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segunda-feira, 12 de março de 2012

Marabá adota selo de qualidade de alimentos


Marabá adota selo de qualidade de alimentos (Foto: )
A vontade de colocar a teoria em prática e criar um trabalho efetivo para assegurar a produção de alimentos e refeições livres de qualquer tipo de contaminação, mesmo em grandes cozinhas e em larga escala, foi o pontapé inicial para a criação do Projeto Qualidade e Segurança em Sistemas de Alimentação Coletiva, pelos alunos de Tecnologia Agroindustrial em Alimentos do campus da Universidade do Estado do Pará (Uepa) em Marabá. As atividades iniciaram em 2008, quando a hoje ex-aluna Tainara Castro, então voluntária da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), sugeriu ao coordenador do campus, professor Seidel Santos, um trabalho que colocasse estudantes de Tecnologia Agroindustrial dentro da cozinha da sede da entidade. O objetivo: orientar os funcionários sobre como lidar com os alimentos de forma a garantir a saúde dos que deles se alimentam.
A ideia foi um sucesso e o projeto cresceu de tal forma que, há dois anos, chegou às ruas do município para fiscalizar a comida comercializada por vendedores ambulantes e inspirou até mesmo a criação de um selo de qualidade.
QUALIDADE
De acordo com Seidel, a ação, hoje desenvolvida por ele em parceria com outros dois professores do núcleo e 13 universitários, visa capacitar pessoas que manipulam alimentos diariamente para que eles se adequem às normas de segurança e higiene estabelecidas por órgãos fiscalizadores e pela própria Vigilância Sanitária. Depois de 2008, com o apoio da coordenação do campus, o projeto foi institucionalizado como projeto de extensão e conta com a supervisão técnica da professora Ellen Vanessa da Costa, também do curso de Tecnologia Agroindustrial.
Tainara se formou no ano passado, mas as atividades continuaram - e, no que depender dos responsáveis, deve chegar ao status de programa permanente para atender a outros municípios.
“Seguindo as premissas do projeto, é possível combater as doenças mais frequentes transmitidas pelos alimentos, e a nossa meta é chegar ao ponto de garantir que um alimento e o ambiente onde ele é vendido ou consumido não ofereçam riscos à saúde dos consumidores”, explica. A formação desses profissionais acontece na própria universidade, em laboratórios de alimentos e auditórios, e ainda em cozinhas externas.
Esse foi o caso da Apae, onde são realizados treinamentos com atividades teóricas e práticas. A orientação envolve todas as fases do processo: controle de estoque, checagem da validade dos itens utilizados, o que entra e o que sai da cozinha, forma de preparo e higienização dos alimentos, dentre outros. (Ascom Uepa)
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Quem dera tivéssemos, também, um controle rígido da qualidade de prefeitos e vereadores...

Um comentário:

Mãe de alunos da Rede disse...

Gostaria que esse projeto chegasse as cozinhas das escolas do municipio de marabá, pois lá nos deparamos com pessoas completamente despreparadas para o manuseio e preparo da merenda escolar (em outrora o famoso refeição escolar) as pessoas ali são contratadas e não passam por nenhum treinamento para essa prática, além de não fazerem uso de nenhum ítem de higiene: tôca, luvas e nem ao menos os ditos aventais, acho que as pessoas ali pensam que esses itens são muito incômodo e ou não fazem uso por não terem ou é por pura omissao deste DESGOVERNO, que até hoje deve a empresa que prestou esse tidpo de serviço para a prefeitura e aliás muito caro viu?
Mãe de alunos da rede.