07/02/2012
Morte materna no HMI está envolta em mistério
Marilene dos Santos Dias, 18 anos, deu entrada no Hospital Materno Infantil na noite de domingo, 5, para ganhar o terceiro filho. Na manhã de ontem, todavia, seu corpo saiu pela porta do fundo, transportado na maca de uma funerária, diretamente para o IML. A morte da jovem está cercada de interrogações que ainda não foram respondidas pela direção daquela maternidade.
Lucilene Santos, irmã de Marilene, explica que a parturiente deu à luz o filho, mas logo depois do parto, estranhamente, teve complicações, passou mal e acabou morrendo. “Eles (equipe do HMI) dizem que foi hemorragia, mas a gente que saber qual foi a causa da morte dela mesmo, se houve negligência médica”, disse a irmã.
Raimundo Dionísio Viana, outro irmão de Marilene, disse que ela deu à luz a seu filho durante a madrugada e por volta de 6 horas falece, mas adverte que as peças não se encaixam, não dar para saber do que sua irmã, de fato, morreu logo após o parto. “Falam em hemorragia, mas não dizem o que causou essa perda de sangue. Pode ter sido erro médico”, diz, dizendo que a família vai aguardar o laudo do IML.
Marilene, segundo ele, já tinha concebido outro filho, por parto cesariano, mas sem nenhuma intercorrência. O bebê que nasceu na madrugada de segunda-feira, era do sexo feminino e está internado na UCI (Unidade de Cuidados Intensivos) do HMI e deverá receber alta nos próximos dias.
Além da dor da morte de Marilene, a família enfrentou uma via crucis para conseguir velar o corpo da parturiente. De início, depois que foi liberado pelo HMI, foi levado para o IML, mas depois a própria família teria pedido para não realizar a necropsia, por entender que demoraria muito e eles queriam acelerar o processo.
O delegado de plantão, Thiago Santos da Silva, acabou aceitando a justificativa da família e determinou a liberação do corpo. Todavia, algumas horas depois, misteriosamente ele e uma equipe da PM, mais a viatura de uma funerária, foram à casa da família, no bairro São Félix Pioneiro, para levar o corpo de volta ao IML, para necropsia.
HMI
A reportagem encontrou grande dificuldade para ouvir a versão do Hospital Municipal sobre o assunto. Só depois da intervenção do secretário municipal de saúde, Nilson Piedade, é que conseguiu-se falar com o diretor técnico, Charles Santos. Ele explicou, ontem à noite, que não teve acesso ao prontuário da parturiente e que só hoje, terça-feira, 7, vai conversar com a equipe que fez o parto de Marilene para saber o que de fato aconteceu e depois dará esclarecimento por escrito à Imprensa.
Ele só sabia que Marilene foi operada e passou mal. “A família estava tranqüila, inclusive uma irmã da parturiente, Marlene Santos, trabalha no HMI e acompanhou e viu tudo”, explicou.
Ainda de acordo com o diretor técnico, será avaliado se durante o parto houve embolia ou parada cardíaca. Questionado pela reportagem, ele não soube informar se Marilene fez o pré-natal adequadamente.
Polícia
O delegado Thiago Santos da Silva, de São Geraldo, disse que houve erro de comunicação entre a Seccional, IML e Delegacia de Homicídios. Quando ele ficou sabendo do caso, de imediato, junto com o delegado Renan, determinou a volta do corpo para necropsia. “Fomos informados que ela entrou em trabalho de parto, mas acabou morrendo. Abrimos inquérito para apurar o que aconteceu”, disse. (Ulisses Pompeu)
Lucilene Santos, irmã de Marilene, explica que a parturiente deu à luz o filho, mas logo depois do parto, estranhamente, teve complicações, passou mal e acabou morrendo. “Eles (equipe do HMI) dizem que foi hemorragia, mas a gente que saber qual foi a causa da morte dela mesmo, se houve negligência médica”, disse a irmã.
Raimundo Dionísio Viana, outro irmão de Marilene, disse que ela deu à luz a seu filho durante a madrugada e por volta de 6 horas falece, mas adverte que as peças não se encaixam, não dar para saber do que sua irmã, de fato, morreu logo após o parto. “Falam em hemorragia, mas não dizem o que causou essa perda de sangue. Pode ter sido erro médico”, diz, dizendo que a família vai aguardar o laudo do IML.
Marilene, segundo ele, já tinha concebido outro filho, por parto cesariano, mas sem nenhuma intercorrência. O bebê que nasceu na madrugada de segunda-feira, era do sexo feminino e está internado na UCI (Unidade de Cuidados Intensivos) do HMI e deverá receber alta nos próximos dias.
Além da dor da morte de Marilene, a família enfrentou uma via crucis para conseguir velar o corpo da parturiente. De início, depois que foi liberado pelo HMI, foi levado para o IML, mas depois a própria família teria pedido para não realizar a necropsia, por entender que demoraria muito e eles queriam acelerar o processo.
O delegado de plantão, Thiago Santos da Silva, acabou aceitando a justificativa da família e determinou a liberação do corpo. Todavia, algumas horas depois, misteriosamente ele e uma equipe da PM, mais a viatura de uma funerária, foram à casa da família, no bairro São Félix Pioneiro, para levar o corpo de volta ao IML, para necropsia.
HMI
A reportagem encontrou grande dificuldade para ouvir a versão do Hospital Municipal sobre o assunto. Só depois da intervenção do secretário municipal de saúde, Nilson Piedade, é que conseguiu-se falar com o diretor técnico, Charles Santos. Ele explicou, ontem à noite, que não teve acesso ao prontuário da parturiente e que só hoje, terça-feira, 7, vai conversar com a equipe que fez o parto de Marilene para saber o que de fato aconteceu e depois dará esclarecimento por escrito à Imprensa.
Ele só sabia que Marilene foi operada e passou mal. “A família estava tranqüila, inclusive uma irmã da parturiente, Marlene Santos, trabalha no HMI e acompanhou e viu tudo”, explicou.
Ainda de acordo com o diretor técnico, será avaliado se durante o parto houve embolia ou parada cardíaca. Questionado pela reportagem, ele não soube informar se Marilene fez o pré-natal adequadamente.
Polícia
O delegado Thiago Santos da Silva, de São Geraldo, disse que houve erro de comunicação entre a Seccional, IML e Delegacia de Homicídios. Quando ele ficou sabendo do caso, de imediato, junto com o delegado Renan, determinou a volta do corpo para necropsia. “Fomos informados que ela entrou em trabalho de parto, mas acabou morrendo. Abrimos inquérito para apurar o que aconteceu”, disse. (Ulisses Pompeu)
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