MST ocupa Incra regional

A Coordenação Estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) estima em aproximadamente mil e trezentas famílias de trabalhadores e trabalhadoras que ocuparam desde a madrugada desta terça-feira (18/05), por tempo indeterminado, a sede da Superintendência Regional do Incra em Marabá. Os camponeses reivindicam assentamento imediato das fazendas ocupadas, duas delas há mais de cinco anos à espera de vistoria e desapropriação por parte do instituto. Entre as fazendas reivindicadas estão: Cedro, Maria Bonita e Espírito Santo, de propriedade da Agropecuária Santa Bárbara, do Grupo Oportunity. Outras são as fazendas Rio Vermelho, Vera Cruz, Nossa Senhora de Fátima e Colorado, do Grupo Quagliato; Peruana, do empresário Evandro Mutran; e São Luis, área em conflito com a companhia mineradora Vale. Segundo o MST todas são áreas públicas da união. O movimento denuncia a prática de violência em todas as fazendas citadas, “por pistoleiros e seguranças armados”. E se queixa de que na fazenda Piratininga avança um conflito entre acampados e madeireiros e que nenhuma autoridade se manifesta na para a resolução do problema. As famílias acampadas exigem a presença imediata do presidente nacional do Incra e do presidente do Iterpa, para iniciar as negociações.