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sábado, 30 de junho de 2012

Vila


Crescimento da Vila Sororó (na estrada para Eldorado), não supervisionado pelo poder público, já começa a afetar a preservação do rio de mesmo nome, um dos principais afluentes do Itacaiúnas. Inúmeros barracos avançam na direção da margem, com a destruição da vegetação ciliar e protetora do Sororó.
Já na área urbana, voltaram as invasões sem controle e especulativas.

Um comentário:

Plinio Pinheiro Neto disse...

Caro amigo e colega.

Esta área com dimensão de apenas 31 (trinta e um) hectares é remanescente do antigo Castanhal Piquiá do qual era foreiro Antonino Cezar de Miranda, meu sogro.O imóvel está sendo objeto de processo desapropriatório (em recurso no STJ) e esta área da antiga sede foi excluida e mantida em poder dos herdeiros e vinha sendo mantida como um santuário ecologico pelos meus cunhados e minha mulher, servindo de abrigo para macacos, cutias, tatus e pássaros de toda espécie, por ser a única área verde entre a vila e o rio Sororó.As ameaças de invasão eram constantes e agora, sob a égide eleitoreira consumou-se.O IBAMA esteve lá no comecinho de tudo e nada fez, sequer apreendeu o trator que iniciava a derrubada das árvores, sendo conivente ou no mínimo compassivo.Creio que se fossem meus cunhados que estivessem derrubando teriam sido penalizados com rigorosa multa, porém comprovou-se, mais uma vez, a máxima de que neste País, que vive de cabeça para baixo, quem é errado é que está certo.A possessoria está na Justiça e aguarda-se a concessão da liminar para que os invasores sejam retirados, as construções derrubadas e o reflorestamento iniciado.
O amigo e colega
Plinio Pinheiro Neto