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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Sintepp vai à guerra

A queda de braço entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Pará (Sintepp) e o governo do Estado continua. Reunida ontem em Belém, na sede da Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças – Sepof para definir as diretrizes do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração unificado (PCCR) em fase de elaboração, a Comissão Permanente de Negociação entre as partes acabou com indicativo de possível greve no início do período legislativo. Enquanto o sindicato avalia que o governo não avançou no retorno do conteúdo econômico da proposta do PCCR, para o qual apresentou propostas há três meses, o governo insiste que a definição do plano só será apresentada em 15 de março à Assembléia Legislativa, quando se tornará público. O Sintepp considera que alguns eixos do PCCR unificado são fundamentais para garantir a valorização da carreira e diz que não abrirá mão de direitos já garantidos na legislação federal, tais como: piso salarial com base em 100h em torno de R$ 2.005,00, para o professor com formação em nível médio; jornada de trabalho com garantia da hora atividade, para planejamento escolar; progressão vertical automática da carreira para o novo título; garantia da progressão horizontal por tempo de serviço; gratificação do aprimoramento profissional, especialização, mestrado e doutorado; dentre outros pontos, além de garantir a inclusão dos funcionários da educação. Para que estas propostas sejam viabilizadas no processo de discussão com o governo e com os deputados estaduais, o sindicato prepara um calendário de lutas que começará em 16 de março com debate sobre políticas educacionais, assembléias gerais de trabalhadores dia 24 nos municípios, e dia 31 com paralisação estadual.

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