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quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Turismo receptivo

Seis turistas de Marabá compraram em Parauapebas passagens de ida e volta a Belém, de onde seguiriam para Maiandeua, aquele paraíso terreal no mar, a que se chega via Marudá. A viagem na Transbrasiliana decorreu em paz, assim como a temporada de entrega aos salitres marinhos da ilha, mas o retorno quebrou todo o astral que os havia regenerado do ano inteiro de trabalho. Deu-se que em Belém, no terminal rodoviário, o cara do guichê da Transbrasiliana recusou-se a aceitar a passagem comprada no Pebas porque o trecho rodoviário para lá era terceirizado, alegou, e os passageiros, se quisessem, que fossem ao Pebas ou ao arcebispo metropolitano reclamar. Pra quê!... Aí, virou o maior barraco. Houve registro de ocorrência na ouvidoria do terminal, discussão, ofensas múltiplas, o bugudu rolou de quatro da tarde às oito da noite, mas os passageiros conseguiram embarcar. Agora, se a Transbrasiliana nossa de cada veraneio vai tomar providências contra seu excelente funcionário, aí só Deus sabe.

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