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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Contra a "privatização" da água



Quem ganha?
Por conta da carga pesada que o prefeito João Salame faz para “substituir” a Cosanpa no fornecimento de água tratada  em Marabá, as caixas residenciais de correio vêm transbordando de panfletos pagos pela prefeitura.
A publicação, em papel de primeira e impressão em várias cores, tenta “vender” o propósito das melhores intenções do prefeito, mas não explica quem indenizará o patrimônio deixado pela Cosanpa.
Outro ponto: quem lucrará com a concessão de trinta anos, pelo menos, além da empresa contratada? O negócio é tão bom que até tradicional construtora com atuação em todo o Brasil já estendeu tentáculos para esse tipo de negócio. 
"Clamor popular barra audiência pela 3ª vez" é, a propósito, a manchete do jornal Correio do Tocantins de hoje, terça-feira, 6 de novembro. 
"A pressão popular, com representantes de vários setores, incluindo igreja, políticos, entidades de classe e associações, fez a Prefeitura de Marabá recuar em mais uma tentativa, ontem (5), de seguir com a concessão da gestão de água e esgoto a empresa privada. prevaleceu a mobilização dos manifestantes e o argumento de personalidades como o bispo Dom Vital Corbelini e o deputado eleito João Chamon, que sugeriram que o município volte atrás no atual estágio do processo, amplie a discussão com todos os setores da sociedade, antes de nova tentativa, uma vez que o tema env olve toda a população da cidfade. sindicalistas prometem manter vigilância e criticam modelo", diz o jornal em chamada principal da primeira página.

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