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domingo, 25 de agosto de 2013

No Parsifal Pontes:

Propinoduto Tucano: a Marília que não é de Dirceu


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Em mais um capítulo da novela do “Propinoduto Tucano”, a ISTOÉ batiza mais bois e desvela uma das contas usadas pelo esquema de corrupção dos tucanos em São Paulo.
> A conta Marília
Com o sigilo quebrado pela justiça suíça, quando foi investigada a relação da Alstom com o governo de S. Paulo, a conta "Marília", no Multi Commercial Bank, em Genebra, identificada no processo suíço como “conta master” (através da qual se gerenciam outras contas), movimentou, nos anos de 1998 a 2002, 20 milhões de euros (R$ 64 milhões).
Seguindo o dinheiro, a justiça suíça descobriu que os depósitos na “Marília” obedeciam ao padrão da lavagem de dinheiro internacional: um longo e sinuoso caminho através de “offshores, gestores de investimento e lobistas.”.
> TCE-SP
Um dos beneficiários da “Marília”, segundo “fontes do Ministério Público”, é Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de S. Paulo (TCE-SP).
Ungido à corte após coordenar a campanha do ex-governador tucano Mário Covas ao governo de SP, Marinho, por suposto, era o “advogado” do cartel no TCE-SP.
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> Arthur Teixeira e José Villas Boas
Como informou a Siemens ao CADE, Arthur Teixeira e José Villas Boas também foram beneficiários da “Marília” através das suas empresas, Procint e Constech, além das offshores Leraway Consulting e Gantown Consulting.
A constatação dá crédito às declarações da Siemens no acordo de leniência: a dupla tinha ligação com o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e com o diretor de Operação e Manutenção da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, José Lavorente.
> Trilhos que levam ao MEC
O MP também recebeu documentos de outra conta suíça, de titularidade de Villas Boas e Jorge Fagali Neto, diretor de projetos do MEC na gestão de FHC. Ambos estão indiciados pela PF “sob acusação de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.”.
> 7,5 milhões de euros bloqueados
Segundo a ISTOÉ, os dados, que pousam aos cântaros no bureau do MP e PF, também abastecem duas ações sigilosas nas justiças estadual e federal paulista, que apuram crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e improbidade administrativa.
A justiça suíça também comunicou ao Brasil que estão bloqueados, em contas de titularidade de Fagali e Villas Boas, no banco Safdié, 7,5 milhões de euros.
A reportagem completa aqui.

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