdade eu não fui nem convidado.
* Existem apenas dois segredos para manter a lucidez na minha idade: o primeiro é manter a memória em dia. O segundo eu não me lembro.
* Projetar Brasília para os políticos que vocês colocaram lá foi como criar um lindo vaso de flores pra vocês usarem como pinico.
* Perto de mim Justin Bieber ainda é um espermatozóide.
* O frevo foi criado há 104 anos. Ou seja: só tive um ano de sossego desse pessoal pulando de guarda-chuvinha.
* Queria muito encontrar um emprego vitalício. Só pra garantir o futuro, sabe… Andei Comprando apostilas para Concurso do Banco do Brasil. Não quero viver de arquitetura o resto da vida.

biblioteca pública pra que?


A diretoria da EMEF José Vergolino enviou “Nota de Esclarecimento” sobre meu artigo “Inovação educacional” da semana passada, sobre o fim melancólico da Biblioteca Ilan Jadão, ali instalada há pelo menos dez ou 12 anos.
Dizem a diretora Aparecida Noceti, sua vice Lucília Nascimento e a coordenadora pedagógica Nilva Gomes, que no decorrer desses anos “não foram mais designados funcionários para trabalharem no local e a biblioteca ficou fechada. O acervo de livros, que há muito tempo estava defasado e se deteriorando sem que o órgão responsável tomasse qualquer providência quanto ao funcionamento da biblioteca e a manutenção e reposição de novos  livros. Como a biblioteca foi “esquecida” pelo órgão responsável e era impossível deixá-la aberta por falta de funcionários o local, a equipe gestora decidiu utilizar o espaço como sala de leitura, onde a professora sempre tinha que levar os livros comprados com recursos do PDE e  PDDE. Isso ocorreu desde i segundo semestre de 2011 e todo o ano letivo de 2012”.
E prossegue: “Os novos livros comprados pela escola estavam todos armazenados na sala dos professores por falta de espaço e estantes adequadas, por isso a direção solicitou que o espaço destinada a uma “biblioteca sem funcionamento” fosse desocupado para dar lugar a uma sala de leitura da própria escola equipada com recursos destinados à educação”.
Depois de tentar explicar o inexplicável – o fechamento da biblioteca pública por absoluto descompromisso com a coletividade e sua suposta “privatização” para a “comunidade escolar” – a “equipe gestora” (como se autointitula a diretoria da escola) arremete furiosamente contra o jornalista:
“A direção da escola esclarece ainda que não foi procurada pelo colunista Ademir Braz para conferir a veracidade das informações que ele recebeu. O artigo é mentiroso quando diz que os livros não foram encaixotados. Todos os livros foram encaixotados pela escola e um funcionário da FCCM, responsável pelo recolhimento dos exemplares, decidiu retirá-los das caixas, por conta própria, alegando estar sozinho e não ter condições físicas de carregar as mesmas para o veículo. O objetivo da escola é ter uma sala de leitura que atenda a comunidade escolar com livros novos e um profissional capacitado no local. Isto sim é inovação educacional.
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Gente, eu estou perplexo! Primeiro, os documentos que tenho são cópias dsa correspondências da “equipe gestora”  para o secretário de Educação e deste para a Casa da Cultura. São, portanto, papéis oficiais, o que dispensa qualquer consulta a quem os produziu e remeteu.
Dizer que o artigo é “mentiroso” é outro despautério. A informação obtida junto às fontes confiáveis diz que os livros foram jogados de qualquer forma no caminhão e assim entregues à Casa da Cultura, que há dez ou mais anos nada tinha a ver com bibliotecas públicas, de fato criadas por ela mas dela separadas na gestão de Geraldo Veloso e submetidas à secretaria de Cultura.
Se a “equipe gestora” der um pulinho à Fundação pode ser que ainda encontre os livros do jeito que lá chegaram: uma lástima.
Interessante a história de que a escola fechou a biblioteca pública, mas abriu sua sala de leitura particular “com livros e um profissional capacitado”. Ou seja: a quizília era mesmo com a biblioteca destinada ao público externo.
O resto é conversa fiada, nada interessante à inovação educacional. 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O escritor marabaense Abílio Pacheco manda lembranças:

Minha alma disporei em cantos


Abilio Pacheco - Revista do Difere - ISSN 2179 6505, v. 2, n. 3, ago/2012
apacheco@ufpa.br


Quando sigo por estas ruas, ouço a voz e a voz do poeta. A voz dos versos do mesmo modo como “retinem nos ouvidos pás e gritos”1 e a voz do próprio pagão ora “imerso nas coisas deste e dos outros mundos”2 , ora caminhando ao meu lado na Velha Marabá.
Não sei o que me levou aquele fim de manhã para a rua Sete de Junho e de lá caminhei meio ao léu até a Bartolomeu Igreja. E a Cidade Velha era-me este espaço morto como uma língua morta. Era-me um espaço de memória de outros, mas – não sei como – de mim. Como o latim, o Núcleo Pioneiro e seus bairros  – “Santa Rosa,  Jureminha,  Alto-do-Bode, Cabelo Seco”3 – eram-me completely  unheimlich. Reconhecidamente íntimo. Externamente familiar.
E eu seguia – Dante guiado por Virgílio – guiado por Ademir. Chegando já à Bartolomeu Igreja: “aqui era um puteiro, aqui era puteiro, aqui era puteiro...” dizia-me apontando uma e outra casa. “Eu saia porre de um e porre caía no outro”.
Não custou sua fala me trazer à tona os versos em que lamenta o destino inexorável dos meninos da região: e eles “serão juquireiro castanheiro lavrador presos de correição”4 e das meninas que nada serão senão “flores da terra” “na valsa do deus dará”, “sono sem sonho”5.
Cristalizado. Fossilizado... era um tempo de casas de tolerância tão perto uma da outra. Mas no meu mapa essas casas: o Cajueiro, o Copa, a Viúva, a Índia e a Piscina eram distantes entre si. Ficavam na Folha 21, na Folha 15, na Folha 16, no Belo Horizonte, Transamazônica... nenhum na Velha Marabá.
Ouço o poeta me dizer do romance que escreve em que a terra é coisa medieva. Assusto-me com sua certeza sobre os modos e os meios de produção na região. Assombro-me com aquilo que desconheço e que deveria conhecer, mas que de fato vejo... Mas calo.
Calo, não calando e aborrecendo-me. Vivo (vive-se) entre “fardos e farpas, agravos e adagas”. Em águas terçãs, impregnados pele e pelos, unhas e dentes, olhos e lágrimas, ouvidos e gritos “e a mão em chaga viva tece de urtigas / um manto sob o céu de pássaros e bruxas”. A cidade é ainda cheia de meninos sombrios, cães sem dono, cantores e poetas.
A vontade é a de sair aos gritos em versos alardeantes amorosos e politizados, como se a palavra fosse pão, água, vinho, festa e ar. A palavra modificadora da vida ordinária do operário e do cidadão vizinho.
Não sei como encerrou-se minha caminhada ao lado do poeta. Creio mesmo que nunca cessou.
Saímos da Bartolomeu Igreja. Entramos na Antônio Maia... E estamos ainda lado a lado nesta vida de versos e sonhos pela cidade. Nós que por ela reciprocamente “morremos todos os dias”.
Eu pouco “sei disperso neste coração legado às ventanias”, mas sei mesmo que vagamente da “negra noite acumulada na boca entre versos” de Ademir Braz.

Observação:
Este texto é um exercício de tradução recriativa ou transcriação a partir do poema Minha Cidade, Minha Vida, do escritor marabaense Ademir Braz. O texto de chegada procurou lançar mão de elementos do texto de partida com o intuito de também acrescentar experiência e afetos nossos sobre a cidade, objeto do poema. A intenção foi de aproveitar elementos da poesia de Ademir (deste e de outros poemas) para fazer um ensaio de prosa poética, efetuando uma certa tradução da força afetiva do poema, fazendo uso dos elementos composicionais do mesmo, de modo a tocar (como afirma Walter Benjamim sobre a tradução) o original, mas também enxertando no texto elementos de nossa própria experiência de leitura da cidade e de nossa relação afetiva com a mesma, traduzindo mas mesclando lirismo de dois sujeitos amantes de Marabá.
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1 Do poema “Águas de passagem”, In: Braz, Ademir. Rebanho de Pedras (Rebanho de Pedras & Esta Terra). Marabá: Grafecort, 2003. p. 81.
2 Do poema “Minha cidade, minha vida”, In: Braz, Ademir. Rebanho de Pedras (Rebanho de Pedras & Esta Terra). Marabá: Grafecort, 2003. pp. 25-7.
3 Do texto “A Terra Mesopotâmica do Sol ou guia nostálgico para o nada”. , In: Braz, Ademir. Esta Terra (Rebanho de Pedras & Esta Terra). Marabá: Grafecort, 2003. p. 149.
4 Do poema “O Burocrata espia à janela”, In: Braz, Ademir. Esta Terra (Rebanho de Pedras & Esta Terra). Marabá: Grafecort, 2003. pp. 125-6.
5 Do poema “Flor da terra”, In: Braz, Ademir. Esta Terra (Rebanho de Pedras & Esta Terra). Marabá: Grafecort, 2003. p. 127.
6 Do poema “Minha cidade, minha vida”. In: Braz, Ademir. Rebanho de Pedras (Rebanho de Pedras & Esta Terra). Marabá:
Grafecort, 2003. pp. 25-7.
7 Idem.
8 Idem.
9 Idem.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Música para ouvidos corintianos

Derrota para Corinthians amplia inferno do Chelsea

Por Alastair Himmer
YOKOHAMA, Japão, 17 Dez (Reuters) - Perder um título pode ser algo visto como um infortúnio, mas desperdiçar quatro chances em quatro meses, como aconteceu com o Chelsea, já parece desleixo.
O time já havia sido derrotado na Supercopa da Inglaterra e na Supercopa da Uefa, e neste mês se tornou o primeiro atual campeão a ser eliminado na fase de grupos da Liga dos Campeões.
No domingo veio o quarto fracasso, contra o Corinthians, na final do Mundial de Clubes, em Yokohama, no Japão. O time também está 13 pontos atrás do Manchester United, líder do Campeonato Inglês.
"(O Japão) é muito longe para virmos perder", disse Frank Lampard a jornalistas depois de uma partida em que o Chelsea dominou até os 15 minutos do segundo tempo, mas parou nas mãos do goleiro Cássio.
"Não aproveitamos as nossas chances, e demos um gol. Esse torneio era significativo para nós desde o minuto em que embarcamos para cá. É uma grande frustração", acrescentou.
O gol que deu o bicampeonato mundial ao Corinthians saiu aos 23 minutos do segundo tempo, numa cabeçada de Paolo Guerrero dentro da pequena área, aproveitando bola espirrada pelo zagueiro Gary Cahill após chute de Danilo.
Os jogadores do Chelsea desabaram no gramado após o apito final. O zagueiro brasileiro David Luiz, chorando, foi consolado pelos colegas.
O técnico interino do Chelsea, Rafael Benítez, buscou consolo na atuação de Fernando Torres, que havia marcado cinco gols em três jogos anteriores, depois de ficar afastado por lesão.
"Fernando teve as chances. Ele marcou um gol que foi anulado (por impedimento). Ele tem de aproveitar essas chances numa final, porque não é fácil criar muitas delas em jogos assim. Se você tem duas ou três, você precisa marcar. Mas pelo menos ele estava ganhando muitas bolas no alto, e dava para ver que fisicamente ele está melhorando."
Na quarta-feira, após viajar 10 mil quilômetros de volta para casa, o Chelsea enfrenta o Leeds United pelo Campeonato Inglês.

Eleitos de Marabá e Ipixuna serão diplomados amanhã

No Terra do Nunca:


Nesta terça-feira (18), às 18 horas, acontece a  diplomação dos candidatos eleitos em Marabá e Nova Ipixuna. A diplomação será na sede da Câmara Municipal de Marabá. Mas, apesar da bonita cerimônia, nem tudo são flores. Alguns dos eleitos ainda estão com os mandatos em risco. Isso ocorre porque alguns tiveram as contas  rejeitadas ou aprovadas com ressalvas e podem ter problemas futuros com a Justiça Eleitoral. 
Além disso, alguns deles ainda podem ter o diploma cassado, pois existem ações neste sentido. Quem explica é o chefe da 23ª Zona Eleitoral, Antônio Araújo Moura. Segundo ele, os recursos contra a diplomação só podem ser feitos até três dias depois da diplomação. 
Por outro lado, a impugnação de mandato eletivo só pode ser feita até 15 dias depois da posse dos candidatos. Mas não é só isso. Existem ainda algumas ações tramitando na Justiça Eleitoral que ainda vão ser averiguadas e serão julgadas para definir a situação desses candidatos. Mas Antonio Moura deixa claro que a desaprovação das contas não implica de imediato na cassação de diploma. “Só se houver algum abuso de poder político ou de poder econômico, que ficar comprovado”, completa. 
“Os que tiveram contas reprovadas não significa que vão ter problemas quanto a cassação dos diplomas. É necessário toda uma instrução processual e apuração por parte da Justiça Eleitoral”, explica.