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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Campanha do arromba

Hilariante a entrevista de O Liberal do último domingo (25/04) com o economista e atual presidente da Cooperativa da Indústria Pecuária do Pará (Socipe), Afonso Chermont, no contexto da campanha feita pelas Organizações Romulo Maiorana (ORM) e Associação Comercial do Pará (ACP) contra a divisão do Pará. Diz Chermont que a criação dos Estados do Tapajós e de Carajás “não eliminaria a pobreza, mas criaria mais três outros Estados pobres" comparados a “um novo Amapá, igual a Sergipe, na pobreza e na dificuldade”. O economista não explica a pobreza de Sergipe, mas a do Amapá, diz ele, seria porque passados 50 anos a extração do manganês da manganês na Serra do Navio acabou e “hoje, o que se vê é que o povo não foi contemplado com essa separação, não houve desenvolvimento econômico”. Comparar as riquezas de Carajás às da Serra do Navio, francamente... Outra questão: o que significam ou significaram, para Tapajós e Carajás, as Organizações Romulo Maiorana (ORM), Associação Comercial do Pará (ACP) e a Socipe do economista Afonso Chermont? Quem achar nelas alguma serventia para estas regiões ganha uma caixinha de isopor com diversas pedrinhas falsas.

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