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sábado, 10 de março de 2007

Projeto Salobo pode começar este ano O projeto de mineração de cobre Salobo, da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) no município de Marabá, deve começar já no segundo semestre deste ano com o aporte de 890 milhões de dólares em serviços de terraplanagem, topografia, construção civil e outras obras básicas, que devem gerar 3.500 empregos. Quando em funcionamento, o Salobo poderá fornecer até 2.000 empregos fixos para a produção de 540 toneladas de cobre por ano, resultantes do processamento de 24 milhões de toneladas de material primário, transportado por um mineroduto de 90 km até à pêra ferroviária de Parauapebas. A mina do Salobo fica a 240 km da cidade de Marabá. As informações foram repassadas durante o workshop “Projeto Salobo - Oportunidades de Negócios para as Empresas Paraenses”, promovido quarta-feira (07) no auditório Albano Franco, em Belém, pelo Programa de Desenvolvimento de Fornecedores do Estado (PDF), coordenado pela Federação das Indústrias do Estado (Fiepa). De Marabá, estiveram presentes o presidente da Associação Comercial e Industrial de Marabá, Gilberto Leite, e os associados Ítalo Ipojucan e Luis Alves; Paulo césar Lopes, presidente do Sindicom; Leonildo Borges Rocha, proprietário da siderúrgica Maragusa; Juracy Costa, da revendedora Fênix de veículos; Olavo Barros, da Arte Verde, e Hudson Jr., do grupo Chic. Representaram a CVRD, Márcio Luís Godoy, diretor do Departamento de Operações de não-ferrosos Carajás; Eduardo Caldero, gerente geral de implantação de projetos, e João Rabelo de Melo Filho, coordenador executivo de implantação de projetos. Presentes, ainda, o deputado estadual João Salame Neto, e o presidente da Fiepa, Dr.Conrado. “O objetivo do evento era mostrar as oportunidades de negócios que o projeto Salobo vai gerar para os fornecedores do Pará, mas nossos empresários verificaram que hoje, apenas cinco ou seis empresas de Marabá fornecem para a Vale 8% do que ela compra na região, menos até do que vende Canaã de Carajás”, disse Paulo Lopes à “Política & Desenvolvimento”. Segundo o presidente do Sindicom (Sindicato do Comércio de Marabá), uma boa e imediata oportunidade de negócios está vindo de Ourilândia do Norte, no sul do Pará, onde a Mineração Onça Puma, subsidiária da Vale e responsável pelo maior projeto de produção de níquel no Estado, está fazendo tomada de preço para o fornecimento de alimentação às equipes. Os números são grandiosos: 221.160 unidades de almoço e igual número de jantar e café da manhã por ano; 24.488 litros de café, 58.976 pacotes de biscoitos, 6.635 garrafões de 20 litros de água mineral. 47.918 garrafinhas de 300 mililitros de água mineral, entre outros itens.

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