terça-feira, 25 de maio de 2010
O caso Ana Karina - Fazenda de pecuarista deve ser vasculhada
Se depender da disposição do delegado André Luiz Nunes Albuquerque a fazenda Boa Sorte, em Parauapebas, pertencente ao pecuarista Alessandro Camilo de Lima, o Macarrão, 35, deve ser em breve vasculhada. Para esta missão, agentes da Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá (Deca) devem auxiliar nas buscas por se tratar de área de fazenda, assim como cães farejadores e até mesmo militares do Corpo de Bombeiros.
O pecuarista é apontado como um dos autores do desaparecimento da comerciária Ana Karina Guimarães, 19, que no dia 10 de maio sumiu repentinamente de Parauapebas, embora estivesse grávida de nove meses.
O pecuarista era apontado como sendo o pai da criança que a jovem carregava no ventre. Ela foi vista entrando numa camionete dele e desde então nunca mais deu notícias a parentes e amigos. Na semana passadas houve manifestação em Parauapebas onde as pessoas cobram da Justiça esclarecimento deste caso que enseja diversos comentários em todos os cantos da cidade.
Alessandro Camilo de Lima, por conta do suposto envolvimento, teve a prisão preventiva decretada e atualmente está preso no Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama) em Marabá e nega qualquer envolvimento neste caso.
Porém muitas perguntas precisam ser respondidas. Entre elas, o que levaria uma mulher, jovem saudável e grávida sumir e não fornecer nenhum tipo de informação, ou notícias a parentes a amigos, se estava totalmente satisfeita com a gravidez?
Preventiva – O caso está sendo investigado pelo delegado André Luis Nunes Albuqueque, que no dia 19 protocolou pedido de prisão preventiva contra a noiva do pecuarista, Grasiela Barros de Almeida, que também sumiu de forma misteriosa da cidade. A Polícia suspeita que ela tenha algum envolvimento com o desaparecimento da comerciária.
Por sua vez a mãe de Ana Karina Maria Iris Guimarães, mãe de Ana Karina informou à imprensa de Parauapebas que deve recorrer a todas as raias da justiça a fim de esclarecer o que de fato aconteceu com a filha dela, inclusive citou que está inclinada a procurar ajuda do promotor paulista Francisco Cembranelli que atuou no caso da morte da menina Isabela Nardoni.
“Vou onde for preciso para ver esse caso esclarecido quero a minha filha de volta, viva, ou morta, para que possa fazer um sepultamento decente”, sentencia reafirmando também que a Justiça puna os envolvidos no caso. “Quero Justiça e que os culpados sejam punidos”, afirma. (Edinaldo Sousa)
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