Pages

sábado, 23 de outubro de 2010

Fala, que te escutam...

Eu não quis acreditar. Há coincidência demais com fatos concretos e nomes de personalidades em evidência e há tempos em rota de colisão. Mas, eu não sou baú nem tenho nada com isso. Sou um repórter que não dispensa qualquer fato significativopolicial, econômico, político ou não.
Assim, deixem-me contar-lhes o que me contaram e eu não quis acreditar.
Deu-se que o Sr. Clemente, morador de invasãosão tantas e com problemas tão parecidos que  qual delas não perguntei –,meteu-se a discutir política local com terceiros e acabou levando uma surra do valentão do perímetro, Tião das quantas, que rejeitou, a porradas, suas preferências situacionistas. Tião meteu-lhe uma garrafa na cabeça e abriu-lhe uma avenida no pasto ralo dos piolhos. O negócio não ficou maior porque os cinco irmãos do encrenqueiro, que Clemente diz serem suspeitos de atitudes mais violentas, não estavam por perto. É que os tais, se antes davam uma boiada por uma boa briga, agora brigam até por um bife.
Mas, vejam o que é infortúnio, quando Clemente foi pedir clemência a um policial, residente no bairro, este, ao saber que Clemente defendia e votara no ainda prefeito, “aquele promesseiro mentiroso e mau pagador”, não o deixou de arcas caídas a cadeiradas porque não o pegou na carreira.

Um comentário:

Dr. Valdinar Monteiro de Souza disse...

... "com as arcas caídas"... Essa é boa, mano velho. Gostei! Lembrei-me das rezadeiras para levantar as arcas, lá de São Domingos do Araguaia, quando eu era criança. Bons tempos aqueles da minha da infância, a despeito da pobreza macabra!
Agora essa "puliça" aí, meu irmão, não sei não!... Acho que é igual às outras. Meu Deus, onde chegamos?! Se você for atacado, não chame a Polícia, corra!!!!