Péssimos prefeitos levam Marabá ao brejo |
Provido de melhor infra-estrutura hospitalar , Marabá centralizou o atendimento aos pacientes originários dos municípios consorciados. Cada prefeitura , em compensação , descontava 2% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em favor de Marabá , que também ganhava do Ministério da Saúde por essa prestação de serviço .
E se a sua administração de Veloso foi muito questionada por supostas e múltiplas irregularidades em vários setores , tanto que ainda hoje seu espólio é cobrado pelo TCE, o Cisat consolidou-se e aí está.
A saúde pública , em Marabá , é apenas um detalhe nos sucessivos desgovernos que lançam o município na vanguarda do atraso .
Esta circunstância tem um preço alto - são os atrasos em projetos públicos para os quais há recursos , mas não há gestores competentes ; são os maus ou insuficientes serviços ainda prestados aos cidadãos e cidadãs; é o repetido desperdício de recursos pela má ou precária qualidade do gasto público .
Há quem entenda agravar-se este quadro com a falta de consciência social e política de um eleitorado cada vez maior , em razão da migração de regiões pobres e pouco esclarecidas, e sem nenhum comprometimento com a realidade vigente.
Seria por isso que no pleito de 2008 o eleitorado (sem alternativa diante das candidaturas impostas por partidos e coligações sem referendo popular ) optou pela que lhe pareceu a mais próxima do andar de baixo , e elegeu e colocou um alpinista social dentro da loja de cristais e porcelana chamada prefeitura de Marabá .
Nessa troca de um brucutu por um predador antediluviano , o resultado não poderia ser outro : Maurino - por absoluto despreparo para o cargo -, manteve o secretariado anterior , o mesmo que o despreza desde sua passagem de seis meses pela prefeitura , quando Tião Miranda foi apanhado e abatido em pleno vôo pela Justiça .
E se não por afinidade de pensamento com Tião, ao menos por burrice pura e simples Maurino jamais refiliou o município ao consórcio de saúde . Assim , Marabá vem carregando sozinho a atenção médica regional , porque os gestores vizinhos investem, no máximo , na compra de ambulância .
Tião saiu, mas deixou seu DNA ideológico.
A expectativa de desempenho econômico e social do que a Veja chamou de “tigre da Amazônia” não se coaduna com a mixórdia política e administrativa atual .
Maurino Magalhães anda há tempos (tempos demais !) com o pescoço poitado numa guilhotina que interessa à governabilidade e ao momento de transição econômica do município . Apanhado e denunciado em crime de caixa-2, ele dolorosamente estrebucha diante do seu pior pesadelo : ter o mandato cassado no Judiciário . Caso isso aconteça, ninguém se iluda: certas coisas ruins , quando arremessadas para longe , acabam, como um bumerangue , retornando pela porta dos fundos . Por exemplo : só o Tião foi afastado duas vezes da prefeitura , mas ...
9 comentários:
Tudo isso é falta de sensibilidade. Sem isso jamais há de existir um bom administrador.
É meu caro editor! e esse cancer maldito é antigo, e ter um prefeito médico não traduz imunidade nesse sentido. Não esqueçamos que quando o Magibinho foi prefeito, o então ministro e seu correligionário Alih Barbalho, carreou milhões para que fosse construido onde hoje é a secretaria de saúde, um grande hospital. E todo esse erário foi sinicamente desviado. A maior característica do governo Malino é agregar vírus, bactérias e micróbios de várias gerações e da mais alta periculosidade para a saúde financeira, social e moral de Marabá, como é o caso de sua base de apoio na câmara e seu secretariado. Lamentavelmente, a muito tempo e por muito mais anos, nós continuaremos trocando 6 por meia dúzia ou muito menos. ''Aí vem o TIÃO denovo gente!'' . Meus pêzames Marabá. (JAC)
A "coisa" realmente não tá fácil em Marabá. A prova é vê algumas pessoas começando a dizer que Tião voltará, aliás, clamando.
Considerando que Tião apregoa ter 40 mil votos em Marabá... faz muito sentido a frase que diz: "cada povo tem o governo que merece."
O "povo" está com saudades do estalo do chicote.
É sina. Quando não é o chicote de um, é de outro. Mas sempre no chicote.
A história não deixa mentir.
meu caro, não gostei, não gostei mesmo (espero que você poste), o que vc mostrou aí foi o boi indo pro brejo e não vaca! Isso prá mim é um holandês perdido nesse brejo! Isso é sacangem quem tem que ir pro brejo é a vaca!
Meu caro Ademir, a Veja cometeu um gravíssimo na reportagem sobre Marabá.
Enquanto Marabá foi tida como um "tigre", Veja esqueceu de dizer que no comando da administração só temos tido "burros".
Que pena.
E quem disse, ó chato das 14:41, que era vaca? Onde escrevi?
É Marabá só é vaca pra quem anda mamando nas tetas municipais, ora...
Mas Ulisses, assim vira zoológico rsrsrsrsrsrsrs
Ademir,
Quem tem vontade de mudar alguma coisa na administração pública é logo colocado de lado, pois se torna uma ameaça a robalheira de verdade.
Colocam inocentes como bode espiatório e saem como salvadores da pátria.
Pobre Marabá!!
Mas como o significado do poema de Gonçalves Dias...Marabá é algo a ser rejeitado, mesmo com toda a beleza que tem...
Os que se dizem "filhos da terra" não tem nada a mostrar de benfeitoria a cidade...Bando de sanguessugas...
A saúde tem jeito, basta fazer o que tem de ser feito...e nào transformar num cabide de emprego...
Investimento do governo federal tem...basta correr atrás. O problema é que qualquer projeto precisa de contra-partida...e a prefeitura está na roça!! Daí nào tem milagre!!
Saúde só melhora com investimento...não dá pra cortar gastos com funcionários, se o número já é defasado...
meu conceito sobre os gestores que passaram e o que esta podemos compara com uma doenca mais que passa o gestor passado uma dor de barriga que demorou a passar ja o gestor atual um caganeira que nao da tempo nem de chegar ao banheiro rsrsrsrsr
deculpes as comparacoes mais foi a mais leve
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