COMENTÁRIO DE ANDRE PAXIUBA SOBRE AS PALAVRAS DO GOVERNADOR SIMÃO JATENE APRESENTA DADOS INTERESSANTES.
Permita-me lembra-lhe governador de alguns números para o senhor refletir melhor: O Pará possui algo em torno de 5.300km de rodovias estadual asfaltada. No Tapajós são apenas 127km; em 2010 o governo do estado gastou em despesas públicas e investimento aproximadamente R$ 12 bilhões de reais. No tapajós que detém 58% de todo território do Pará, o gasto foi de R$ 520 milhões, menos de 5%. A renda percapta do município de Santarém está estacionada em R$ 454,00 reais. O governo não tem capacidade de investimento pois fecha o ano com déficit fiscal de (R$ 110milhões em 2010). Como dar solução a esses problemas com um Estado gigante e deficitário? A solução governador é mesmo a emancipação do Tapajós. Diga 77 o senhor também.
O Pará já está dividido, sempre esteve. Portanto, que seja legalizado como tal, já que um povo não pode viver subjugado. O povo não pode ser infeliz. Pessoas não podem conviver com mágoas. Vamos votar Sim ao Tapajós, será nossa carta de alforria.
O plebiscito é um processo democrático – Esta é a primeira vez que o povo do Pará é chamado para tomar uma decisão importante, decisão que pode mudar sua vida para melhor. Mas as velhas elites políticas de Belém não gostam disso. Tudo que pode ser melhor para o povo contraria a vontade dessas elites, acostumadas a mandar e decidir pelo povo, a se dar bem com o dinheiro público. Esta é uma rara oportunidade que têm os paraenses para mudar o rumo da sua própria história e construir um futuro melhor para esta e as gerações futuras.
Só Augusto dos Anjos para detalhar a ingratidão de Maurino para com o seu eleitorado, o apedrejamento pela mesma mão que afagou pedindo votos e seguir do féretro dos anseios e sonhos perdidos.
VERSOS ÍNTIMOS
Vês! Ninguém assistiu ao formidável Enterro de tua última quimera. Somente a Ingratidão – esta pantera – Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera! O Homem, que, nesta terra miserável, Mora entre feras, sente inevitável Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro! O beijo, amigo, é a véspera do escarro, A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga, Apedreja essa mão vil que te afaga, Escarra nessa boca que te beija!
2 comentários:
COMENTÁRIO DE ANDRE PAXIUBA SOBRE AS PALAVRAS DO GOVERNADOR SIMÃO JATENE APRESENTA DADOS INTERESSANTES.
Permita-me lembra-lhe governador de alguns números para o senhor refletir melhor: O Pará possui algo em torno de 5.300km de rodovias estadual asfaltada. No Tapajós são apenas 127km; em 2010 o governo do estado gastou em despesas públicas e investimento aproximadamente R$ 12 bilhões de reais. No tapajós que detém 58% de todo território do Pará, o gasto foi de R$ 520 milhões, menos de 5%. A renda percapta do município de Santarém está estacionada em R$ 454,00 reais. O governo não tem capacidade de investimento pois fecha o ano com déficit fiscal de (R$ 110milhões em 2010). Como dar solução a esses problemas com um Estado gigante e deficitário? A solução governador é mesmo a emancipação do Tapajós. Diga 77 o senhor também.
O Pará já está dividido, sempre esteve. Portanto, que seja legalizado como tal, já que um povo não pode viver subjugado. O povo não pode ser infeliz. Pessoas não podem conviver com mágoas. Vamos votar Sim ao Tapajós, será nossa carta de alforria.
O plebiscito é um processo democrático – Esta é a primeira vez que o povo do Pará é chamado para tomar uma decisão importante, decisão que pode mudar sua vida para melhor. Mas as velhas elites políticas de Belém não gostam disso. Tudo que pode ser melhor para o povo contraria a vontade dessas elites, acostumadas a mandar e decidir pelo povo, a se dar bem com o dinheiro público. Esta é uma rara oportunidade que têm os paraenses para mudar o rumo da sua própria história e construir um futuro melhor para esta e as gerações futuras.
ESTADO DO CARAJÁS E TAPAJÓS É DESENVOLVIMENTO.
Caro jornalista Ademir Braz.
Só Augusto dos Anjos para detalhar a ingratidão de Maurino para com o seu eleitorado, o apedrejamento pela mesma mão que afagou pedindo votos e seguir do féretro dos anseios e sonhos perdidos.
VERSOS ÍNTIMOS
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão – esta pantera –
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Augusto dos Anjos
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