Quanto vale seu direito? Esaú descobriu...
Nos últimos estudos analisamos como o mau uso da Palavra de Deus para fins particulares, ainda que disfarçados supostamente em objetivos da igreja, e percebemos o escândalo e descrédito que tais atitudes atraem sobre o nome das igrejas evangélicas.
Noutros tempos a igreja era perseguida por denunciar os erros e a hipocrisia do sistema do mundo com seus valores corrompidos; a igreja assumia o papel de sal na terra de luz no mundo trazendo o amor, a justiça e o juízo de Deus a todas as pessoas mediante o poder do Espírito Santo e do testemunho pessoal na vida de cada crente.
Hoje a igreja é confrontada com os mesmos erros que critica e condena. Aqueles que deveriam ser modelos no comportamento são muitas vezes mais corruptos e criminosos que aqueles que acusam. E superando em muito a perfídia e maldade dos fariseus dos tempos de Jesus mercadejam as almas das pessoas a troco de votos e poder temporal. Enganam e torcem o direito, justificando os erros e ignorando os princípios eternos da Palavra de Deus.
Isto ficou bem evidenciado nos artigos que a mídia secular tem escrito e no artigo de minha autoria que demonstro que a propaganda política dentro da igreja camuflada em mandamentos divinos é uma falácia mentirosa que somente aqueles que dela obtêm lucro direto ou indiretamente têm coragem de apoiar.
Mas do mesmo modo que Esaú vendeu o seu direito de primogenitura por um guisado de lentilhas eles vendem a honra e privilégio de servir a Cristo pela oportunidade de agradar a homens e lucrar com o “status quo” que adquirem após eleitos.
30 E disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peço-te, comer desse guisado vermelho, porque estou cansado. Por isso se chamou Edom. 31 Então disse Jacó: Vende-me hoje a tua primogenitura. 32 E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer; para que me servirá a primogenitura? 33 Então disse Jacó: Jura-me hoje. E jurou-lhe e vendeu a sua primogenitura a Jacó. 34 E Jacó deu pão a Esaú e o guisado de lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e saiu. Assim desprezou Esaú a sua primogenitura. Gênesis 25:30-35
Mas não podemos ignorar as conseqüências que certamente vêm sobre qualquer um que na semelhança de Esaú vende aquilo que não pode ser negociado por preço nenhum. Esaú vendeu o direito a ser o primogênito de seu pai Jacó.
Qualquer crente (seja Pastor ou não) que trocar a Palavra de Deus por mandamentos de homens; que trocar o certo pelo errado; o puro pelo impuro; a santificação pela encenação; a justiça pelo benefício próprio; o arrependimento do pecado pelo encobrimento dos erros terá o seu prato de sopa nesta terra tão saboroso quanto o dele e sofrerão ainda nesta vida e no dia do juízo a rejeição de Deus.
14 Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor; 15 Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem. 16 E ninguém seja devasso, ou profano, como Esaú, que por uma refeição vendeu o seu direito de primogenitura.
17 Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que com lágrimas o buscou. Hebreus 12:14-17
Então mesmo que tais se julguem espertos a ponto de escaparem da justiça de Deus poderão, caso não se arrependam a tempo, terminar condenados eternamente e tendo como companhia eterna Satanás e seus demônios.
Tem coisas que só se percebe mesmo o valor é quando se perde....
Não venda nem por alto preço ou preço algum aquilo que foi o maior presente que a humanidade recebeu gratuitamente cujo preço foi pago por Cristo Jesus.
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O texto acima é do Prof. Nicodemos (blog Atalaia Forte), que assim se define:
“Sou um cristão em construção, sempre buscando aprender com o Mestre a viver e ser um Filho de Deus. Sou um religioso em desconstrução, cada dia mais convicto que sistemas religiosos são falhos e geralmente submetidos aos desejos de quem lidera e não necessariamente a Vontade do Mestre. Sou parte de um povo que vive num mundo por demais injusto e que anseia todos os dias por retornar à minha pátria. Mas que enquanto não volta para lá, vai viver por aqui a lutar contra "o sistema" que manipula a mente e a alma, destruindo pessoas de modo que nem se dão conta. Sou um louco por acreditar... - que é melhor lutar e morrer por uma boa causa, do que viver escravo de coisas, pessoas ou ideologias. -que pessoas comuns hoje por seu nascimento e condição social, um dia podem ser grandes por se esforçarem e perseverarem. que grandes mudanças e revoluções podem começar de baixo... e que pequenas atitudes podem iniciar grandes movimentos, basta pensar que uma gota caindo do céu pouco representa, mas que bilhões delas podem trazer vida ou morte. Enfim sou uma pessoa comum, de atitudes incomuns...”
15 comentários:
Bom, Nicodemos sei que a muitas pessoas tirando vantagens da fé do povo, mais quando queremos fazer um comentário ou denuncia devemos ser direto porque assim você coloca todos num mesmo barco, e você sabe que em todo seguimento existe bons e ruins, então sejas mais direto.
Não adianta Pagão,esse safardana do Maurino não liga para a verdade. Pronucia o nome de DEUS em vão.Vai pagar caro pelo mal que está fazendo aqi mesmo nesse paraiso infernal que é a terra.Esse sujeito não tem jeito,esperamos que o povo evangélico abra os olhos,pois os ateus,fariseus,plebeus e demais castas,acordaram e a sentença dele e de sua gang Tocantina já está decretada.CULPADOS.
O fiel e verdadeiro adorador e cumpridor da Palavra é distinguido por seus atos.
Uma pessoa que professe qualquer fé ou religião pode sim ser um político, o que não pode é ele trazer o palanque pra dentro dessas instituições religiosas e muito menos seus costumes já deturpados pela convivência com a corrupção: se é que ele não tenha sido sempre um corrupto a espera de uma chance para se mostrar.
Como também os dirigentes dessas instituições não têm o direito de fazer dessas instituições currais eleitorais, como temos visto a cada eleição.
Outro dia uma pessoa evangélica me disse que havia três tipos de crentes: o simpatizante, o adepto e o fiel.
Segundo ele, os que menos tem vez nessas instituições são os fiéis, o que verdadeiramente procuram se esmerar na Palavra: geralmente são pessoas de poucos dotes e que pouco tem a oferecer financeiramente à instituição. Diferente dos simpatizantes e principalmente dos adeptos, que são os frequentadores assíduos ditos crentes e que fazem o que querem pelo poder econômico e sob a anuência dos dirigentes dessas instituições, que visam somente dinheiro, poder, status...
Tudo isso que acontece é bíblico e é irreversível. Como também é irreversível o Ecumenismo: é nesse tempo que os fiéis serão expulsos dessas instituições, acusados de estarem indo contra a vontade do deus deles.
2 PEDRO 2
"1 E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
2 E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.
3 E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita."
Sou cristão protestante ainda não praticante, mas não comungo dessa prostituição que assola as instituições religiosas no Brasil, principalmente as prostestantes, que como bem diz o texto, no passado assumiam o papel de sal na terra.
teve um tempo que íamos a igreja para nos redmir dos nossos pecados...
O padre e o pastor eram homens de DEUS e não se envolviam em políticagem.
Na posse dos dois vereadores, Leodato e Regivaldo aconteceu um fato engraçado.
Que agora, depois de ler o texto do Ademir, me leva a ver os fatos diferentes, sob outra ótica.
O vereador Regivaldo, usando de sua beatice,chegou para a vereadora Vanda dizendo assim"que Deus te abençoe" e ela retruca dizendo que não precisa de intermediários para ser abençoada por Deus.
E usando a tribuna, ela disse que não aceita as pessoas se dirigirem a ela usando o nome de Deus, como se fossem representantes de Deus na terra.
No momento eu achei intrigante e ate grosseiro a posição da vereadora.
Agora eu to fazendo uma outra leitura dos fatos.
Obrigado ademir!
"teve um tempo que íamos a igreja para nos redmir dos nossos pecados...
O padre e o pastor eram homens de DEUS e não se envolviam em políticagem."
Também sou dessa época, das 22:24. No início da juventude freqüentei por anos o colégio das Irmãs Dominicanas; li muita teologia; rezei missa em latim; cantei cantochão no coral da igreja de São Félix de Valois; fui coroinha, catequista, jejuei.
Um dia, ainda adolescente, fui tentar continuar os estudos em Belém.
Foi uma experiência muito dura! Por ser menor, não reservista, zanzei desempregado pela casa alheia até conseguir um emprego de zelador duma clínica de subúrbio.
Comia, se tanto, três ou quatro vezes por semana.
Foi um aprendizado.
A começar pela perda dos conceitos religiosos cultivados durante toda a formação religiosa, quando até sonhei em ir para um seminário. Deu-se, então, que morando no subúrbio (onde a violência dava os sinais de que viria a tornar-se o que é hoje em Belém, por conta do descaso das administrações públicas que só tratavam do centro da cidade, onde mora a suposta elite) o que vi e vivi foi uma realidade em que o grande ausente era o Deus que eu herdara, aquele do amor ao próximo, da partilha do pão, da solidariedade, da comunhão entre mortos e vivos.
Perdi tudo das explicações formais da fé. Sobrou uma imensa solidariedade pela vida, pelas coisas da natureza. Virei leitor feroz de tudo que, antes, constava do index proibitorum do colégio; Machado de Assis, Graciliano Ramos, a literatura européia (sobretudo a francesa); da filosofia apaixonei-me primeiro pelo Existencialismo. Depois namorei o Comunismo, cheguei aos filósofos anarquistas e de repente verifiquei que tudo isso, como as religiões, são apenas muletas existenciais.
Vale, ainda hoje, a busca pelo humano, a paixão por animais e plantas e paisagens e rios e o mar, o grande mar que só conheci adulto e junto ao qual passei dois anos longe de livros, sonhos, desejos.
Às vezes penso que ainda vivo assim, à margem do grande mar da vida como parte dele: sargaço, peixe, onda, manguezal.
Tento sempre dividir isso, quando possível.
"o que vi e vivi foi uma realidade em que o grande ausente era o Deus que eu herdara, aquele do amor ao próximo, da partilha do pão, da solidariedade, da comunhão entre mortos e vivos. Perdi tudo das explicações formais da fé"
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O grande equívoco é pensarmos que Deus dever correr atrás de nós, quando fazemos de tudo para nos afastar dele: roubamos, mentimos, adulteramos, enganamos, maquinamos, odiamos, temos pensamentos homicidas... quer dizer, fazemos de tudo para desagradar a Deus e ainda exigimos que Ele seja condescendente conosco, sem que façamos um mínimo de esforço para fazer o que Ele pediu: amar, ser paciente, manso, humilde...
Na verdade louvamos a Deus pelo sucesso e coisas boas quando tudo vai bem. No primeiro momento de dificuldade o maldizemos, o culpamos.
E nas adversidades buscamos a outros deuses e às vãs filosofias. No fundo sabemos que elas nada dizem, nada representam e nada podem fazer por nós.
Ô Mural, já estou imune às pregações religiosas.
Então, poupe-me.
Odeio essa história de conversão à religião de quem quer que seja.
Vamos discutir as coisas com objetividade. Assim, tira teu Deus do meio(que usas como justificativa para tudo que aí está - o Maurino prefeito é um castigo ou uma imposição divina?)que não te falo de experimentos místicos, nem de magia elementar. Certo?
Concordo, do jeito que colocam as coisas não podemos reclamar de nada. O que está ai ou é uma benção de Deus, ou é um castigo?
Camarada, nada a ver. Não estou pregando para você, até porque não sou qualificado para isso. Nem estou tentando catequisá-lo. Respeito a fé e a crença e a descrença de cada um. E nem vou tentar demovê-lo do seu posicionamento. Compreendo-o.
Como também não perderei meu sono por causa do prefeito. O fato dele declarar que é religioso não o torna santo. É tão exposto ao erro quanto eu e a todos desse mundo.
Quanto ao comportamento da pessoa, acredito que eles são ditados pelo caráter, e não pela religião ou crença do indivíduo. Os bons e maus estão em todas as classes e segmentos da sociedade.
E sobre essa questão de que o atual gestor possa ser uma benção e ou um castigo, essa é fácil responder.
Que todos fiquem tranquilo, pois ele é apenas o resultado do voto do eleitor marabaense. Aliás, todos os que ocupam cargos eletivos ou já ocuparam.
Não vi e não vejo em nenhum deles nada que os diferencie.
Alguém viu ou ver?
Sempre digo que as pessoas de bem é que deveriam meter a cara, entrar de vez no campo político e assumir o seu lugar, sem dar chances para os pilantras que, percebendo essa deficiência do povo, tira todo proveito possível.
Mas aí o cidadão de bem já tem o discurso na ponta da língua quando a coisa aponta pra ele: política não é pra homem sério. Mas ele vota em pessoas que não sérias. Dá pra entender tal contradição?
O resultado de nossa omissão estamos vendo diante de nosso nariz e eleição após eleição.
Já pensou que a culpa pode ser do eleitor safado que temos, aquele que pega os títulos da familia e sai de comitê em comitê querendo saber quem dá mais?
Pense nisso.
Quando você constrói sua casa é você mesmo que compra o material de qualidade. Ou não.
Já vi muitas pessoas sérias entrarem na política e saírem dela desanimados, aqueles que continuam deixaram de ser sérios.
É verdade, muitas pessoas sérias entram e acabam saindo.
Não sei se seria possível enumerar ou nomear aos políticos que voluntariamente e ainda com mandato renunciaram por não terem se sentido bem no ambiente.
É complicado, parece, para quem entra lá virar as costas pra tudo aquilo. Temos aqui mesmo um exemplo recente.
Foi mais ou menos isso que li nalgum desses blogues ou jornal local, não sei precisar ao certo qual foi o meio que vi e nem se são verdadeiras as declarações. Mas elas davam conta de que logo depois de ter sido libertado da prisão, o vice declarara estar decepcionado com a política e de certa maneira envergonhado diante de sua família pelo acontecido. Ele dissera então que saíria de vez do cenário político.
Bom, ele ainda não disse pra quando será isso ou se resolveu ficar para jogar pela janela ao que existe de sujeira dentro do mundo político local.
Recordei-me agora pouco de um caso: foi daquele senador negro que nas primeiras eleições pelo voto direto no Brasil saiu candidato à presidência da República. Ele renunciou bem antes das eleições ao mandato de senador, só não sei o motivo . Naqueles primeiros anos de democracia não se falava em corrupção, tudo era novo.
Era aquele candidato da palmatora. O que prometia que iria dar de palmatora nas mãos dos pilantras.
Não sei se os ditos homens sérios tem medo de entrar com receio de chegando lá perder a seriedade com a convivência, ou se não entram por timidez. Só que no frigir dos ovos, os ditos homens sérios elegem os que hoje representam a todos, e que todos de antemão sabem que não são sérios. Que coisa!
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