Pages

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Mãos à palmatória


O Mocorongo:

Tarso Genro: 'Usamos os métodos de partidos que criticávamos'

Marcelo Remígio, jornal O Globo:
Um dos principais líderes petistas, Tarso Genro diz que, do julgamento do mensalão, deve ficar a lição de que o PT não pode continuar a compor maiorias e formar alianças a qualquer preço.

Quais os reflexos que o mensalão ainda provocará no PT? Como se preparar para 2014?

"Integro uma corrente de opinião no PT que é minoritária, tem em torno de 40% dos delegados, a Mensagem ao Partido. Ela entende que o partido precisa passar por uma profunda renovação, e essa renovação passa pelos métodos da direção; pelas relações do partido com os governos; por novos métodos de participação da base, por meio de métodos tecnológicos; e por uma avaliação muito mais profunda do que foi feito até agora sobre o que ocorreu nesta Ação Penal 470.Uma coisa é você avaliar, como eu avaliei, que teve de se inventar uma tese de domínio funcional dos fatos para condenar lideranças do partido. Outra coisa é você compreender que, tendo ocorrido ilícitos penais ou não, os métodos de composição de maiorias e de formação de alianças que nós utilizamos foram os mesmos métodos tradicionais que os partidos que nós criticávamos adotava."
Leia entrevista em Tarso Genro: 'Usamos os métodos de partidos que criticávamos'

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse(Tarso Genro) teve a humildade de reconhecer que o PT faz exatamente o que combatia em outros partidos. Será voto vencido na questão e deverá "engolir o sapo a contra-gosto", permanecendo tudo como dantes no quartel de Abrantes. 17.01.13, Mba.-PA.