segunda-feira, 23 de novembro de 2009
História de couro cantado
Vocês leram a carta de despedida da turma “Unidos para mudar”, espalhada via internet depois da eleição dos advogados?
Mesmo com o rabo entre as pernas, massacrada por uma derrota humilhante, a pseudo-elite (representativa de um tempo em que a OAB Marabá nada fazia senão lustrar a pena de seus dirigentes empavonados) diz, envenenada na própria saliva, “lamentar o equívoco da escolha”.
O “equívoco” foram os 58% dos votos válidos contra os 34% que a turma pomposa e arrogante ainda recebeu. Agora, ainda que a pseudo-elite tivesse arregimentado os 8% do exército de Brancaleone da terceira chapa, nem assim chegaria a lugar algum...
Em 2006, vale recordar, a vitória da então “Renovar e fortalecer” liderada por Haroldo Júnior contra a pseudo-elite deu-se por 20 vinte votos, diferença histórica numa tradição eleitoral em que já houve até empate seguido de decisão pelo critério da maior idade. Depois disso, recolhida em sua insignificância a pseudo-elite não percebeu que os quadros da Subsecional passavam por um célere processo de rejuvenescimento com o aporte de cabeças arejadas. Que essa turma de jovens advogados, muitíssimos de origem regional e humilde, talvez não estivesse ainda preocupada em contabilizar cabeças de gado ou a quantidade de seus bens imóveis aqui, no Maranhão e em Minas Gerais. Que não se preocupava, ainda, em exibir seus lustrosos Mitsubishis. Ou que talvez, como parece ser, sonha de verdade que a Advocacia é uma profissão difícil, mas maravilhosa, e que por ela se pode mudar alguma coisa no caos social que nos rodeia (e que a pseudo-elite fez de conta que nunca existiu).
Então não viu que o mundo mudou? Bem feito para a falsa elite! Agora causa frouxos de riso em tantos quantos a vêem admitir torturada em sua angústia que “não nos fizemos entender pela maioria dos advogados de Marabá e região, talvez pelo medo da mudança que a dialética muito bem explica. Talvez porque não soubemos nos fazer ouvir por essa maioria”. Eh eh eh! Quá quá quá! E ainda são trágicos!... E como ficaram perdidos, às tontas desarmando a tenda após a derrota fragorosa!...
Agora, sejamos práticos. Já que estão todos unidos para mudar, aconselha-se procurar qualquer das boas transportadoras espalhadas na cidade. Eu, por mim, Conselheiro reeleito, só tenho dois últimos pedidos a fazer-lhes: 1) quando se forem, levem consigo aquele imbecil que pensa que “marqueteiro” é ofensa e palavrão; 2) e se na ida ainda se lembrarem da gente, pelo menos de mim, mandem-me uma garrafa da melhor aguardente mineira que encontrarem aí pelas beiradas desse mundão.
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