quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
O concreto e o rio triste
Recebi da amiga e prof. Jucilene, há anos residente em Belém:
“Oi, Braz, como estás? Sinto saudades de ti.
Fui a Marabá, vi o bairro do Cabelo Seco, a Santa Rosa, e fiquei pensando:
certas intervenções provocam melancolia... Onde estão as lavadeiras, as tábuas de bater roupa, os quaradouros, os moleques a carregar trouxas e fazer estripulias? Só vi concreto, areia e um rio que parecia correr cansado e triste.
No burburinho de suas águas, ouvi um resignado lamento.”
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2 comentários:
Que lindo e profundo! Poético mesmo. Nota dez! Parabéns pela sensibilidade.
O senhor viu? A profa. Juci é uma amiga que orgulhece qualquer um.
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