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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Ajuruteua

Ilustração do suíco Erik Johansson


                            Ademir  Braz
Como pássaros, as ondas buscam em bando
a placidez d’areia e sobre ela tecem ninhos
de folhas, talos, conchas, destroços náufragos.
Na praia infinda, coqueiros bailam ao sol
sob a carícia incessante dos ventos.

Lá distante, barcos surreais que, no dia,
arranham a costa plúmbea das águas,
luzem à noite como vagos pirilampos.



Um comentário:

Anônimo disse...

Meu caro beletrista e imortal, mais uma vez brincas com as palavras para descrever um dos maiores paraísos do país. Que Bragi continue a te ilunminar!