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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Juiz prende metalúrgico no Fórum de Marabá

Edinaldo Sousa, repórter i
Cutrin alegou desconhecer processo contra si
O metalúrgico Regivaldo Cutrin Sousa não poderia imaginou que ao tentar tirar uma certidão de bons antecedentes criminais fosse preso. Foi exatamente o que aconteceu ontem pela manhã no Fórum de Marabá.
Regivaldo Cutrin é empregado numa siderúrgica de Marabá e foi até o Fórum para conseguir o documento, porém descobriu da pior forma possível, que contra ele tinha um mandado de prisão preventiva decretado pelo juiz Cristiano Magalhães Gomes, titular da 5ª Vara Penal.
No caso, ele estava sendo processado por apropriação indébita num processo de 2002, ocasião em que trabalhava em malharia especializada em venda de artigos para militares da Nova Marabá, e que estava sendo acusado de desviar recursos desta empresa.
No processo, segundo o magistrado, Regivaldo Cutrin foi citado à revelia e não compareceu às audiências, assim o magistrado decretou a prisão preventiva do acusado.
Ontem pela manhã o magistrado foi informado que o acusado estava na sala que fornece documento de bons antecedentes criminais e foi informado por um servidor que havia em aberto um mandado de prisão preventiva.
Incontinenti, o juiz, que naquele momento atendia à reportagem, saiu do gabinete dele e foi até a sala, checou se de fato havia o mandado de prisão preventiva, requisitou o apoio do investigador Fernando Augusto Barros, do Núcleo de Inteligência da Polícia (NIP) e deu voz de prisão ao acusado.
Somente assim, Regivaldo Cutrin foi ouvido no processo de apropriação indébita e o carro dele, um gol vermelho, placa KEV-8283, revistado para ver se tinha alguma arma. A seguir, Cutrin foi conduzido imediatamente para o Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama).
Regivaldo Cutrin alegou que desconhecia tal processo contra si e que estava trabalhando e que poderia perder o emprego diante dessa situação.
Por sua vez a defensora pública Jozianni Bogaz Collinetti, responsável pela defesa do acusado, informou que deve analisar se caberia ou não pedido de prisão preventiva do acusado, para quem é réu primário, tem bons antecedentes e endereço fixo. “Vamos analisar primeiro o caso e depois nos pronunciamos, mas em princípio acredito que não caberia a decretação de prisão preventiva”, avalia.

3 comentários:

Anônimo disse...

É sempre assim. O cara fez a cagada e simplesmente "esqueceu". Agora, na cadeia, talvez pense melhor. Em 15.04.10, Marabá-PA.

Anônimo disse...

Ta faltando juiz que mande prender os vereadores de maraba, que vão aprovar uma emprestimo de 20 milhões para a prefeitura.Um prefeito que tem afundado o municipio em dividas,agora vai ser autorizado o individamento por mais de 20 anos o municipio.Pagão, sera que um juiz de futebol resolvia essa peleja e dava cartão vermelho para todos?

Anônimo disse...

Para de biritar e atualiza essa bosta