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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Pedro Cavalcante: chove mais dentro que fora Não é só no Centro de Referência Integrado à Saúde da Mulher (Crismu), onde faltam médicos e sobram rachaduras, que os servidores temem que o teto lhes caia sobre a cabeça. Também no Centro de Saúde Pedro Cavalcante todos vivem apavorados com a possibilidade de que essas chuvas enormes e pesadas façam desabar sobre eles a cobertura e as paredes cheias de infiltrações. Entre poças d’água no assoalho e goteiras na cabeça, o atendimento ao público se torna um problema bem sério: “Já houve caso de paciente idoso e com seqüelas de acidente vascular escorregar no piso molhado e desabar no chão”, diz uma testemunha. Chegar cedo ao posto, logo após uma noitada de chuva, é uma experiência traumatizante. Como as infiltrações ficam próximas ao banheiro, o odor de urina se espalha insuportavelmente por toda parte e acaba se fixando na sua narina para sempre. E não adiante as mulheres do serviço geral se desdobrar na limpeza do posto porque não cessam os vazamentos. “Em regra, diz outra fonte, não adianta sequer reformar os postos de saúde. Eles são, em maioria, obras de péssima qualidade e acabamento de R$ 1,99, como a maioria das obras públicas entre nós.”

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