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sábado, 30 de outubro de 2010

Mais fotos do abominável cabra nordestino





É amanhã!

"Desculpem, amigos, mas vou votar no SERRA.
Cansei… Basta!
Cansei de ir ao supermercado e encontrá-lo cheio. O alimento está barato demais. O salário dos pobres aumentou e qualquer um agora se mete a comprar carne, queijo, presunto, hambúrguer, iogurte, etc.
Cansei dos bares e restaurantes lotados nos fins de semana. Se sobra algum, a gentalha toda vai para a noite.Cansei dessa tranqueiragem.
Nos aeroportos, no tempo do PSDB era uma tranquilidade. Pouca gente pra encher o saco, pouca fila. Agora, um mundaréu de gente viajando, nao tem avião que chega, uma gentalha da classe média viajando pro exterior, deslumbrada com a viagem, com o avião, com as aeromoças. Argh! Não aguento isso. Que saudades daquele sossego bom para nós, gente seletafinanós os verdadeiros brasileiros...
Imagine esses babacas chegando na Europa, a imagem ruim que vão deixar por . Estamos preocupados com a imagem do Brasil no exterior. Transformaram os aeroportos brasileiros numa verdadeira RODOVIÁRIA!!!
Cansei de ir em shopping e ver a pobreza comprando e desfilando com seus celulares. O governo reduziu os impostos para os computadores. A Internet virou coisa de qualquer um. Pode isso? Até o filho da manicure, pedreiro, catador de papel agora navegam… Cansei dos estacionamentos sem vaga. Com essa coisa de venda a juro baixo e longo prazo, todo mundo tem carro; até a minha empregada tem !!!
“É uma vergonha!”, como dizia o Boris Casoy. Com o Serra os congestionamentos vão acabar, porque como em São Paulo, vai instalar postos de pedágio nas estradas brasileiras a cada 35 km e cobrar caro. Isso coloca um freio nessa classe média e nos pobres ainda mais.
Cansei da moda banalizada. Agora, qualquer um pode botar uma confecção. Tem até crédito oferecido pelo governo. O que era exclusivo da Oscar Freire, agora, se vende até no camelô da 25 de Março e no Brás.
Vergonha, vergonha, vergonha… Cansei de ir em banco e ver aquela fila de idosos no caixa preferencial, todos trabalhando de office-boys.
Cansei dessa coisa de biodiesel, de agricultura familiar. O caseiro do meu sítio agora virou “empreendedor” no Nordeste. Pode?
Cansei dessa coisa assistencialista de Bolsa Família. Esse dinheiro poderia ser utilizado para abater a dívida dos empresários de comunicação (Globo, SBT, Band, RedeTV, CNT, Folha SP, Estadão, etc.). A coitada da “Veja” passando dificuldade e esse governo alimentando gabiru em Pernambuco. É o fim da picada.
Cansei dessa história de PROUNI, que botou esses tipinhos, sem berço, na universidade. Até índio, agora, vira médico e advogado. É um desrespeitoMeus filhos, que foram bem criados, precisam conviver e competir com essa raça.
Cansei dessa história de Luz para Todos. Os capiaus, agora, vão assistir TV até tarde. E, lógico, vão acordar ao meio-dia. Quem vai cuidar da lavoura do Brasil? Diga , seu Lula
Cansei dessa história de facilitar a construção e a compra da casa própria (73% da população, hoje, tem casa própria segundo pesquisa recente do IBGE). E os coitados que vivem de cobrar aluguéis? O que será deles?
Cansei dessa palhaçada da desvalorização do dólar. Agora, qualquer um tem MP3, celular e câmera digital. Qualquer umazinha, aqui do prédio, vai passar férias no Exterior. É o fim…Vou votar no Serra.
Cansei, vou votar no Serra porque quero de volta as emoções fortes do governo de FHC. Chega dessa baboseira politicamente correta, dessa hipocrisia de cooperação. O motor da vida é a disputa, o riscoQuem pode, pode, quem não pode, se sacode. Tenho culpa eu, se meu pai era mais esperto que os outros para ganhar dinheiro comprando ações de estatais quase de graça? Eles que vão trabalhar, vagabundos, porque no capitalismo vence quem tem mais competência. É o único jeito de organizar a sociedade, de mostrar quem é superior e quem é inferior.
Quero ver essa gentalha no lugar que lhe é devido.
Quero minha felicidade de volta."
(Cortesia da amiga Virgínia Mattos)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Alô, TOAM!

Essa vai para a Torcida Organizada do Águia de Marabá, aquela que o Ferreirinha barrou na entrada do Zinho Oliveira, no primeiro jogo em que o time dele e do Galvão dançou para o ABC.





Pensando bem...


É só um raciocínio ocioso.
Mas se a chamada "super-bactéria KPC" só é contraída nos hospitais públicos e particulares - mais naqueles do que nestes - então a proibição de venda de antibióticos nas farmácias sem receita médica é só uma cortina de fumaça do governo para fugir à responsabilidade objetiva de reparar os danos morais e materiais dos infectados e seus familiares pela falta de higiene em seus estabelecimentos de saúde.

Lembranças ruins

O corpo do senador Romeu Tuma (PTB-SP), morto em 26/10, ainda estava sendo velado quando vieram à tona denúncias pelas quaisele passa para a história como mais um torturador da ditadura civil-militar (1964-1985) que ficou impune no Brasil"
Para a integrante da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, Suzana Lisboa, ao não responder por seus crimes Tuma leva consigo segredos e informações valiosas sobre mortos e desaparecidos. “Ele fazia de conta que não teve envolvimento [com a ditadura]. Ele conseguiu ficar impune e leva, com ele, um pedaço da nossa história e dados sobre nossos desaparecidos políticos”, disse à Patrícia Benvenuti, do Brasil de Fato.
Suzana é viúva de Luiz Eurico Tejera Lisboa. Preso em 1972, ele constou na lista de desaparecidos até 1979, quando seu corpo foi encontrado no cemitério de Perus, em São Paulo, sob o nome falso de Nelson Bueno.
A partir de 1969, Romeu Tuma começou a trabalhar com o delegado Sérgio Paranhos Fleury – considerado um dos maiores torturadores do regime civil-militar – no Serviço de Inteligência do Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Dops), que passou a dirigir em 1975. Apesar do cargo que ocupou, Tuma afirmava desconhecer a existência de práticas de tortura na unidade. Da mesma forma, garantia ignorar detalhes sobre desaparecimentos e assassinatos.
A “inocência” de Tuma, no entanto, é rebatida por ex-presos políticos, que recordam bem de sua atuação enquanto diretor do Dops. O integrante do Fórum dos Ex-Presos e Perseguidos Políticos de São Paulo, Ivan Seixas, lembra que a sala ocupada por Tuma no prédio do Dops se localizava um andar acima de onde ocorriam os interrogatórios e as torturas. “Não tinha isolamento acústico. Nós [presos] ouvíamos as torturas durante noite e dia”.
esse detalhe, segundo Seixas, seria suficiente para provar o conhecimento de Tuma sobre a situação. No entanto, ele lembra que existe uma série de documentos que comprovam a participação de Tuma na orientação dos interrogatórios. “[Tuma] Não era um funcionário qualquer, era o orientador. E ele também era freqüentador assíduo do DOI-Codi [Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna], que era outro centro de tortura”.

Bolota de papel


Professor Gutemberg Guerra vai à feira da web e criteriosamente faz uma cesta básica com frases retiradas do twitter sobre o papelão de José Serra. Confira:
1) - Diretor de Tropa de Elite 2 disse que cortou cenas com bolas de papel por considerar muito violentas.
2)- Bolinha de papel - R$ 0,50; consulta R$ 150,00; tomografia R$ 600,00.  Ver o Serra Rojas fingindo, não tem preço!
3)- Irã desiste de programa nuclear ao ver o efeito da bolinha de papel.
4) - Ações da Chamex sobem e o povo passa a comprar papel desesperadamente. Serra teme uma guerra civil.
5) - Greenpeace condena atentado a Serra. A bola não era de papel reciclado.
6) - Militante que atirou a bola de papel em Serra Rojas é identificado e ficará uma semana sem recreio.
7) - Agradeço ao papai Eucalipto, a minha mamãe Chamex, e a meu irmão Chamequinho por esse momento glorioso!
8) - O povo não perdoa! Quem com pedágio fere, com bolinha de papel será ferido.
9) - Serra respira sem aparelhos!
10) - Serra é o primeiro ser humano que é avisado por telefone que está sentindo dor de cabeça.
11) - O que o Serra e o Rojas (goleiro do Chile) tem em comum? Resposta: ambos jogavam contra o Brasil!
12) - Ótimo! Nunca antes na história desse país, se viu uma bola de papel derrubar uma máscara tão perfeitamente.
13) - Dilma enfrentou a ditadura e suportou até torturas. O Serra mil caras não agüentou nem uma bolinha de papel.

Apropriação indébita

A denúncia é grave e merece a atenção do Ministério Público Estadual, dos vereadores que não integram a base do governo, e de todos os marabaenses:
Além dos vários constrangimentos que tem causado à população, o ainda prefeito Maurino Magalhães apropriou-se indevidamente de dinheiro dos servidores que possuem empréstimo consignado no Banco do Brasil, descontando-o do vencimento (vencimento? Melhor seria perdimento) e não o repassando à instituição bancária.
Resultado: assim que caiu dinheiro na conta dos devedores, o BB imediatamente descontou a parcela consignada. "Detalhe: no mês de outubro o servidor que tem empréstimo consignado em folha pagou duas vezes". 
Queixando-se de mais esta demonstração da "honestidade" de Maurino, o denunciante, que pediu reserva de seu nome para evitar perseguição, acrescentou haver servidor pedindo dinheiro emprestado para manter sua cota e a cota de sobrevivência da sua família (água, luz, comida, essas coisas que Maurino parece ignorar serem necessidades mínimas do ser humano).
Será possível que essa impunidade não tem limite?



quinta-feira, 28 de outubro de 2010

STF esturra, mas Ficha Limpa fica e tira Jader para dançar

Foram seis horas de discussão e  resultado foi o mesmo: empate no Plenário do
Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a validade da Lei Ficha Limpa. Mas desta vez, por meio de votação e para evitar mais desgastes na imagem da Suprema Corte, os ministros decidiram primeiramente que a decisão não poderia ser adiada. “A Justiça que tarda, falha; a sociedade espera uma definição”, ressaltou a ministra Cármen Lúcia. Em seguida, por sete votos a três, venceu a sugestão de Celso de Mello, para que fosse utilizada a regra do regimento interno do STF que prevê a manutenção da decisão contestada – ou seja, nesse caso, a decisão do TSE.
Votaram nesse sentido os ministros Celso de Mello, Joaquim Barbosa, Ellen Gracie, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Ayres Britto e Cezar Peluso.
Contrários a eles, os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Marco Aurélio votaram pela aplicação do voto de qualidade, o qual estabelece que o Presidente do Supremo, ministro Cezar Peluso, deve ser o responsável pelo desempate. Em um voto inflamado e cheio de ironias, Mendes explicou que não há inconstitucionalidade nesta opção, ainda que fosse “inconveniente”.  “Daqui a pouco vamos decidir com jogos, par ou ímpar, chamar um mago”, disse, visivelmente exaltado. Passou batido.
O resultado é que o deputado federal Jader Barbalho, candidato ao Senado Jader Barbalho (PMDB-PA), eleito como primeiro colocado no Pará, com mais de 1,7 milhão de votos, e autor do recurso extraordinário julgado, está fora da lide política nacional. Com ele, o petista paraense Paulo Rocha, outro que renunciou a mandato para escapar de processo inevitável de cassação.
Seria este o “início do ocaso do maior líder político que o Pará teve desde o final do baratismo, a principal fonte de poder entre os anos 1930 e 1960?”, indagava no início desta semana o jornalista Lúcio Flávio Pinto, em artigo no Jornal do Tapajós on line.
Parece que é. 

Até as crianças?!!!

Desta vez foi na solenidade de lançamento, aqui, das escolinhas de futebol do seu projeto Zico 10.
pelas tantas, quando começou a falação das autoridades, o ainda prefeito Maurino Magalhães dirigiu a palavra ao Velhinho de Quintino e mandou ver:
“Quero dizer que sou admirador seu e acabei de ver o vídeo do seu milésimo gol...”
A reação da meninada empolgada e atenta foi isso mesmo que você pensou: uma vaia, uma sonora, desportiva, e constrangedora vaia.

Giro Cultural: teatro, dança e música em Marabá

O projeto itinerante Giro Cultural, que acontecerá entre os dias 5 e 7 de novembro, em Marabá, movimenta os mais variados segmentos artísticos do município com o intuito de fortalecer e divulgar a cultura paraense. Será uma extensa agenda de atividades, que contempla uma multiplicidade de linguagens: teatro, dança, audiovisual e música digital. Entre os grupos de teatro que se apresentarão no evento, destaca-se a companhia de teatroAsas da Liberdade”, que, diga-se de passagem, tem representado muito bem a região em eventos renomados de teatro pelo Brasil.

Recentemente, a “Asas da Liberdade” alçou voos altos, mostrando que talento e vontade de vencer superam qualquer dificuldade e falta de incentivo. Composta em sua maioria por adolescentes, a companhia participou no mês de julho do 7º Congresso Mundial de Drama, Teatro e Educação, na capital paraense, e do Encontro de Teatro para Jovens, em São Paulo, entre os dias 11 e 19 de setembro. Ao compartilhar a experiência, os jovens ficam emocionados por se apresentar em de igualdade com grupos do mundo todo, ainda que as condições de preparo sejam as mais adversas.
“Fomos muito parabenizados e aplaudidos. E os demais grupos não eram pouca coisa não; eram os melhores de todo o mundo. O que nos orgulha e traz muita emoção é o fato de que andamos com nossas próprias pernas, de que conseguimos esse reconhecimento sem nenhum apoio de organizações públicas ou privadas”, destaca Lara Borges, coordenadora da companhia.
Acostumados a fazer apresentações de forma voluntária em escolas, igrejas e outros ambientes comunitários, a participação no Giro Cultural é outro momento importante para o grupo, que destaca o evento como único no município. “Nunca houve uma ação do porte do Giro Cultural em Marabá e nos sentimos lisonjeados por sermos escolhidos para representar a arte que o município possui, junto com outros grupos locais”, ressalta Hafery Loan, ator e dramaturgo da Cia de Teatro Asas da Liberdade.
Teatro em foco
Além da Cia de Teatro Asas da Liberdade, no dia 5/11 (sexta-feira) o Giro Cultural também terá “Bike Teatro Volante”, às 16h; e o Grupo de Teatro Hebron (Rondon do Pará), às 18h. No dia 6 (sábado), das 9 às 12h, acontece workshop para grupos de teatro e atores da região com a atriz Ester Sá; às 16h, novamente o “Bike Teatro Volante”; e, às 18h é a vez da Cia TeatralAsas da Liberdade”. No dia 7 (domingo), às 16 h, o “Bike Teatro Volante” entra novamente em cena, e, às 20h, é a vez da apresentação “Iracema Voa”, com Ester Sá.
 O Giro Cultural é uma realização do Grupo RBA de Comunicação e Vale, em parceria com o Instituto de Artes do Pará (IAP). O evento acontecerá na Praça São Félix de Valois, na Marabá Pioneira, e terá as apresentações divulgadas na TV RBA Canal 2, no jornal Diário do Pará e em um site especial criado dentro do portal do Grupo RBA. (Diário do Pará)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O Jornal Nacional e o meteorito de papel

Copio do blog de Miro Borges artigo de Washington Araújo, publicado no Observatório da Imprensa:

Ânimos exaltados fazem aflorar ainda mais a partidarização da imprensa no corrente pleito de 2010. Esta é uma campanha presidencial sui generis. Tudo o que não é fato vira notícia e tudo o que tem potencial de notícia deixa de ser divulgado. Chama a atenção o vocabulário corriqueiro dos candidatos à Presidência da República: o adversário é sempre mentiroso, não importa qual seja a situação, a mentira antecede o depoimento, a desfaçatez nubla a face da verdade e o que acusa o outro de mentiroso age da mesma forma e sem a contração de qualquer músculo facial.
Na tarde da quarta-feira (20/10), no Rio de Janeiro, tivemos o próprio "Efeito Borboleta": uma simples bolinha de papel, pesando não mais que 5 ou 8 gramas, bateu na cabeça do candidato José Serra. Mas foi suficiente para produzido o festejado efeito cinematográfico: ocupou espaço nobre no Jornal Nacional, edição mais que caprichada com direito a inserção de vídeo com foto, de entrevista de médico com áudio de repórter, ampliações desmesuradas com o intuito nada ingênuo de transformar o choque de uma bolinha de papel sobre um ser humano com a gravidade e contundência de meteorito se chocando com o planeta Terra.
Fabricação de realidades
A idéia da TV Globo era usar todos os recursos de dramaturgia acessíveis. Apenas a emissora líder não contava com o baixo desempenho da protagonista... Com uma bolinha de papel não dá para escrever capítulo muito emocionante, algo que seja digno de novela das 9.
A edição pareceu resultante de vitamina de atleta olímpico e tinha de tudo mesmo: bolinha de papel tocando o lado esquerdo da calva do presidenciável, caminhada de 20 minutos, presidenciável atendendo chamada no telefone celular, presidenciável passando a mão levemente sobre o lado direito da calva, presidenciável entrando na van, depois saindo da van, voltando a caminhar, e tudo isso tendo como pano de fundo bandeiras vermelhas e azuis, gritos, gente alvoroçada.
Depois corta para entrada do presidenciável em hospital, sinais de tontura e as primeiras aspas ouvidas por testemunhas de que "estou meio grogue". Depois saindo de clínica de saúde com médico dizendo que "o candidato não sofreu qualquer arranhão... nada externo".
Foi esse enredo que atravessou os programas dos presidenciáveis. O de José Serra, carregado de dramaticidade, tendo a locução de repórter desconhecida emulando a voz de Ilze Scamparini, aquela correspondente da TV Globo para assuntos do Vaticano e também da Itália em geral. Emula o rotineiro e grave estilo de enunciar crise cardinalícia ou mesmo morte do pontífice ou então a eleição do novo sucessor no trono de Pedro. Impressiona a avidez com que emissoras de televisão se sentem tão à vontade para criar a realidade que lhes pareça melhor, mais adequada, conveniente ou ao menos plausível.
"Misterioso caso"
Na quinta-feira (21/10), temos discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva embrulhando os parágrafos acima e amarrando todo esse minitiroteiro com barbantes apertados. O aperto de quem denuncia o conteúdo do pacote como farsa, nada mais que farsa. Até o goleiro Rojas, aquele que simulou ter sido atingido por foguete em jogo no Rio de Janeiro, foi mencionado na fala presidencial. Uma vez mais o pano de fundo era desmascarar mais mentiras, mais inverdades, mais falsidade, mais realidade fabricadas.
Na edição do Jornal Nacional de quinta-feira (21/10), repetição de cenas do arquivo do dia anterior acrescidas de aula sobre bolinha de papel, rolo de fita crepe e a teoria pouco convincente – penso – de dois eventos estanques, isolados, completamente distintos. A aula foi ministrada com raro didatismo pelo ex-professor da Unicamp Ricardo Molina de Figueiredo em um veículo e em um horário em que cada segundo vale literalmente ouro em pó. Onde a eternidade é condensada aos 5, 10 ou 15 segundos de matéria levada ao ar.
A TV Globo, ao escolher o especialista Molina, deixou claro que neste jogo quer maior protagonismo. Afinal é o mesmo Molina quem vem abastecendo dezenas de matérias produzidas pelo mesmo Jornal Nacional ao longo das décadas: Seu nome se encontra de alguma forma envolvido com casos como a compra de votos para a reeleição de Fernando Henrique Cardoso; o acidente aéreo com os integrantes da banda Mamonas Assassinas; o pagamento de suborno no caso Waldomiro Diniz; as mortes de Celso Daniel e de Paulo César Farias; os atentados do PCC em São Paulo; e o caso da menina Eloá, em São Paulo.
Apesar da notoriedade, em suas aparições na mídia, o ex-professor Molina comumente faz declarações sobre ações da perícia criminal oficial, mesmo sem nunca ter sido perito criminal oficial. Certamente passará a lustrar mais sua fama com este "misterioso caso da bolinha de papel" na reta final da campanha presidencial de 2010.
De joelhos
Chegamos a uma encruzilhada perigosa em que a credibilidade de boa parte de nossa grande imprensa parece uma vez mais afundar: se dispomos das conclusões e se estas parecem sólidas, quase pétreas, por que não montar as variáveis do problema que possam se harmonizar de forma indolor e quase imperceptível com as conclusões? E é um processo retroalimentado diariamente: primeiro surge na coluna do jornalista Merval Pereira, depois ganha mais substância com o comentário da historiadora Lucia Hippolito na rádio CBN e pronto: logo os engenhosos e incompletos raciocínios pautarão as falas do presidenciável José Serra ao longo do dia.
Para chegar a tais conclusões basta um pouco de paciência: visitar os blogs dos citados e conferir vídeos no Youtube do presidenciável, em especial aqueles com suas aparições nos telejornais das TVs Globo, SBT, Record e Band.
O que é mais escasso no episódio é a ausência total de análises profundas por parte da grande imprensa sobre o acirramento de ânimos de parte a parte. O excesso de uso dos carimbos contendo palavras como "mentira", "inverdade", "falsidade". Revistas e jornais proclamam completa independência dos partidos postulantes à Presidência da República ao mesmo tempo em que os profissionais que assinam suas matérias, colunas e também os simulacros de reportagens não fazem outra coisa que proclamar diária e semanalmente sua profissão de fé na capacidade e experiência demonstrados por seu candidato ao Palácio do Planalto. Tal profissão de fé é sempre recorrente como recorrente tem sido a demonização do tal "outro lado" que atende também pelo nome de "campanha adversária".
Como linha auxiliar da oposição, parte considerável da grande mídia verbaliza o que pode ser apenas intuído por esta campanha. E se a "campanha adversária" decide não deixar passar em branco tão engenhosa estratégia partidária, então veremos que 10 em 10 vezes esta será atacada como atentatória à liberdade de imprensa, estará mostrando ranço autoritário, demonstrará assimetria entre a liturgia que se espera de detentor de cargo público e a função de militante político. E partem para a desqualificação mesmo...
Ao momento, a profundidade (da análise) a que me refiro é tal que uma formiga de joelhos poderia atravessar sem o menor risco de afogamento.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Batata no fogo?

A Vale informa em nota divulgada hoje e por orientação de seus acionistas controladores, que jamais foi tratada entre os referidos acionistas nem fez parte da pauta do Conselho de Administração a substituição do diretor-presidente Roger Agnelli. As especulações na imprensa, que atribuem a "fontes do Conselho de Administração" informações neste sentido, não retratam a posição dos acionistas controladores da empresa.

Verba para plebiscito

O presidente Lula sancionou no dia, 9 de agosto, a Lei 12309 de 2010 que promulga a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2011, cujo artigo 12, inciso 22. garante recursos à Justiça Eleitoral para cobrir despesas com eleições, referendos e plebiscitos.
Originalmente, o texto sancionado por foi proposto pelo deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA) ao relator da LDO no Congresso Nacional, senador Tião Viana (PT-AC), que o adequou aos parâmetros regimentais.
A LDO sancionada pelo presidente Lula foi publicada no Diário Oficial da União no dia 10 de agosto, quando passou a entrar em vigência.
Para Giovanni Queiroz, autor do projeto 159-B/92, apensado ao PDS 2300/09, a notícia da sanção do presidente Lula à LDO foi considerada espetacular. “Discutia-se [no parlamento] que não haveria recursos para a realização do plebiscito e agora, isso não se discute mais”, disse. A LDO de 2011 traz essa previsão para realizarmos o plebiscito, onde o povo escolherá se quer ou não que o sul do Pará se emancipe e se torne o mais novo Estado do Brasil”, comentou eufórico.
Para o pedetista, cairam por terra os argumentos contrários a aprovação dos PDC’s e PDS’s que autorizam a realização de plebiscitos. “Os que são contra a criação de Carajás e Tapajós abraçarão agora a bandeira de não dar ao povo o poder de decisão se é para criar ou não as duas novas Unidades Federativas?”, questionou.

Ele ainda quer ficar!...

Reportagem de Mariuza Giacomin, no Correio do Tocantins de hoje (26 de outubro) sobre o retorno da valorosa equipe do Águia de Marabá, diz o seguinte:
"Com o fim de mais uma temporada, volta a tensão sobre a permanência de João Galvão no comando técnico da equipe. Questionado se pretende permanecer, ele disse que seu futuro como técnica ainda será definido durante uma reunião com a diretoria. Apesar de não ter conquistado o (campeonato) paraense nem o acesso à Série B, ele afirmou ainda que existe possibilidade de ficar no cargo no próximo ano.. "Todos têm que observar que fizemos uma boa campanha este ano. Chegamos a final das duas competições, mas infelizmente não vencemos", lembra.
Fala sério!!!!!
A permanência do Galvão é o atestado de morte do Águia de Marabá!!!!!!
FORA GALVÃO!!!!!!
ISSO AÍ É O GALVÃO TENTANDO TAPAR O SOM
COM PENEIRA

Corruptos querem controlar imprensa


A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) se posicionou oficialmente nesta segunda-feira (25/10) contra a iniciativa de pelo menos quatro Estados do país de implantar conselhos de comunicação com o propósito de monitorar a mídia. Em nota assinada pelo presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, e pelos 27 representantes estaduais, a entidade manifestou "repúdio aos projetos de criação de órgãos vinculados ao Executivo para monitorar veículos de comunicação em diversos Estados da Federação". O Ceará foi o primeiro a tomar a iniciativa. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Ferreirinha acha que Águia foi bem

Entrevista do presidente do Águia, Sebastião Ferreirinha, ao jornalista Gustavo Pêna, do Diário Online, nesta terça-feira (25/10):

Não deu. O Águia de Marabá tentou salvar o triste ano do futebol paraense diante do ABC (RN), pelo Campeonato Brasileiro da Série C. Contudo, após a derrota por 3 a 1 no último domingo (24), o Azulão marabaense também foi privado, assim como o Paysandu, de ascender à Série B. Mas nada de se abater. O presidente do Azulão, Sebastião Ferreira, o Ferreirinha, concedeu, ontem, entrevista exclusiva ao DOL falando da trajetória do clube em 2010 e mostrando que o Águia termina a temporada com um bom saldo.

DOL: O Águia de Marabá é uma das poucas equipes paraenses que costuma traçar um planejamento visando o próximo ano. Como pensar o clube para 2011 após a desclassificação no Campeonato Brasileiro da Série C?

Ferreirinha: Primeiro vai ter eleição para presidente do clube em dezembro. Estou pensando e analisando se vou concorrer novamente. Preciso conversar com a minha família e resolver. Mas alguns atletas ainda possuem contrato conosco e vamos ver se eles pretendem continuar.

DOL: Mas se você for reeleito presidente, quais atletas ficam e quais sairão do clube?

Ferreirinha: Por mim, o Águia ficava com todos. O problema é o assédio de outros clubes. São jogadores guerreiros que, mesmo com a falta de estrutura, representaram bem o Águia deixando equipesgrandespra trás, como o Fortaleza. A renovação de atletas vai depender da conversa com eles todos.

DOL: Existiam mesmo salários atrasados no Águia?

Ferreirinha: Em 2010 tivemos, sim, salários atrasados, mas isso não atrapalhou em nada o nosso desempenho na Série C. Acontece que fizemos um planejamento e não contávamos que a CBF não iria bancar as hospedagem e passagem na competição. Ainda trouxemos árbitro FIFA em quase todas as rodadas do Parazão, porque os árbitros daqui estavam nos atrapalhando. Por isso o nosso planejamento ‘furou’, porém os nossos jogadores são guerreiros, que não fizeram ‘corpo mole’ nas dificuldades.

DOL: Qual a avaliação que você faz do Águia em 2010?

Ferreirinha: Temos apenas 12 anos e conseguimos mais visibilidade. Gostaríamos de ter conquistado o título, mas não foi possível. Fomos vice no Paraense, ficamos entre os oito melhores times na Série C e perdemos para um time com a maior estrutura do futebol do Nordeste. Em 2011 estamos garantidos no Parazão, Copa do Brasil e Série C. Por isso tudo, avalio nosso ano como bom.  

Ofensa não vale

A discussão sobre o futuro do Águia vai interessante, mas tem coisas que não dão para publicar. Por exemplo, um comentário do "anônimo das 11:49" de hoje ataca suposto interessado na gestão do time. Do seu texto, deu para aproveitar:
"Você deve tá soltando foguete pelo ocorrido em Natal. Um torcedor igual a você quero longe do meu time. Um cara que se diz torcedor, que veste a camisa, batendo nas costas do presidente e desejando boa sorte..."
Só isso. É tanta a ferocidade que parece vir de alguém de dentro do Águia e que quer manter privilégios e, por isso mesmo, recusa até mesmo a hipótese de se formar nova diretoria.
Se tivesse assinado as ofensas talvez as publicasse. Mas, assim não dá.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Fauna anfíbia

Blog da governadora Ana Júlia Carepa assegura, em data de 25/10, que ela conseguiu reunir 3 mil pessoas na Folha 12 e “estive acompanhada pela
deputada estadual reeleita, Bernadete Ten Caten (PT) e os prefeitos de Marabá, Maurino Magalhães (PR), Sidney (PT), de Bom Jesus, Geraldo Bila (PMDB), de Brejo Grande do Araguaia e Jaime Modesto, de São Domingos do Araguaia. Presente também o deputado federal Giovanni Queiroz (PDT).
Não há nenhuma referência à turma local da sempre submersa e invisível Democracia Socialista, a DS, tendência a que pertence dentro do PT, e que detém a maioria dos cargos do Estado no município.

Será que agora sai?

Hora do peixe graúdo
O Supremo Tribunal Federal deverá julgar na próxima quarta-feira, 27 de outubro, o recurso extraordinário do ainda deputado  Jader Barbalho (PMDB-PA) e segundo candidato mais votado para o Senado, que teve registro de candidatura barrado pela Lei da Ficha Limpa, em razão de haver renunciado exatamente ao mandato de senador em 2001, para fugir de provável cassação por quebra de decoro parlamentar.
Marinor Brito, igualmente candidata eleita ao Senado pelo PSOL-PA, mudou-se para Brasília desde esta segunda-feira (25/10) para acompanhar o julgamento: se Jader for para a salmoura, Marinor toma posse