Pages

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Candidatos impugnados no Pará

Foram protocolados 57 pedidos de impugnação no Tribunal Regional Eleitoral

Dos 57 pedidos de impugnação feitos ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA) até as 19 horas da última segunda-feira, o candidato a deputado estadual Luiz Rebelo (PP) foi quem mais recebeu pedidos de impugnação, com cinco processos. A candidata à reeleição ao governo do Estado, Ana Júlia Carepa, é alvo de três questionamentos.
Os candidatos a senador Paulo Rocha (PT); a deputado estadual, José Raimundo de Oliveira (o "Belo", do PPS) e Roselito Soares da Silva (PR); a deputado federal, Emerson Monsef (PMDB); e a vice-governador, Helenilson Cunha (PPS), receberam cada um dois pedidos de impugnação.
O candidato a senador Jader Barbalho (PMDB) também figura na lista, que no total tem 42 nomes.
Outros conhecidos nomes do cenário político paraense, como Bernadete Ten Caten (candidata a deputada estadual pelo PT), Nadir Neves (candidato a deputado estadual pelo PTB) e Ana Cunha (candidata a deputada estadual pelo PSDB) também receberam um pedido de impugnação cada.
As coligações "Frente popular acelera Pará", "Juntos com o povo" e "Juntos pelo povo" também foram alvos de questionamentos. Do total de pedidos de impugnação, o Ministério Público Eleitoral fez 20; a coligação "Frente Popular Acelera Pará" fez nove; e o PMDB fez quatro.
O secretário Jurídico do TRE-PA, Bruno Giorgi, explica que os candidatos impugnados serão notificados e podem entrar com recursos ou serem chamados a comparecer ao TRE e apresentar documentos ou defesa.

CANDIDATOS COM PEDIDOS DE IMPUGNAÇÃO

Amiraldo Pereira Barbosa ,
Ana Júlia de Vasconcelos Carepa (3)
Ana Maria do Socorro Magno Cunha,
André Teixeira Dias
Antonio Armando Amaral de Castro,
Benedito Augusto Bandeira Ferreira
Bernadete Ten Caten,
Delvani Balbino dos Santos
Emerson Ferreira Monsef (2),
Everaldo França Nunes
Fernando de Castro Ribeiro,
Francisco Aguiar Silveira
Francisco Wilson Ribeiro,
Genivaldo Ribeiro Araújo
Helenilson Cunha Pontes (2),
Jader Fontenelle Barbalho
João Bosco Rufino Moysés,
José Alberto de Sousa Branco
José Fernandes de Barros,
Josehildo Taketa Bezerra
José Raimundo de Oliveira (3),
Jose Roberto da Costa Martins
José Rodrigues de Carvalho,
Laércio Rodrigues Pereira
Luiz Afonso de Proença Sefer,
Luiz Alfredo Amin Fernandes
Luiz Furtado Rebelo (5),
Lourivan Pereira Gomes da Silva
Maria Auxiliadora Nunes de Sá,
Mário Osvaldo Correa
Marlio Sued Lopes Teles,
Manoel Nazareth Santana Ribeiro
Nadir da Silva Neves,
Nelito Correa Lopes
Nelson da Silva Parijós Neto,
Neuton Paulino de Souza
Paulo Roberto Galvão Da Rocha (2),
Raimundo Pinheiro dos Santos
Roselito Soares da Silva (2),
Samara Pinheiro Machado Ribeiro
Saulo Castro Costa,
Sebastião Ferreira Neto

12 comentários:

Adir Castro disse...

A continuar assim as eleições no Pará serão suspensas até que se consigam pessoas mais conceituadas para participar da eleição.

Arre!!!

Anônimo disse...

Ao Mural de Marabá:
É fácil contextuar as pessoas que já tenham exercido algum cargo público e por consequencia terem contas rejeitadas ou coisa que o valha, como pessoas não conceituadas. Sujiro que tentes, você e tantos outros "julgadores," assumir algum cargo público e sentirás na pele como é difícil entender o amaranhado de exigências e mais exigências de uma prestação de contas de qualquer fonte que seja o recurso ( TCM, TCE, TCU).
Nem todos que tiveram contas rejeitadas são ladrões e /ou pessoas não conceituadas. Os julgamentos, na maioria das vezes são políticos e/ou obedecem uma certa regulamentação interna do tribunal, que nem sempre as prefeituras ou órgãos executores, conseguem cumprir.
De uma simples falha técnica ou de descumprimento de qualquer "exigência" nascida nos gabinetes refrigerados dos tecnocratas, a prestação de contas está rejeitada. E o pior: a partir daí é um sofrimento só, prá conseguir reconsideração da decisão. É só vivendo isso, prá compreender.
Então, concluo sugerindo ao Mural e aos demais: cautela, muita cautela. Claro que tem aqueles (como em qualquer situação)que não tem um pingo de respeito pela função que exerce. Mas, com certeza, é uma minoria.
Obrigado pela publicação

Anônimo disse...

Essa desculpa do anônimo pode ser usada por todos que passam a mão no dinheiro público. Por que um Suplicy da vida nunca teve suas contas rejeitadas? Usar essa desculpa de perseguição política é fraca. O problema é o costume de ir levando tudo com a barriga e fazendo de qualquer jeito para dar aquele "jeitinho" no final.

Adir Castro disse...

Anônimo das 08:29. Mais difícil do que exercer um cargo público nesse país e prestar contas dele é você tocar uma empresa, mesmo pequena.

O indivíduo que exerce cargo público, no caso eletivo, geralmente tem uma "penca" de assessores em seus gabinetes pagos com o nosso dinheiro para resolver esses e outros assuntos, né isso não? O que dizer do indivíduo que cercado de todo esse aparato de assessores se deixa ser pego por esse "emaranhado de exigências" que fazem parte de suas obrigações?

Aposto que se fosse na empresa dele a coisa não acontecia, como não deve acontecer nos que paralelo ao cargo são donos de empresas. Mas como é o dinheiro dos outros, pra que se preocupar com prestação de contas se dá pra empurrar com a barriga, né?

Isso só mostra o quanto são irresponsáveis, não todos. E ainda bem que existe excerções, como foi citado o Senador Suplicy. Mas a grande maioria tá nem aí pra o do povo.

Se alguém não têm competência para assumir determinada função ou cargo para o qual se oferece espontâneamente, principalmente na área pública, melhor que não entre. Todos nós nos conhecemos melhor que os outros a nós, sabemos até onde podemos ir e o grau de nossa responsabilidade e comprometimento.

Para esses vale aquele velho ditado: "Se você não pode com o pote, não coloque a rudia na cabeça".

Antonio Lopes disse...

Ao Mural de Marabá

É bom vc explicar bem esta questao de politica e empresa, pois quem tem empresa,pelo menos micro ou pequeno empresario, como eu, não tem credito bancario e fica a merce dos agiotas.

Banco do Brasil, CEF ou Basa não empresta dinheiro. BANCO, ALUGA. E esta politica do LULA f... os micro e a classe media.

Grandes impostos e a Receita Federal com recorde de arrecadação agora tarves do programa novo chamado HARPIA e do supercomputador T-REX. Os bancos com recordes ano a ano de lucros bilionarios.

Voce acha que banco toma prejuizo.

Vc deveria abrir uma empresa e trabalhar de verdade para discursar sobre este tema e comparar a politica.

Anônimo disse...

Vejam até onde vai a falta de conhecimento: o de 11:57 e o das 13:29 citaram o Senador Suplicy como exemplo de honradez nas prestações de contas ( pelo menos é esse o assunto em discussão). Só que o Senador até onde se sabe, só exerceu até agora cargos legislativos e legisladores não celebram convênios com órgãos públicos; somente detentores de cargos executivos, melhor esclarecendo, só Prefeitos, Governadores, dirigentes de autarquias (entenderam? entenderam agora?) é que são obrigados a "pedir" dinheiro público para executarem obras e serviços, por falta de recursos próprios. Mas, já que falaram em Suplicy, procurem ver como anda o nome da Marta que é Suplicy ainda. Essa sim, já foi prefeita. Entenderam???

Ademir Braz disse...

Opa! Opa! Opa!
Não vamos atribuir ao senador Suplicy as cagadas da ex-senhora Marta Suplicy.
Acho que depois de tantos anos de convivência, ela até poderia ter aprendido alguma coisa com ele sobre ética, não é mesmo?

Adir Castro disse...

Antonio Lopes, por acaso também sou um microempresário, mas micro mesmo. Gero apenas quatro empregos diretos. Quanto aos indiretos não sei dizer quantos e não vem ao caso.

Fiz uma comparação entre um político e um empresário, foi isso. Disse eu que o empresário, apesar dos pesares, honra seus compromissos e mantém suas contas em dia.

Já o político, apesar de contar com uma penca de assessores pagos por nós, não consegue prestar contas do que fez em apenas quatro anos de mandato e que acaba sendo barrado no "baile" por causa de pequenos detalhes que o anônimo classificou de "emaranhado de exigências".

Entendeu agora?

Anônimo disse...

È verdade, Ademir. Não devemos misturar. Afinal, o Senador Suplici é uma das nossas reservas morais, sim. Só mencionei Marta para caracterizar a diferença entre as funções legislativas e executivas. Obrigado pela mediação. É uma discussão complexa e discutí-la é um bom exercício. Valeu.

Anônimo disse...

Bom debate. É isso que deve ser feitor mesmo, pena que é uma minoria que tem esse tipo de consciência e de acesso.
Quem não consegue prestar suas contas não serve para ser político. Simples.
Culpa de um, do outro, do secretário, do vice prefeito?! Isso não vem ao caso.
E não podemos ficar mais com estas desculpas esfarrapadas, as eleições estão chegando, vamos votar confiante, votar buscando melhorias. No dia que as esperanças acabarem, aí sim, não sei onde vai parar...
Sonho ainda em pessoas de bem, com caráter, colocarem seus nomes a disposição para elegermos como "nossos políticos". Mas por enquanto só sonho mesmo, pois estas nem pensam em entrar em um meio tão sujo.
Este meu comentário é também um apêlo.
Não vamos entregar as pontas. Vamos eleger políticos de verdade, precisamos! Para assim termos políticas de verdade também.
Nenhuma mudança é imediata. Aos poucos podemos começar uma novo era.

Anônimo disse...

Estou acompanhando o debate, e já que ouvi manifestações de ambos os lados, vou agora meter minha colher no meio. Generalizar quem tem contas rejeitadas de desonesto é um erro. Existem caso em que houve erros mas o ordenador da despesa não necessariamente tenha roubado. Exemplo: Dr. Geraldo Mendes de Castro Veloso - ex-prefeito de Marabá, homem honesto, honrado, respeitado por todos que o conheceram e com uma folha imensa de bons serviços prestados a Marabá como Médico e Prefeito. Tão respeitado e querido que seu enterro mobilizou praticamente toda a cidade que acompanhou seus restos mortais ao cemitério na maior manifestação popular de nossa história ( fora o Círio). No entanto teve vários convenios com contas rejeitadas. Então...

Adir Castro disse...

Quer dizer que uma conta mesmo estando certinha ela é rejeita pelos TCM, TCE e quem mais de direito? E a conta mesmo estando certinha o sujeito não esperneia, não grita, não faz nada além de aceitar a rejeição de sua conta certinha para no futuro ser prejudicado?

Vejo notícias de político que mesmo estando errado estribucha até a última gota de sangue para escapar da degola. Já o que tá todo certinho fica em silêncio, aceitando passivamente a penalidade por algo que ele não deve.

O certo se cala e consente; o errado grita e leva no grito.

Vivendo e não aprendendo.