
O estudo das organizações sociais define o partido politico como uma agremiação ou associação estável, apoiada a uma ideologia determinada relacionada entre seus afiliados e seguidores, que aspira assumir em algum momento o poder de uma nação para desenvolver seu programa de governo.
Este, contudo, é apenas o conceito
formal e histórico de partido político e que não contempla as transformações
substanciais que algumas dessas organizações vêm atravessando nos últimos anos.
Hoje, por exemplo, dentro de algumas entidades partidárias, principalmente em
regiões onde o contato humano é mais estreito, é crescente o número de
afiliados de várias legendas com afinidade ideológica para analisar e debater
os problemas que os afetam e às suas comum\idades, em busca de soluções
coletivas.
Uma nova percepção política começou a
agitar, desde ano passado, alguns segmentos locais, de partidos ditos “pequenos”,
que promovem encontros de dezenas defiliados, quase todos ou talvez todos, candidatos ao Legislativo Municipal, para a
troca de experiências e informações. Eles parecem em busca de um denominador
comum para conhecimento mútuo e domínio da variada gama de seus problemas comuns.
E o que mais se destaca nesses
encontros, segundo um participante, é a certeza de que o presente modelo
eleitoral está falido, contaminado pela compra de votos, pelo abandono da
defesa dos interesses da população.
Outro grupo que também começa a
mover-se, embora sem muita convicção, são os chamados candidatos alternativos à
prefeitura municipal. Pelo menos dez deles reuniram-se em meados de janeiro
para sondagem se passiveis alianças. Eles entraram pela noite em meio a cafezinho,
biscoitos, e muita prosa. Cercado de potenciais concorrentes, embora as
convenções ainda devam sacramentar o escolhido de cada sigla, teve participante
que pouco falou, mas saiu rouco de tanto ouvir.
Da parte dos candidatos
públicos e notórios (e bota notório nisso!) a movimentação atende ao lugar
comum das fórmulas sem criatividade. Gasta-se rios de dinheiro com pesquisas
eleitorais que, a rigor, e por serem clandestinas, se prestam apenas à massagem
(ou não) do ego que as custeia.
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