O mercúrio estava sendo transportado armazenado numa pequena caixa , dentro da mala de um passageiro que seguia de Marabá , no Pará , com destino a Salvador . Em depoimento ele disse que levava a substância a pedido de uma amiga e o mercúrio seria entregue a outra pessoa em Salvador . Alegou, porém , não saber qual era a substância .
O passageiro foi levado para a Superintendência da Polícia Federal para prestar esclarecimentos e vai responder em liberdade por transporte de substância tóxica . Pode pegar de seis meses a um ano de cadeia por transporte de material tóxico , perigoso ou nocivo à saúde ou meio ambiente . O passageiro teve ainda de assinar um termo se comprometendo a comparecer à Justiça quando chamado.
O incidente causou transtornos . Os passageiros tiveram que esperar mais de três horas para embarcar em outra aeronave e só souberam que as malas ficaram retidas quando desembarcaram em Salvador .
A Vigilância Sanitária fez uma inspeção nas malas para saber se elas poderiam ser liberadas, mas não há previsão de quando isso pode ocorrer . Segundo a Superintendência da PF em Brasília, chegou a ser cogitada a incineração das bagagens atingidas. Em nota , a Gol disse que contratou uma empresa para fazer o serviço de limpeza e desinfecção das malas . Informou ainda que todas as medidas necessárias foram tomadas e que os 20 funcionários que tiveram contato com as malas foram submetidos a exames . (Confira a íntegra da nota divulgada pela Gol )
A coordenadora do Juizado Especial no aeroporto , Cláudia Rosa , diz que os passageiros devem ser ressarcidos.
- O que assustou foi a vulnerabilidade da triagem de objetos nos aeroportos brasileiros - afirmou.
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