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terça-feira, 11 de maio de 2010

Torcedor ameaçado e quase apanha

Edinaldo Sousa, De Marabá Durante treino tático do Águia de Marabá, na última sexta (7), o torcedor Jailson Pimentel Barros, 30 anos, criticou o desempenho do lateral direito Victor Ferraz, que para ele não estaria marcando como deveria. “Esse jogador só pega bola nas costas”, comentou. O comentário bastou para que o treinador João Galvão parasse o treino e pedisse que o torcedor se retirasse da arquibancada do estádio Zinho Oliveira, pois estava atrapalhando o trabalho dele e dos jogadores. Descontente, o torcedor Jailson Barros fez novos comentários e disse que o time era de “mocinhas”. Em seguida, desencadeou-se uma confusão a ponto de o irmão do treinador, José Wilton, ter se envolvido na contenda e correr atrás do torcedor com um enorme pedaço de madeira. Toda a confusão foi captada pelo cinegrafista Felipe Almeida. Jailson Barros disse que pretende processar a diretoria do Águia, pois além de ter sido expulso e quase apanha, está sendo alvo de chacota em Marabá. “Por onde ando as pessoas dizem que o Galvão vai me pega., Há onze anos torço para o Águia, mas depois dessa só volto a torcer quando o Galvão deixar de ser treinador”, comenta. A reportagem tentou manter contato com José Wilton, porém o telefone celular dele sempre acusava caixa postal. Ontem à tarde, por telefone o presidente do Águia de Marabá, Sebastião Ferreira Neto, comentou que discorda da postura do torcedor que para ele estava tumultuando o treino. “É um momento histórico para a cidade e deveríamos estar unidos em torno do Águia que leva o nome da cidade e que está prestes a ser campeão paraense não dar espaço para uma pessoa que quer aparecer”, comenta. Ferreirinha, como é conhecido, disse que o torcedor estava a mando de terceiros que têm interesse em prejudicar o Águia de Marabá. “Estamos descobrindo quem é essa pessoa e vamos divulgar o nome dele”, acrescenta.Por fim, Ferreirinha lembrou que a imprensa de Belém é fechada em torno dos times do Paissandu e do Remo, o mesmo não estaria acontecendo com a imprensa de Marabá. “Um episódio isolado como este não seria nem divulgado”, alinhava comparando: “Se alguém, descontente com alguma matéria publicada em jornal fosse até a redação e começasse a xingar o repórter e não deixasse o profissional trabalhar não é justo”, compara.

Um comentário:

Anônimo disse...

Seu Ferrerinha,político que é(ou era ?),acostumado com "ocultar fatos",orienta,sabiamente,que a imprensa de Marabá,não deveria divulgar a tentativa,injustificável,de linchamento do torcedor,que,apaixonado que é,pelo glorioso Águia de Marabá,extravasava seu descontentamento,ato inaceitável,na ótica dos "donos" do clube,ou é um time ?