quarta-feira, 28 de outubro de 2009
ALPA: Vale entrega EIA/RIMA ao governo
A Vale entrega hoje, 28 de outubro, ao Governo do Estado do Pará o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) da Aços Laminados do Pará (ALPA), a siderúrgica de Marabá. O documento será entregue durante cerimônia no Palácio dos Despachos. Os estudos, que serão encaminhados à Secretaria de Meio Ambiente do Pará (SEMA), são os mais importantes documentos para o início do projeto. O EIA/RIMA é o primeiro passo para a obtenção da Licença Prévia do empreendimento.
O EIA/RIMA foi elaborado ao longo dos últimos 12 meses com base na engenharia conceitual desenvolvida pela TKS Consulting, empresa do grupo ThyssenKrupp. Trata-se de um minucioso diagnóstico socioambiental da área onde será instalado o projeto. O estudo considera especificamente o terreno proposto para a construção da siderúrgica, com todas as características ambientais da área. A localização do projeto depende das facilidades logísticas da hidrovia do Rio Tocantins e do Porto de Vila do Conde.
A ALPA é um projeto que está sendo desenvolvido integralmente pela Vale e faz parte da estratégia da empresa para fomentar a indústria siderúrgica no Brasil. Desde 2002, a Vale vem estimulando novos projetos siderúrgicos no Brasil, com o objetivo de ampliar a capacidade de produção de aço e fortalecer a siderurgia no país, gerando riqueza, desenvolvimento e criando demanda adicional para o minério de ferro brasileiro. Há vários anos a Vale contribui para o crescimento da indústria siderúrgica brasileira, fomentando iniciativas, apoiando a expansão de usinas e atraindo parceiros para novos empreendimentos.
Com previsão de capacidade anual de produção de 2 milhões de toneladas métricas de aços semi-acabados (placas) e 500 mil toneladas de aços laminados (bobinas a quente e chapas grossas), a Aços Laminados do Pará será instalada no município de Marabá, no sudeste do estado, a 485 quilômetros de Belém. A expectativa é de que os serviços de terraplenagem iniciem em junho de 2010 e, as demais etapas das obras, em outubro. A entrada em operação da usina (alto forno, aciaria e laminação) tem previsão para novembro de 2013.
A nova siderúrgica trará vantagens competitivas para o estado, uma vez que agregará valor ao minério de ferro extraído das minas de Carajás. O produto laminado estimulará a criação de um pólo metal-mecânico nas regiões de Marabá e Barcarena.
A implantação da siderúrgica em Marabá conta com as facilidades de logística da região que é servida pela Estrada de Ferro Carajás (EFC), operada pela Vale, por rodovias federais e por uma hidrovia que será construída no rio Tocantins pelo Governo do Estado, em parceria com o Governo Federal. Os insumos e os produtos siderúrgicos da ALPA sairão de Marabá pela hidrovia e seguirão até o Terminal Portuário de Vila do Conde, em Barcarena. Além de atender à produção da siderúrgica, a futura hidrovia poderá servir a outras atividades socioeconômicas da região.
Com investimento total estimado em R$ 5,2 bilhões (ainda sujeito à aprovação do Conselho de Administração da Vale), o empreendimento compreende a instalação de um sistema totalmente integrado: uma usina siderúrgica, para produzir aços laminados e placas; a construção de um acesso ferroviário, para receber o minério de ferro de Carajás; e a construção de um terminal fluvial no rio Tocantins, para receber o carvão mineral e fazer o escoamento da produção siderúrgica. O investimento está sujeito à aprovação do Conselho de Administração da Vale.
O local onde será instalada a siderúrgica fica no Distrito Industrial de Marabá, que ocupará uma área total de 1.035 hectares. As obras de construção terão duração de aproximadamente três anos, a partir da concessão da Licença de Instalação (LI) pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado.
Contratação local
Para a capacitação da mão-de-obra para o empreendimento, a Vale e os Governos Federal, do Estado do Pará e do município de Marabá desenvolverão programas de qualificação e formação profissional voltados para a comunidade local. O objetivo é aproveitar ao máximo profissionais que moram no Estado e na região. Para isso, serão feitas parcerias com instituições, como SENAI, SINE, Universidade Federal do Pará, CEFET e Estações Conhecimento da Fundação Vale. A previsão é que sejam criados 18 mil postos de trabalho no período de implantação da siderúrgica e outros três mil empregos diretos e mais 12 mil indiretos na fase de operação.
Além disso, com o apoio do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF), do Governo do Pará, e do Programa Inove, coordenado pela Vale, a empresa continuará estimulando os fornecedores locais a buscarem alternativas competitivas para atender às futuras demandas da Vale por produtos e serviços.(Ascom Vale)
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