quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Quem não tem voto, tem medo...
Uma cidade cheia de novidades, esta. Sobretudo novidades políticas! Neste pleito, por exemplo, é proibida a publicação qualquer pesquisa eleitoral, mesmo previamente registrada na Justiça Eleitoral.
A mais recente, e que deveria ter saído hoje, quinta-feira, bancada pelo jornal Correio do Tocantins, foi impugnada pela coligação que apóia o deputado João Salame, candidato do continuísmo administrativo. O pretexto: irregularidades na pesquisa. Não constaria o nome de Tibirica, candidato do PSOL.
Esta deve ser a terceira pesquisa vetada a pedido das coligações, e que leva o mesmo descaminho: o da sonegação de informações do interesse público.
O que move cada empastelamento dessas pesquisas é um só fundamento: o medo. Aqui fora sobram boataria e fuxicos sobre intenção de voto, e o que se tem, de fato, é uma campanhazinha medíocre que não consegue empolgar ninguém.
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6 comentários:
Bom dia,Poeta
por aqui a música é a mesma, diferindo só os parceiros da dança. Uma impugnação do Duciomar, duas misteriosas não-publicações do Diário/Vox.
Participo da campanha do meu candidato, Arnaldo Jordy. As outras, olho e olho e olho e tenho a sensação do túnel do tempo. Com uma nem tão sutil diferença: naquele tempo,eu tinha expectativas sobre o caminho a percorrer e acreditava que ele valia a vida.
Abração. Sorte procês.
Pelo andar da carruagem, não veremos publicada nenhuma pesquisa de intensão de votos, pois o Sr. João Salame, está aguardando uma reviravolta no quadro político e isto não deverá acontecer.
Me atrevo a profetizar, o futuro prefeito de Marabá se chama Maurino Magalhães.
Defendo a liberdade de expressão. Mas repilo a manipulação.
A pesquisa de opinião encomendada pelo Correio doTocantins além de não ter o nome de um dos candidatos ao pleito, legitimemente escolhido e legalmente permitido a concorrer não apontou o número de entrevistas que realizariam, nos núcleos da Nova Marabá e São Félix, obedecendo a proporção de eleitores nestes bairros. Passível, portanto, de manipulação.
As pesquisas impugnadas anteriorente também o foram pelos mesmos motivos.
Uma - VERITATE - não tinha sequer o plano amostral (nr. de entrevistados x nr. de eleitores distribuídos nos bairros de acordo com os dados do TSE). A outra, tinha no formulário de entrevistas o nome do ABIDIK, que não é mais candidato.
Todas exigências legais reconhecidas pela Justiça e não pretextos.
Pesquisa limpa também nos interessa. Em breve teremos uma, me parece do IBOPE, que, pelo respaldo que tem, não cometerá erros banais, como as anteriores, que as viciaram.
Se for legal, portanto, que não dê margem à manipulação, topamos a publicação.
Roberto Salame Filho
Ora, dr. Roberto, que belo sofisma! Parabéns!
Marabá, 09 de setembro.
Acaba de chegar o Jornal Correio do Tocantins. Para minha surpresa vejo publicado uma pesquisa eleitoral. Surpreso não pelo resultado, más sim pelo fato único e exclusivo da "permissão".
44,3%(Maurino) X 39,4%(Demais).
E o David mais uma vez está vencendo o Golias.
Se não me falha a memória sofisma consiste em argumento aparentemente válido mas que supõe má-fé por parte de quem o apresenta. Tal como uma falácia.
Não me parece que a legislação e a Justiça eleitoral que reconheceu as falhas nas pesquisas sejam falácias ou sofismas.
De qualquer forma agradeço a recepção.
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