quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Buiunas e lagartos
O Correio do Tocantins de terça-feira, 4 de novembro, publicou uma foto para a história política recente de Marabá: as vereadores Júlia Rosa (PDT, reeleita) e Toinha (PT, eleita e ainda não empossada) abraçadas com o médico Nagib Mutran Neto (PMDB), também recém-eleito à Câmara Municipal. Durante anos, desde o início de sua carreira, Júlia Rosa sempre foi tida como radicalmente contrária à práxis eleitoral dos Mutran, assim como, mais recentemente, os militantes do PT a que pertence a professora Toinha. Ambas, aliás, foram eleitas na coligação de Bernadete ten Caten, em contraposição ao PMDB de Asdrúbal Bentes que, sem futuro nenhum na sua pretensão de chegar à prefeitura, abandonou a fragata cambaleante e bandeou-se para os lados de Maurino Magalhães, o prefeito eleito.
Diz o jornal Correio do Tocantins que o acordo que mandou às favas ideologias, cerimônia e desafetos aconteceu às 23 hs de segunda-feira (3/10) “após 2 horas de reunião a portas fechadas na casa da vereadora Júlia Rosa (PDT)”. O objetivo: decidir a eleição para presidente da Câmara na legislatura que tem início em 1º de janeiro de 2009.
Na foto, além das duas professoras e de Mutran Neto, os novos eleitos: Edvaldo Motoboy (PPS), Alécio da Palmiteira (PSB), Gerson do Badeco (PHS) e Antônio da Ótica (PR). Eles mesmos se intitularam de Grupo dos Sete. Maioria, numa Casa de 13 membros.
“A intenção da aliança, assumiram, é fazer frente a grupo que já estaria se articulando de outro lado, também com vistas a fazer o presidente da Câmara. A diferença neste caso, dizem, é que não foi discutido um nome para encabeçar chapa, mas que esse nome sairá do grupo, assim como outros dois componentes da mesa. O G7 se manteria unido para fazer também a presidência posterior, na segunda metade do mandato. Acompanhavam o grupo, além de assessores, o vereador da atual legislatura e ex-presidente da Casa, Ferreirinha (PSB) e o ex-vereador Badeco, pai de Gerson”.
Miguel Gomes Filho, reeleito e ainda presidente do Legislativo mindinho, com aspiração de reeleger-se, andaria dizendo buiúnas e lagartos do G7.
Triste cidade...
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3 comentários:
irmão, a coisa vai piora, Júlia Rosa + Nagin + Toinha, o que é isso? Isso é a Hidra de Sete Cabeças! Bota um pouco de Miguelito no meio, apenas meia colher, e adicione o Maurino, e tu vai vez no que vai dar. Aposto um ceitil que vai ser pior que o deslumbre dos Velosos quando chegaram à Prefeitura! Nagibin como vereador e já quer ser deputado, que tal? Se prepare para as mazelas, os roubos, a arrogância e Marabá cada vez mais, descendo ladeira abaixo - esse povo já provou que não faz bem à cidade, mantidos à distância, somente retornaram por culpa de Sebastião, o Primeiro que fez quase tudo errado.
ass: O Profeta!
Amigo Ademir,
Em primeiro lugar, na foto não vejo Toinha, nem Júlia, abraçarem Nagibinho. Sei que a questão não é essa. Ao que sei, a aliança não é estratégica, mas tática. O objetivo é constituir uma maioria que consiga eleger a Mesa da Câmara. Não é certo que atuarão sistematicamente juntos ao longo da legislatura ou que buscarão apoiar candidato à sucessão de Maurino.
Deixe-me discordar de você, caro 11:24.
Por primeiro, no dia que você me encontrar posando ao lado de qualquer desafeto pode crer que fomos apanhados em flagrante,na maior pancadaria do mundo,umcontra o outro, e encaminhados todos à delegacia de polícia preferencialmente a mais distante possível (porque há sempre a esperança de um descuido dos policiais e...)
Depois, a tua generosidade franciscana parece com a atitude do nosso Águia, que onde há tristeza na Terceirona leva a alegria da vitória a perdedores como aquela bosta do clube de Sergipe. Isso lá é futuro! Se fosse desejar tornar-se uma Ferrari, um Lamborguini, um Chrysler, todo bem. Mas, sonhar ser jipe!?...
Aqueles novatos ali, prensadosentre Júlia Rosa e Nagib, são a famosa "bucha de canhão" nessa guerra de egos e interesses pessoais, de proselitismo político, onde vale tudo (menos atirar no garçon)e sonhos inconfessáveis. Trair eleitores é o menor de tantos crimes, mano velho.
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