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quinta-feira, 20 de março de 2014

Sai edital para derrocagem do pedral encrencado


O edital de licitação dos 43 quilômetros de extensão do Pedral do Lourenço no Rio Tocantins, localizado entre as cidades de Santa Terezinha do Taurí e Ilha do Bogea, no Pará, foi lançado nesta quinta-feira (20/03), em Marabá (PA), em cerimônia presidida pela presidenta Dilma Rousseff, ao lado do ministro dos Transportes, César Borges. A expectativa do governo federal é que o processo de derrocamento do Pedral irá proporcionar a navegabilidade do rio Tocantins, permitindo a operacionalização da hidrovia durante o ano todo.
Segundo o ministro César Borges, a obra representa um sonho de décadas, principalmente para os estados de Pará e Tocantins, que marca a cidade de Marabá como um ponto central na logística brasileira. “É um projeto audacioso. Precisamos do derrocamento do Pedral do Lourenço para proporcionar a navegação segura, durante todos os dias do ano, em mais de 500 quilômetros de águas, até a foz do Rio Tocantins, até Marabá”.
A obra é importante, explicou Borges, porque contribui para a infraestrutura logística, indispensável ao país. “A cada ano, registramos recordes na produção agrícola. Hoje, grande parte da exportação se dá através dos portos do Sudeste e Sul – Santos e Paranaguá, que, de certa forma, estão saturados. O Norte do país tem que escoar a produção pelo Norte do país. Tem que escoar pelo Pará, pela Bacia Amazônica”, salientou.
O ministro ressaltou o esforço federal para a concretização da obra e elogiou a presidenta Dilma Rousseff, por sua visão de futuro. “A presidenta já elegeu que nós temos que lutar pela logística. Temos que dar atenção às hidrovias, que são mais baratas e menos poluentes. Estamos trabalhando para interligar os modais de transporte do país, sem excluir absolutamente nenhum”.
Também citou outros investimentos federais na região Norte, como obras rodoviárias de duplicação da BR-153, pavimentação da BR-230 – conhecida como Rodovia Transamazônica – e recuperação da BR-155, por meio de um Contrato de Reabilitação e Manutenção de Rodovias (Crema).  E também de infraestrutura sobre trilhos, como a Ferrovia Norte-Sul. “De Açailândia (MA) até Anápolis (GO), com mais de dois mil e 500 quilômetros de ferrovias, trecho que vai servir a todo o país; mas queremos também que essa ferrovia chegue à Vila do Conde, no Pará, para aumentar o escoamento ferroviário”, explicou.
Derrocamento
O derrocamento é a remoção ou destruição de pedras ou rochas submersas, no chamado Pedral de São Lourenço, no rio Tocantins, acima das eclusas da Hidrelétrica de Tucuruí. A obra irá propiciar a melhoria das condições de escoamento – pela hidrovia do Tocantins - de toda a produção mineral, agrícola e da pecuária sob sua área de influência, com destino ao porto e terminais localizados em Vila do Conde (PA) e no baixo Amazonas.
A expectativa é a redução do custo do transporte e o aumento da competitividade dos produtos brasileiros no exterior, com integração aos modais ferroviário e rodoviário. Com o derrocamento, a rota na hidrovia passará a ter capacidade nominal de transportes de até 20 milhões de toneladas/ano para 2025, em grãos, minérios e carga geral.
A obra será licitada por meio do Regime Diferenciado de Contratações (RDC), por contratação integrada. Pelo cronograma, a conclusão das obras está prevista para 2018.

4 comentários:

Anônimo disse...

Não foi lançado nada de edital...na verdade foi feito só um faz de conta de assinatura...pode acreditar...e tem empresario falando aos quatros cantos da cidade que amanhã já esta no Diário Oficial da União. Só vendo pra crê.

Anônimo disse...

Acabei de procurar o edital na internet é necas de pitibiribas....não tem edital lançado...não foi lançado nada...e tem gente falando que vai ta amanhã no DOU....eu não acredito, mas e aguardar pra vê....

João Dias disse...

Caro Ademir,

A opção pelo RDC (Lei 12.462/11)é, de fato, a mais apropriada para o tipo de objeto a ser licitado. De igual modo, a CONTRATAÇÃO INTEGRADA, tecnicamente se justifica, tendo em conta que: compreende a elaboração e o desenvolvimento dos projetos básico e executivo, a execução da obra, a montagem, a realização de testes, a pré-operação e todas as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto.

Na qualidade de marabaense da gema, fico torcendo pelo sucesso e realização da obra que, em muito vai contribuir para o desenvolvimento econômico e social da nossa região.

Saudações marabaenses.
Tijuca/Rio, 21/03/14.
João Dias Aragão

Molotov disse...

esse ano como todo ano eleitoral será atípico,a campanha está na rua pelos quatro cantos do país em todos os rincões,de um lado a máquina pública usada pelos que estão no comando,do outro a tucanalha mais perdida"que barata dentro do galinheiro",no meio o principal interessado (povo)vendo a "banda" tocar e sem entender do compasso da música começa a fazer festa,óbvio que isso tende a acabar mal,com o passar do tempo perceberemos que não é bem assim,as promessas de campanha não se confirmarão e mais uma vez aguardaremos um ano eleitoral para renovarmos as esperanças de dias melhores,as entre linhas do discurso da presidenta me leva a chegar a essa conclusão...licenças ambientais e o denit se encarregarão de "bloquear"o derrocamento do pedral,mas,nada,nada mesmo, evitará a implosão dos sonhos da população nossa região.