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E o Carnaval em Marabá
23/02/2012
Gaiola e Vai quem Quer se ressentem da ausência da PM Longe do foco dos blocos aninhados pela Prefeitura de Marabá, o Vai-quem-Quer (Nova Marabá) e Gaiola das Loucas (Cidade Nova) reinam absolutos como os que arregimentam a maior quantidade de foliões em Marabá. O primeiro desfila por várias folhas da Nova Marabá na tarde de segunda-feira de Carnaval, enquanto o segundo congrega homens vestidos de mulher na tarde de terça-feira, por várias ruas do núcleo Cidade Nova.
Ronaldo Yara, um dos coordenadores do Vai-quem-Quer, esteve na Redação do CORREIO DO TOCANTINS ontem, Quarta-feira de Cinzas, a convite da Reportagem, para avaliar a atuação do bloco nas ruas da Nova Marabá. Segundo ele, a grande dificuldade encontrada este ano foi a falta de apoio por parte da Secretaria Municipal de Cultura, que sempre colaborou com aluguel de trio elétrico. “Não colocaram os blocos mais populares da cidade na programação oficial, e com isso nem a polícia quis nos acompanhar. É preciso respeito por dois grupos culturais com mais de 25 anos de tradição nesta cidade”, alfinetou.
Mesmo assim, a diretoria do Vai-quem-Quer conseguiu atrair um grupo de policiais, que acompanhou todo o trajeto pelas ruas da Nova Marabá e permaneceu até o final da festa”, explica Yara, criticando o dono de um trio elétrico tradicional da cidade que não quis acompanhar o bloco tradicional. “Mas eles estão mamando nas tetas da prefeitura, talvez por isso não precisam ganhar mais dinheiro”, sustentou.
Segundo ele, a única intercorrência foi a detenção de quatro pessoas por brigas banais, as quais permaneceram no quintal de sua casa, na Folha 28, até que familiares foram buscá-los. Em relação ao tiroteio que houve na madrugada de segunda para terça-feira, na Folha 28, às proximidades da praça da Folha 28, Ronaldo explica que a briga aconteceu horas depois que a festa de seu bloco havia terminado e que ela não tem relação com a programação do Vai-quem-Quer.
Gaiola das Loucas
Por sua vez, Pedro Souza, diretor do bloco Gaiola das Loucas, que reúne centenas de homens vestidos de mulher, também desceu o verbo contra a ausência da Polícia Militar na programação tradicional no núcleo Cidade Nova e ao “não” da Secretaria de Cultura em patrocinar um trio elétrico para acompanhar o bloco.
Segundo Pedro Souza, o Gaiola duplicou o número de brincantes de 2011 para 2012 e ele credita o fato à difusão do bloco através das redes sociais, em especial Facebook e Twitter, que fizeram o Gaiola alcançar o número surpreendente de 10 mil pessoas, em sua avaliação. “Foi uma coisa fora do comum. A gente saiu por volta de 16 horas da Praça do Novo Horizonte e retornamos às 18h30, depois de percorrer várias ruas dos bairros Cidade Nova, Laranjeiras, Liberdade, Independência e Belo Horizonte.
Pedro Souza anuncia que para 2013, o Gaiola das Loucas deverá ter uma nova estrutura para fazer valer a grandeza do bloco, colocando à disposição dos foliões banheiros químicos, entre outras novidades.
O diretor do Gaiola fez questão de voltar ao assunto segurança. Segundo ele, o comando do 4º Batalhão de Polícia Militar deveria atuar com planejamento e dar atenção aos dois blocos mais populares de Marabá, independente de a programação fazer parte, ou não, da festa da Prefeitura. “Toda vez que há uma grande concentração de pessoas é preciso que as autoridades estejam presentes, o que não está acontecendo. A polícia tem de estar onde o povo está, e não onde a prefeitura quer que esteja”, alfinetou, elogiando apenas o major Marinho, que foi quem socorreu a turma do Gaiola, juntamente com DMTU, Semma e Postura. (Ulisses Pompeu)
Ronaldo Yara, um dos coordenadores do Vai-quem-Quer, esteve na Redação do CORREIO DO TOCANTINS ontem, Quarta-feira de Cinzas, a convite da Reportagem, para avaliar a atuação do bloco nas ruas da Nova Marabá. Segundo ele, a grande dificuldade encontrada este ano foi a falta de apoio por parte da Secretaria Municipal de Cultura, que sempre colaborou com aluguel de trio elétrico. “Não colocaram os blocos mais populares da cidade na programação oficial, e com isso nem a polícia quis nos acompanhar. É preciso respeito por dois grupos culturais com mais de 25 anos de tradição nesta cidade”, alfinetou.
Mesmo assim, a diretoria do Vai-quem-Quer conseguiu atrair um grupo de policiais, que acompanhou todo o trajeto pelas ruas da Nova Marabá e permaneceu até o final da festa”, explica Yara, criticando o dono de um trio elétrico tradicional da cidade que não quis acompanhar o bloco tradicional. “Mas eles estão mamando nas tetas da prefeitura, talvez por isso não precisam ganhar mais dinheiro”, sustentou.
Segundo ele, a única intercorrência foi a detenção de quatro pessoas por brigas banais, as quais permaneceram no quintal de sua casa, na Folha 28, até que familiares foram buscá-los. Em relação ao tiroteio que houve na madrugada de segunda para terça-feira, na Folha 28, às proximidades da praça da Folha 28, Ronaldo explica que a briga aconteceu horas depois que a festa de seu bloco havia terminado e que ela não tem relação com a programação do Vai-quem-Quer.
Gaiola das Loucas
Por sua vez, Pedro Souza, diretor do bloco Gaiola das Loucas, que reúne centenas de homens vestidos de mulher, também desceu o verbo contra a ausência da Polícia Militar na programação tradicional no núcleo Cidade Nova e ao “não” da Secretaria de Cultura em patrocinar um trio elétrico para acompanhar o bloco.
Segundo Pedro Souza, o Gaiola duplicou o número de brincantes de 2011 para 2012 e ele credita o fato à difusão do bloco através das redes sociais, em especial Facebook e Twitter, que fizeram o Gaiola alcançar o número surpreendente de 10 mil pessoas, em sua avaliação. “Foi uma coisa fora do comum. A gente saiu por volta de 16 horas da Praça do Novo Horizonte e retornamos às 18h30, depois de percorrer várias ruas dos bairros Cidade Nova, Laranjeiras, Liberdade, Independência e Belo Horizonte.
Pedro Souza anuncia que para 2013, o Gaiola das Loucas deverá ter uma nova estrutura para fazer valer a grandeza do bloco, colocando à disposição dos foliões banheiros químicos, entre outras novidades.
O diretor do Gaiola fez questão de voltar ao assunto segurança. Segundo ele, o comando do 4º Batalhão de Polícia Militar deveria atuar com planejamento e dar atenção aos dois blocos mais populares de Marabá, independente de a programação fazer parte, ou não, da festa da Prefeitura. “Toda vez que há uma grande concentração de pessoas é preciso que as autoridades estejam presentes, o que não está acontecendo. A polícia tem de estar onde o povo está, e não onde a prefeitura quer que esteja”, alfinetou, elogiando apenas o major Marinho, que foi quem socorreu a turma do Gaiola, juntamente com DMTU, Semma e Postura. (Ulisses Pompeu)
5 comentários:
Nossa todos os anos eu me visto de mulher no carnaval, pena que é apenas 4 dias, fico ansioso esperando outro carnaval. Antes que me levem a mal, ja vou explicando que visto de mulher e sei que muitos que ficam rindo e nos criticando, ficam o ano todo com vontade de sair do armario e loucos para serem mulher, eu nao tenho vontade de nada, apenas de brincar o carnaval, por isso antes de fazerem criticas, nao tentem fazer de nós espelhos para refletir o que voces são. Se tivesse muito dinheiro para fazer o carnaval nao seria tao improvisado, pois o gostoso é a brincadeira
do jeito que vc falou deu a entender q vc eh uma bichooooona encubada.
Isso, das 22;13, brinque, divirta-se. Carnaval é isso mesmo! O Vai quem Quer e a Gaoila das Loucas já são blocos tradicionais e crescem a cada ano.
Pena que em Marabá ninguém nunca tenha pensado em fazer, como em outras cidades, um carnaval fora de época.
Carnaval é o que fazem com o dinheiro da Prefeitura.
Bloco " Ninguém sabe, Ninguém viu"
é seu anonimo, que anciedade para se vestir de mulher não...não precisa esperar o ano todo não querido, basta sair do armário...isso é normal hoje mano...FORÇA..
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