Foram os urubus em vôo espiral cada vez mais estreito sobre o terreno quase descampado que anunciaram: o corpo da professorinha estava entre arbustos e seus olhos escancarados fitavam a eternidade inútil. Era o dia 4 d fevereiro de 2001.
Na tarde morta ecoavam o chapinhar de botas sobre o capinzal encharcado do pântano, os arquejos, a fragorosa consciência de que a busca se acabara da forma que todos previam e se negavam a acreditar.
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