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sexta-feira, 22 de junho de 2007

Kaiapó: abandono e desatendimento

Os índios Kaiapó da aldeia Aukre em Ourilândia do Norte, onde também vive hoje o cacique Paulinho Paiakan, denunciam que o recurso para a compra de medicamentos não estaria sendo repassado Associação dos Povos Indígenas do Sul do Pará. O motivo seria a não prestação de contas por parte de associações da região. Segundo o índio Amauri Kaiapó, em conversa com fonte de P&D, os funcionários da ONG ameaçam paralisar as atividades porque também estariam com os salários atrasados há seis meses . A aldeia que é bastante isolada. Cerca de 3 mil índios de 10 aldeias da região estão sem atendimento. Por falar em comunidade indígena, a Procuradoria da República no Pará e a Funai vão retomar a ação judicial contra a Companhia Vale do Rio Doce para regularizar os repasses mensais de cerca de R$ 596 mil aos índios xicrins pela exploração de minério de ferro e uso da ferrovia que passa por sua reserva, no sudeste do Estado. A Vale suspendeu os pagamentos em outubro, depois que os índios invadiram instalações da empresa na mina de Carajás. Em dezembro passado, liminar do juiz federal Carlos Henrique Borlido Haddad determinou a retomada do pagamento, com depósito em juízo, mas o processo foi suspenso em abril último, quando as partes tentaram alinhavar um acordo. Sem acerto – porque a Vale se recusou a financiar a recuperação de uma estrada de 167 km que corta a reserva – Funai e MPF decidiram retomar a ação.

7 comentários:

Anônimo disse...

Ademir, finalmente alguém olhou para a questão do índio. Sou servidor da Funai e tenho presenciado absurdos em várias aldeias. Enquanto uns temntanto outros não tem o que comer. Na aldeia Suruí, o próprio Eimar manifestou no ano passado preocupação com a grave desnutrição detectada entre as crianças suruí. Os Guarani morrem a míngua com malária. Os kaiapó também estão sem essa assistencia. Hoje a política indígena jogou o índio no abandono. É por isso que muitos vendem madeira para ter o dinheiro que o governo não manda. Não posso me identificar mas vc pode nos ajudar.

Anônimo disse...

Esses índios deveriam é trabalhar. Eles não podem ter os direitos de índio se vivem como branco. E a Funai o que é que faz? nada

Ademir Braz disse...

Ao anônimo das 06:08:
entra em contato pelo ademirbraz@hotmail.com e vamos analisar uns dados que possam ser levantados e divulgados.
Aguardo.
Um abraço!

Ademir Braz disse...

Pô, anônimo das 09:31:
Tas parecendo os americanos do século 19, para quem "um índio bom é um índio morto". Que sentimento preconceituoso e nazista é esse, cara!?

Anônimo disse...

Lamentável esta situação. O Homem não pode ser o preço a ser pago pelo desenvolvimento. Mas o desenvolvimento deve estar a serviço da sociedade, especialmente as regionais.

Marcones José.

Ademir Braz disse...

Falou e disse, doutor Marcones!

Anônimo disse...

O que faz o anônimo das 9:31? Gente que gosta de mandar os outros trabalharem é gente que vive às custas dos outros, senhores de engenho, coronéis de barranco, malandros, traficantes,etc.
O preconceito fascista é típico de gente sem caráter