O Assentamento Rio Branco, ocupação do MST realizada em
1992, em Parauapebas, está de luto: morreu ontem à tarde (07/02), de parada
cardíaca aos 59 anos, a pioneira Maria de Lurdes, assentada na área desde
aquela data.
Ela é mãe de Bete, Sandra, Diá, Garda, Carla e Charles Trocate – um dos líderes dos trabalhadores
rurais sem terra na região e poeta integrante da Academia de Letras do Sul e
Sudeste Paraense.
“Mais do que uma miitante do MST que, no seu anonimato,
cuidava da prática política dos seus filhos, é Maria de Lurdes a expressão mais
justa da libertação dos pobres e oprimidos”, escreveu Charles Trocate.Em seu
primeiro livro – Poemas de Barricada – publicado há quase dez anos, ele dedicou-lhe
o seguinte poema:
“Minha mãe, vossas mães
é para ti
senhora da gravidez
e da insurreição
a rosa do povo mais minha”
O sepultamento de Maria de Lurdes acontece à tarde de hoje em
Parauapebas.
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