Ex-secretário de obras e empresários presos
Na manhã desta terça-feira (23), o Ministério Público Estadual deflagrou a operação “Mar de Lama” que resultou na prisão do ex-secretário de obras de Marabá, Lucídio Colinetti e do empresário Marcelo Fronzack, dono de uma piçarreira.
As prisões são desdobramentos da operação “Caçamba fantasma”, deflagrada em abril deste ano e que investigava suposto desvio de piçarra sendo que o empresário Marcelo Fronzack teria se beneficiado e recebido pelo menos R$ 20 milhões indevidamente.
Pesa contra o ex-secretário de obras, o provável envolvimento em licitações das quais ele teria se beneficiado e enriquecimento ilícito. Ele participou das últimas quatro administrações municipais.
As prisões foram coordenadas pelo delegado Álvaro Beltrão Ikeda, titular no Núcleo de Apóio à Investigação (NAI) e contou com a participação dos delegados José Humberto de Melo Júnior, Rayrton Carneiro e Simone Felinto.
Do Ministério Público Participaram os promotores: Júlio César Costa, Ramon Furtado, Maynna Queiroz, Alexandra Muniz e Josélia Barros.
Os policiais cumpriram mandado judicial expedido pelo juiz titular da 5ª Vara Penal, Marcelo Andrei Simão Santos.
Além das prisões, o juiz deferiu o arrestamento de bens dos acusados e de outros prováveis envolvidos no esquema, como o ex-secretário de finanças, Pedro Freitas.
Na casa dele, na avenida Pedro Marinho de Oliveira, os policiais confiscaram cinco carros.
Na casa do ex-secretário Lucídio Colinetti foi apreendido uma TV de 40 polegadas e uma camionete Hilux.
Consta nos mandados de busca e apreensão o arrestamento de pedras preciosas, aviões e até pedras preciosas.
Os dois presos, Lucídio Colinetti e Marcelo Fronzack estão custodiados numa cela de transição da 21ª Seccional Urbana da Nova Marabá.
Logo mais os promotores devem convocar uma entrevista coletiva para repassar mais detalhes acerca do caso.
2 comentários:
20 milhões? e uma tv de 40 polegadas apreendida? fala sério!!!!
Anônimo das 12:15 A TV foi 5 milhões apenas, isso na promção e a hilux custou 15 milhões com IPI reduzido. Eita Brasil sem porteira.
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