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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Agroproblema

Acabou ontem, 26 de fevereiro, o prazo dado por supostos lavradores para que os funcionários da Agropecuária Santa Bárbara, no Sul do Pará, saiam das sete fazendas invadidas. A Santa Bárbara diz ter cerca de 2.000 empregados, todos com carteira profissional assinada, além de mais de 20.000 indiretos. Esses trabalhadores, segundo a empresa, estariam vivendo sob ameaça de morte e impedidos de produzir. Informa, ainda, que já tomou todas as medidas legais possíveis e cabíveis: registrou boletins de ocorrência nas delegacias civis dos municípios envolvidos nas invasões e solicitou a reintegração de posse na Vara de Conflitos Agrários de Marabá, “que depende da execução pelas autoridades estaduais”. Em razão dos fatos, oficiou à Secretaria de Segurança Pública do Estado requerendo proteção policial “para evitar a concretização das ameaças, que têm todos os ingredientes de verdadeira guerrilha, incluindo furtos, roubos, abates de animais, arrombamentos, seqüestros de funcionários e seguidas ameaças de morte, ações que não são compatíveis com a Constituição Federal nem com o Estado de Direito”.

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