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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Faz de conta

Depois de participar do encontro em Brasília com a secretária nacional de Direitos Humanos, Maria do Rosário, o advogado da Comissão Pastoral da Terra (CPT) José Batista Afonso, de volta a Marabá, disse que as medidas anunciadas são "paliativas" e que a falta de ação do poder público nos assentamentos do Pará "são um prato cheio para os madeireiros", que trocam benfeitorias na região onde vivem os trabalhadores rurais pela extração de madeira.
"A reunião chegou muito tarde, teria que ter sido feitaoito anos. Pena que (o governo) está fazendo atrasado e em cima de três cadáveres", afirmou Batista à imprensa. O advogado disse que a proteção aos 30 ameaçados de morte anunciada pela ministra é importante, mas cobrou também investigação permanente das ameaças. "Se o governo investisse em investigação, muitas lideranças poderiam estar vivas. É uma ação preventiva, (o mandante) vai pensar duas vezes antes de encomendar o crime", disse o advogado.

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