A Assessoria de Moda do Centro-Oeste (Assimoda) está de volta. Segundo sua própria publicidade, o grupo tem como objetivo relações duradouras com empresas e empresários do ramo da indústria têxtil e seu foco é “assessoria de moda a lojistas do varejo e atacado nas várias áreas que se façam necessárias”. Sua sede é em Goiânia (GO).
Em Marabá, porém, onde a Assimoda deverá instalar-se de 22 a 24 de novembro, para alguns empresários trata-se de um grupo de fornecedores que incursiona por várias cidades brasileiras não como fornecedores, mas como vendedores, concorrendo com o segmento local e com que, muitas vezes, negocia seus produtos. Chamados de “sulanqueiros”, a vinda deles a Marabá está prevista para o período de 22 a 24 de novembro.
O comércio de Marabá, sobretudo o de pequeno porte, está preocupado com uma possível concorrência desleal do grupo, porque não tem certeza de que suas notas fiscais conferem exatamente com a quantidade de produtos a serem comercializados.
Da primeira vez que por aqui passou, o grupo itinerante instalou-se em hotel da Velha Marabá e acabou provocando um grande tumulto quando pequenos comerciantes ocuparam a Avenida Antônio Maia em protesto, com a formação de piquetes para impedir o acesso de consumidores. A Assimoda protestou, dizendo não existir nenhuma lei que a proíba de negociar em qualquer parte do Brasil. Em outra vinda, quando instalou-se num galpão atrás do Detran, na Nova Marabá, o protesto saiu na forma de um disparo de arma de fogo na porta do depósito.
Provocado, o Sindicom está acionando a secretaria municipal de Gestão Fazendária para ver a questão do alvará de funcionamento da feira; a Receita Estadual, sobre a entrada da mercadoria no município; e o Corpo de Bombeiros para ver a segurança das instalações, presença de extintores de incêndio etc. É preciso ver também se o hotel, autorizado a fornecer serviços, está igualmente liberado para comercializar mercadorias.
4 comentários:
Toda concorrência, infelizmente, é sempre mal vista. Acho que, resguardadas as questões legais e de segurança, é perfeitamente viável, principalmente, quando se vê roupas, sapatos/tênis de algumas marcas expostos em boutiques climatizadas com preços exorbitantes e se acha os mesmos produtos (não similares do Paraguai) em outras lojas de menor porte, com preços bem mais acessíveis. Sou favorável. Na oportunidade anterior, estive na Assimoda, e com RS68,00 (Sessenta e oito reais)adqurí duas camisas polo e duas bermudas que ainda uso e se encontram em bom estado. A ACIM, deveria tambem vir a público se posicionar quanto à cartelização do ramo supermercadista durante anos e anos pelo Grupo Alvorada. Era aparecer alguem tentando se instalar nesse ramo, imediatamente eram efetuadas gestões para impedir/dificultar. No atual momento a situação é outra - favoravel ao consumidor - com as construções em andamento de alguns Super/Híper Mercados.Em 17.11.11, Marabá-PA.
MAU EXEMPLO. Demir, é assim que vejo, após ler matéria no CT, com título "Jovens de Marabá acusados de matar ex-delegado da PF". Marlondresson Pacheco, que arquitetou o plano, seria filho do proprietario da Auto Peças Pacheco (Nova Marabá), e cursava Direito na PUC/Goiânia-GO. Em 19.11.11, Marabá-PA.
Ademir, onde vai funcionar esta feira?
A princípio, 15:49, a feira estaria definida para a Nova Marabá, em um dos nossos bons hotéis. Mas liguei para vários deles e não houve confirmação.
Quando houver novidade, publico.
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