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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

J. Bosco não perdoa!


Charge: J.Bosco
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A absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) - flagrada em vídeo recebendo dinheiro do esquema de corrupção conhecido como "mensalão do DEM" - com uma larga margem de votos tranquilizou a defesa de outro parlamentar que está tendo sua conduta analisada ainda no Conselho de Ética e Decoro da Câmara. Ao contrário de 2005, quando teve de renunciar para escapar da cassação, Valdemar da Costa Neto (PR-SP) poderá ser absolvido já no início do processo.
No dia 14 de setembro o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) apresentará seu parecer preliminar. Independentemente da posição do tucano, a expectativa é a de que o processo seja arquivado.
Valdemar foi levado ao Conselho de Ética por PSOL e PPS. Os partidos reuniram denúncias veiculadas pela imprensa que apontam a participação do deputado em reuniões no Ministério dos Transportes nas quais se pedia a empresários o pagamento de propina para a liberação de recursos.
Consta também no pedido de investigação um vídeo no qual Valdemar negocia a liberação de recursos do ministério para que o deputado Davi Alves Silva Júnior ingresse no PR. A representação traz um trecho de entrevista do deputado a uma rádio de Mogi das Cruzes na qual ele diz "querer" uma diretoria de um banco público para ajudar aliados a liberar verbas. Um aditamento incluiu ainda no escopo da investigação a denúncia de fraudes na "Feira da Madrugada" em São Paulo.

4 comentários:

Adir Castro disse...

Ademir, os dirigentes desses partidos políticos batem no peito com todo orgulho e gritam para o mundo que são democráticos. O hilário disso tudo é que eles não praticam a democracia dentro dos partidos que controlam a "la Kadafi". São tão democráticos quanto são comunistas os governantes e dirigentes do PC Chinês.

Se você entrar num partido e não falar a língua desses democráticos, eles simplesmente te jogam pra escanteio e você não passará de uma sombra dentro do partido deles. O fisiologismo impera nos partidos políticos. Não quero ainda generalizar, estou falando apenas baseado numa experiência com alguns deles.

Tentei me filiar nuns partidos aí - pra ser exato foram cinco partidos. Em nenhum deles tive êxito. Alguns me convidaram para ser candidato a vereador. Na verdade queriam mesmo me usar como boi de piranha, o que não condiz comigo. Não é fácil mudar a situação política dessa cidade, estado e país.

Li na postagem “Ainda há tempo para quebrar o círculo vicioso” um comentário em que você diz que “Há quem diga, hoje, que nada é possível fazer, melhor deixar como está – e estes que assim pensam, e falam, não possuem qualquer compromisso com a sociedade e, em regra, têm a vida boa porque comem na mão dos ricos e poderosos de plantão.”

Sinto discordar dessas palavras. Sou um dos que sempre sonhou com mudanças, mas nunca acreditei que isso poderia acontecer facilmente. Isso não é covardia, é apenas um olhar realista. Não é fácil quebrar o monopólio do poder político e econômico nesse país. Tentei a meu modo furar esse bloqueio, mas sem sucesso.

Nem todos vendem votos ou recebem favores. Uma minoria faz isso e infelizmente têm poder de indução sobre os demais que, é verdade, em alguns casos se deixam levar por promessas de empregos que nunca passarão de promessas.

Não é fácil ir de encontro a esse muro que os políticos criaram usando a carência e ignorância da população. Quando a gente tenta, vira até motivo de piada. Logo aparece um pra te desanimar. Não vou desistir ainda. Se esse ano não der, tentarei nos anos seguintes. Só desistirei depois de esgotado todas as opções.

O que é que um parlamentar quer indicando pessoas de sua “confiança” para cargos nos vários escalões dos governos? O que quer um parlamentar quando fica oferecendo empregos, cirurgias, passagens, remédios, etc? Eles não são eleitos para isso, mas quando chegam lá se apossam de que tudo que pode lhes dar mais votos de cativos.

Quantas pessoas, fazendo referência apenas a Marabá, não vivem sugando nas tetas do dinheiro público, colocados lá por esses nefastos políticos?

Não é fácil você convencer miseráveis a mudar o rumo de seu voto. E quanto aos de sem caráter, nem pensar em tentar... Eles esfolam vivo a quem se atrever demovê-los dessas práticas.

Ademir Braz disse...

Adir, neste contexto todo você é uma das raras exceções. A abordagem foi feita pelo que é, de fato, a regra do jogo eleitoral sujo que sempre existiu em Marabá, a troca de votos por uma dose de aguardente, uma carrada de aterro, e a eleição do velhaco que está na outra ponta dessa vara de pescar.
Nada contra ou quanto a você. Ao contrário, eu o tenho por uma das nossas reservas de dignidade nessa terra dada vez mais sem vergonha.
Um abraço

Anônimo disse...

PERGUNTA-SE: Por que no Brasil não se tem histórico de sequestro de políticos e ou seus familiares?
R - CORPORATIVISMO, bandido não sacaneia bandido. CEBINHO.

Anônimo disse...

Desculpa aí ó DEMIR! Mas é que estou tendo que trabalhar cada vez mais pra continuar levando uma vida dígna, o que me impede de escrever com mais frequência, e diante das sacanágens diárias que a gente vê na mídia, a indignação é cada dia maior e quando eu posso escrever é PURO VENENO, mas é só verdade. Um abração, sou seu fã.

CEBINHO