Do blog, cada vez melhor, de Parsifal Pontes, hoje, 9 de agosto, sob este mesmo título:
Agora a porca torceu o rabo: o BNDES oficializou ao governo do Estado a impossibilidade de aprovar a prestação de contas feita pelo governo anterior, dos recursos recebidos, exatamente porque eles foram aplicados em desacordo com a lei autorizativa.
O BNDES coloca a ex-governadora em maus lençóis e deixa o Estado sem lençóis pois ameaça executar a dívida pelo valor total recebido, R$ 275 milhões, acrescido de 50% de multa contratual, o que sujeita o Pará a ter que devolver R$ 412,5 milhões ou estará impedido de contrair operações financeiras ou assinar convênios com o governo federal.
Na tentativa de isolar o câncer contraído no governo anterior, o atual governo descobriu que o rabo é que torceu a porca: a forma irregular como a ex-governadora usou o dinheiro foi um desnovelo cujo fio da meada descortina de improbidade administrativa a falsidade ideológica.
Uma só página do que pousou ontem, 08, na Mesa da Alepa, contém prova, e não indício, suficiente para que a Casa devolva a prestação de contas do governo do ano de 2010, aprovadas com ressalvas pelo TCE (e as ressalvas foram exatamente a respeito do 366) para que o órgão faça nova análise, agora percebendo as claras irregularidades desenhadas.
O Ministério Público do Estado, no mesmo tom, tem provas para denunciar mais de um secretário de estado do governo anterior e a ex-governadora junto, por crimes que, sem remédio, deram sumiço a R$ 77 milhões do erário.
Refiro-me à comprovação documental de que o governo anterior prestou contas, com os mesmos documentos fiscais, no valor de R$ 77 milhões de reais, para uma operação de crédito com o Banco do Brasil, para obras do “Ação Metrópole” e, para com o BNDES para aplicação do 366: dezesseis notas fiscais idênticas, que totalizam R$ 77 milhões, foram apresentadas aos dois bancos para justificar financiamentos distintos que somam R$ 154 milhões.
Isto significa que foram prestadas contas de R$ 154 milhões, quando, na verdade, só foram aplicados R$ 77 milhões. O governo anterior tentou contabilmente o que é impossível fisicamente: enfiar duas chaves, ao mesmo tempo, na mesma fechadura. Não conseguiu e deixou a porta escancarada.
Já que se vê tanto zelo, correição e expediente do MPE no “Caso Alepa”, o que é absolutamente salutar, que os substantivos e adjetivo ali usados se apliquem para saber onde andam os R$ 77 milhões duplicados nas prestações referidas.
Em boa hora, volte o deputado Puty ao Pará com a sua equipe de deputados federais para outra reunião na OAB-PA, reclamando as providências cabíveis contra o governo do qual ele fez parte."
6 comentários:
Pagão ouvir hoje na radio clube o prefeito Maurino dizer que o municipio ia perde muito com a devolução deste emprestimo, pois ele prometeu mutas obras confiado no tal emprestimo, fez carreata com a Ex. governadora Ana Julia, de quebra o nosso deputado João Salame Runia a impressa e dissi: que desse emprestimo ele estava votando a favor, deste que fosse aprovadas suas emendas, para serviço de pavimentção no bairro, Belo Horizonte, e Laranjeira, em todas as ruas. Mais hoje pelo que ouvir, ele Maurino estava culpando o Tião, que nem deputado era. Quem fala a verdade nesse ANGU?.
Espero que deem nome aos bois, ou seja aos deputados estaduais envolvidos nesta maracutaia. Ladroes temd e ir para cadeia e terem seus nomes colocados em outdoor, sejam eles de belem sejam de marabá e regiao.
Temos que dar nomes aos bois. O MP tem que mostrar para a população quem são estes ladroes que tem enriquecimento ilicito, roubando os cotribuintes e deixando de dar uma educação mais digna e uma saude de qualidade. Isto no minimo é o que deveria aocntecer.
Os parlamentares que contavam com a comi$$ão no bolso, devem estar tiriricas da vida.
Tiririca
Ei Galego Doido, o nosso deputado estadual, João Salame na época fazia parte da mesa diretora da ALEPA. Era vice Presidente do Juvenil.
Ao anonimo das 20:28
Prima nao é burra não, é muita esperta.
Brima sabe onde mete o mâo, ne Galego.
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