Pages

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Em Marabá, a saúde pública é boa. Mas...

Do blog Contraponto & Reflexão, do prof. Ribamar Ribeiro:

"O prefeito Maurino Magalhães passou mal e foi levado às pressas para uma clínica particular no núcleo Cidade Nova - a Climec. O fato aconteceu na última quarta-feira (12/01), conforme noticiou jornal da cidade. Uma perguntinha cretina: por que o chefe do Executivo não foi para o Hospital Municipal? Ora, ora... E ainda vem dizer que a saúde pública em Marabá merece um pingo de credibilidade. Se nem o prefeito confia no sistema que ele mesmo administra, o que dizer do restante da população.

Maurino deveria ter ido para o HMM, como seria de se esperar, ter ficado na fila como todo mundo, encarado a demora no atendimento e todas as demais mazelas que enfrentam os sofridos pacientes daquela casa de saúde. Quem sabe, assim, alguma coisa mudaria por lá. (Laércio Ribeiro)"

Reação do 6M, quando sugeriram que fosse
buscar atendimento no HMM 

20 comentários:

Anônimo disse...

Isso é bobagem falácia, Hospital Municipal é destinado àqueles que não têm condições financeiras de arcar com despesas em estabelecimento particular. Como sabemos, o subsídio de prefeito de Marabá é considerável, a ponto de não enquadrar Maurino no rol do público-alvo do HMM.

Ao deixar de ocupar um leito ou mesmo horário de um médico no HMM Maurino oportuniza para alguém que realmente tem necessidades e não possui condições financeiras de pagar nosocômio particular.

Márcio Oliveira.

Ademir Braz disse...

Sei, Márcio.
O Maurino não come do próprio pão que amassa com o rabo...

Adir Castro disse...

Um fato corriqueiro, alguém adoecer e recorrer a um hospital para buscar a cura, o tratamento. Afinal, ninguém quer morrer antes da hora que acredita não ser a sua.

Seria mais um caso comum não fosse pelo fato do paciente ser o prefeito da cidade que tem um dos maiores PIBs do Brasil e que tem um orçamento para a saúde, em 2011, estimado em R$ 111 mi de reais. Esse seria apenas mais um caso de alguém que adoeceu.

E o que chama a atenção de todos que passam a ter conhecimento do fato, é que o prefeito não buscou primeiro um atendimento na rede pública de saúde do município, saúde essa que segundo o próprio município e depoimentos de personalidades do meio médico, vai muito bem obrigado.

Essa atitude é uma clara demonstração de falta de confiança na saúde que ele está gerindo nesse momento. Também é importante lembrar, que não se tem notícias de seus antecessores, precisando de médico, tenham recorrido ao hospital público.

Todos eles dizem que a saúde, no período que governam, é boa. Só não confiam é seus tratamentos e de seus familiares, a essa saúde boa.

Embora em Marabá a grande maioria não tenha acesso a internet, para ficar sabendo dessas notícias, é importante que nós que temos esse acesso passemos no boca a boca para os demais o que aconteceu. Não só esse fato, mas outros que aconteceram e que acontecerão.

Quando todos que ficaram sabendo desse caso questionaram a opção do prefeito pela rede privada de saúde e não a pública, é bom deixar claro que essas pessoas não estão desejando que o prefeito, ao recorrer ao sistema público, venha a óbito, como foi a grande maioria que precisou dessa saúde pública cada vez melhor.

O desejo, creio, foi que o prefeito e qualquer outro administrador do bem público, seja qual for o posto dele, venha sentir na pele o que a grande maioria, que não tem dinheiro para se tratar em rede particular ou até mesmo viajar para Teresina ou Goiânia, sente quando precisa do serviço de saúde pública.

Como é que eu digo que algo é bom e não faço uso?
___________
Adir Castro

Adir Castro disse...

"Ao deixar de ocupar um leito ou mesmo horário de um médico no HMM Maurino oportuniza para alguém que realmente tem necessidades e não possui condições financeiras de pagar nosocômio particular."

Márcio, concordo com você: realmente esse foi um ato de nobreza sem tamanho.

Estamos de parabéns pelo generoso prefeito que temos nessa cidade.

E para não causar ciúmes nalgum eleitor, quero nos parabenizar por todos os excelentes políticos, do presente e do passado, dos quais temos tido o prazer da convivência e de respirar o mesmo ar que eles.

Todos muito preocupados com a população.

Adir Castro disse...

Apenas para completar...

Há de se acreditar então que o médico da rede pública não é capacitado tanto ou quanto o médico da rede privada?

Será a falta de equipamentos na rede de saúde pública capazes de proporcionar um atendimento mais confiável, que faz a diferença entre os médicos?

Por falar em equipamentos, alguém poderia dizer se o HMM tem tomógrafo, ultrassonógrafo, endoscópico...?

Sei que gazes, esparadrapos e antitetânicas, são difíceis de encontrar na rede municipal de saúde. Um vizinho meu que furou o pé numa placa que o diga. Teve que comprar na farmácia tudo que precisava para fazer o curativo. Usou somente a mão de obra do posto de saúde.

Andre Ribeiro disse...

Vamos parar de hipocresia e falar a verdade e deixar de besteiras.
Qual politico de Marabá vai ao HMM?
Tiao Miranda? Joao Salame? Asdrubal? ou qualquer um dos vereadores.
Deixemos de ser hipocritas e fazer uma reflexao sobre a saude publica na Pará, Brasil, ...
Nunca vi politico nenhum na rede publica que nçao fosse para mandar pobre ou acompanhar pobre.
Esta é a verdade.

Ademir Braz disse...

André, camarada, já vi político no HMM. Foi ano passado, no começo do ano. O vereador Edvaldo (PPS) teve uma crise braba de pressão alta e outras sequelas e foi parar no HMM.Havia falta de leitos, mas ele foi atendido imediatamente numa sala arrumada apressadamente. Os irmãos Amoury foram os responsáveis pelo atendimento. Detalhe: no mesmo espaço improvisado, Edvaldo estava ao lado de outros pacientes igualmente grave.
Fiz até uma reportagem sobre o fato para o Correio do Tocantins.

Adir Castro disse...

"Vamos parar de hipocresia e falar a verdade e deixar de besteiras.
Qual politico de Marabá vai ao HMM?
Tiao Miranda? Joao Salame? Asdrubal?"

CORREIO DO TOCANTINS, segunda-feira, 17 de janeiro.

Maria do Livramento Almeida, a Lia da Liberdade, presidente da Associação dos Moradores daquele bairro foi até o jornal denunciar que uma moradora de sua comunidades, Neuza Suzani Lima Cardoso, há cerca de três meses vem tentando se submeter a uma cirurgia no HMM, porém ainda não obteve sucesso, pois todas as vezes em que a cirurgia é agendada, acaba sendo remarcada por falta de medicamentos.

EXPLICAÇÃO DA DIREÇÃO DO HMM

Segundo a diretora administrativa do HMM há medicamentos em quantidade "INSUFICIENTE" para a realização de cirurgias eletivas, aquelas que não são urgentes. Mas informa que o hospital tem condições de atender a cirurgias de emergência de até 20 feridos de acidente, só que não pode fazer 20 cirurgias em pacientes que não estão correndo risco de vida.

É O SAMBA DO CRIOULO DOIDO.

Diante disso, o prefeito, como disse um comentarista, fez mais esse SACRIFÍCIO para não deixar algum paciente na mão e foi para a CLIMEC.

Seria hipocrisia dessas duas senhoras do bairro Liberdade? Seria hipocrisia o grande número de óbitos na saúde pública?

O povo só pode estar inventando doenças para tentar manchar o nome do bom prefeito e dos bons políticos.

PARA OS QUE NÃO SÃO HIPÓCRITAS eu gostaria de fazer uma comporação.

Apenas hipoteticamente falando, um dos que não são hipócritas estão esperando atendimento médico devido a uma infecção qualquer.

Se não for atendido o mais rapidamente possível, corre risco de morte.

Estando lá a espera do socorro, chega outro paciente com igual problema. Só que o paciente é o prefeito da cidade.

E então, você que está esperando o atendimento e corre risco de morte, esperaria enquanto o prefeito fosse atendido primeiro, já que ele merece viver muito mais?

No passado, na Era Medieval e mais pra trás, os súditos e servos se ofereciam para morrer no lugar do rei. Como disse um amigo meu: Vamos compreender a comprensão dos outros. Naquele tempo os homens eram ignorantes. A leitura e o conhecimento era para poucos. Os reis impediam que a população tivesse acesso a informação e conhecimento. Talvez medo de perderem o trono.

De lá pra cá, no nosso tempo, tempos super modernos, alguns homens ainda se oferecem para morrer no lugar de seus reis. No tempo presente, no lugar de seus prefeitos.

No tempo presente os prefeitos não impedem a ninguém de ir pra escola, pelo contrário, até incentivam. O problema é que as escolas que eles oferecem não têm nada para oferecer a essa massa que lá põe os pés.

Qual a diferença entre a Era Medieval e anterior e o nosso tempo?

Laércio Ribeiro disse...

A propósito, a informação aqui saiu lá do nosso blog: http://laercioribeiro700.blogspot.com.

Sobre o argumento do Márcio Oliveira: mãe já me dizia, desde quando eu era piquininim que "o que não serve pra gente, não se deve oferecer aos outros". E zefinim!

Anônimo disse...

A mãe do Laércio estava e continua coberta de razão!

Anônimo disse...

rá-rá-rá-rá-rá-rá-rá rár rarararararararararararararararararararara rá ...rá rá

Ademir Braz disse...

É sério. Parece que uma hiena passou por aqui!

Ademir Braz disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Daqui em diante até 2012, o maurino vai passar mal inúmeras verses, ainda mais com o tião passeando nos quantro canto de marabá. O seu vice que é médico disse, que seu quadro não tem melhora e a tendência é piorar ainda mais. E podem avissar ao Maurino se ele passar aqui em frente de casa, ele vai passar mal novamente, pois vou jogar uma sacola de lixo na testa dele.
Pra ver se cai na real.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse...

E o blog 2012 é candidato a que? Então segundo o ponto de vista de vocês nosso governantes tem que ir trabalhar de ônibus, se alimentar em restaurante popular e se divertir com seus filhos em brinquedos públicos. Sem contar que sua casa tem que ser financiada pela caixa, seus remédios comprados em farmácia popular...

Ademir Braz disse...

Ora, das 10:47, o fato de o ainda prefeito estar no cargo não o difere dos demais mortais.
No caso dele, aliás, como diria Simone de Beauvoir, se lhe tirarem o mandato vai sobrar só um pouco de quase nada a escorrer no esgoto.
Dá um tempo!

Adir Castro disse...

O anônimo das 10:47 ficou ofendido, foi?

Caro anônimo, o fato de alguém ter um cargo público, principalmente eletivo, não o torna especial. Pelo contrário, como quem o colocou lá foi o povo, ele deveria estar sempre perto do povo.

E que mal há em se comer numa banca uma boa duma panelada com aquela pimenta malagueta feita no soro do leite ou no leite de coco?

Esse é o problema: essas pessoas depois de eleitas se afastam do povo, porque encontram eco em povo como você. Aliás, essa sua atitude é a da maioria do povo. Pensam que os caras são iluminados, deuses. Olha, esse tempo dessas crenças já passou.

Foi eleito para cuidar do bem público. Tem mais é que usar os serviços públicos, que ele e os demais dizem e diziam ser bom, para dá o bom exemplo. Talvez a saúde, a educação, segurança e demais itens indispensáveis para se chegar ao que chamam de qualidade de vida, realmente aconteça.

Não sou candidato a nada... Ainda.

E qual o problema de pretender ser candidato a alguma coisa nessa cidade?

Para você somente quem é "especial", "iluminado", "divinal", é que pode ser candidato a um cargo eletivo nessa cidade?

Não. Nada disso. Eu, e qualquer pessoa nessa cidade pode ser candidato ao que bem entender. Até mesmo você pode sê-lo.

Ou você acredita que não tem capacidade para isso?

Acredita não. Colocaram isso na tua cabeça. Te liberta que isso faz mal a você e a todos, já que você contribui para que esses nefastos existam.

Quando ouço ou vejo alguém pensando e agindo assim como você, me lembro daquela velha estória de que a manga matava se fosse ingerida com o leite de gado.

E afinal, manga com leite mata?

Lembra como esse mito da manga com leite foi criado?

Da mesma forma eles criam mitos para que você, eu e os demais, acredite que somente alguns podem ser candidatos a adminstradores dessa ou de outra cidade desse Brasil continental.


Abraços.

Andre Ribeiro disse...

Eu sempre questionei os governantes. Acho que sou um destes empresarios que fica estaganado e não cresce dentro deste espaço politico e empresarial de Marabá devido ao circulo de confiança que os mesmos tem entre si na ACIM. Chamo-os de os 6 ou meia duzia de poderosos de marabá ou que se intitulam assim.
Bem, lembro que Tiao e Veloso nao dava muita moral para a população. Tiao apos sair da prefeitura ficava de praça e bar com um copo de whisky na mao desfilando de bermuda e chinelo e não falava com ninguem.
Ja vi ele humilhar uma pessoa em um bar porque foi cumprimenta-lo juntamente com sua familia. Foi degradante. Tiao se achava intocavel. No fim ele não conseguiu eleger seu sucessor mesmo com grande aprovação de governo devido ao trabalho. Educação e respeito a população: ZERO.
Maurino está na mesma situação, na fogueira das vaidades e acha que o que ele esta fazendo é o melhor para a população. Eles governam com uma viseira de burro. Só ouvem o que eles querem ouvir cercados de hienas. Foi assim com Veloso, Tiao e está assim com Maurino, infelizmente para desenvolvimento do nosso municipio.

Adir Castro disse...

André Ribeiro, a ACIM é um clube fechado. Só entra quem fuma charuto, usa black tie e faz parte da coorte.

Eles lá estão anos-luz de distância da realidade dos que estão no andar de baixo.