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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Hidrovia da Vale

O DNIT vai lançar, ainda este mês, o edital para contratar os serviços de derrocamento dos pedrais na Hidrovia do Tocantins. A intervenção vai permitir a navegabilidade em um trecho de 500 quilômetros do Rio, com a retirada de pedras que atualmente impedem a navegação de comboios de carga durante os meses de setembro a novembro. Em complementação à construção das Eclusas de Tucuruí, que tem conclusão prevista para setembro, o derrocamento, a dragagem e a sinalização da hidrovia representam um investimento de aproximadamente R$ 580 milhões.
A iniciativa é mais um passo na construção do Corredor Logístico Centro-Norte. Esse corredor vai unir Marabá até Vila do Conde, e inclui a construção de terminais hidroviários ao longo do trajeto, além da construção do Porto de Marabá, e da ampliação do Porto de Vila do Conde, na outra ponta da Hidrovia, obra sob responsabilidade da Secretaria Especial de Portos, através da Companhia Docas do Pará.
O transporte hidroviário permite transportar maior volume de carga e polui menos do que o transporte rodoviário. Um comboio de 150m de comprimento, por exemplo, com capacidade de 6 mil toneladas, equivale a 172 carretas de 35t de capacidade. Este tipo de comboio é o que vai poder navegar no Rio Tocantins, que será a via de escoamento, entre outros exemplos, da produção do Projeto Aços Laminados do Pará – ALPA, siderúrgica da Vale que está em construção. 

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