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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Pesquisa fede a esquemão do NÃO

Divisão do Pará e a verdade das pesquisas. Quem fala a verdade?

Do blog de Manuel Dutra

A Folha de São Paulo, que acaba de demitir centenas de jornalistas e outros funcionários, imersa em profunda crise financeira e de credibilidade, afirma, através do Datafolha, que 60% dos paraenses são contra a criação dos Estados do Carajás e Tapajós, e que somente 30% são favoráveis. Tal pesquisa não especifica em que municípios foi realizada a enquete nem dá outros detalhes.
Hoje, no site do Sintepp, que é o sindicato dos professores em educação pública do Pará, está o seguinte resultado:
Sim    50.3 % (7965)        
Não    49.0 % (7753)        
Indiferente  0.6 % (101)

No site da Rádio Belém FM, os ouvintes dão este resultado hoje:
SOU A FAVOR - 60% (9011)
SOU CONTRA - 40% (6108)

Então, onde está a verdade: no falido jornalão paulista ou nas entidades paraenses sediadas em Belém? Como se sabe, a elite política e empresarial de São Paulo é visceralmente contrária aos novos Estados. E a Folha é um jornal que sempre falou por essas elites, logo...
Outra: Se a diferença em favor do Não, segundo a Folha, é tão grande, porque até o governador Simão Jatene está prometendo entrar "de cabeça" na campanha do Não? Alguns setores do Não parecem desesperados. Como, se a pesquisa Datafolha dá uma margem tão grande favorável ao Não?
Será que não está por aí um esquemão querendo enganar o eleitorado paraense? Será que não poderia também existir um esquemão para tentar manipular os resultados do plebiscito? Perguntas que exigem respostas.

11 comentários:

Anônimo disse...

SE A EMANCIPAÇÃO SERÁ RUIM, PORQUE O GOVERNO NÃO QUER ENTREGAR O OSSO.

Do Carajás e Tapajós só querem as tais riquezas, as mesmas que receberam de presente há mais de 300 anos, sem precisar fazer nenhum esforço e pelas quais nunca trabalharam para que dessem frutos. E ainda chamam o povo de Carajás e Tapajós de usurpadores, interesseiros e aproveitadores, esquecendo que foram eles, não os paraenses "da gema", que verteram sangue, suor e lágrimas para desenvolver a região, apesar do abandono estatal histórico a que estiveram relegados. Bem, a educação no Pará é muito ruim e talves os paraenses ainda não tenham aprendido o real significado das palavras "usurpadores", "interesseiros" e "aproveitadores".

Anônimo disse...

ahahahah.. O dono do blog é politico de carreira e costume. Quando a pesquisa lhe é desfavorável procura em primeira mao desqualificala para em seguida achar bisroscas com falsas pesquisa para enganar o povo.
É de morrer de rir. Falta senso de ridículo a esse povo.

Anônimo disse...

Dr.Ademir estas pesquisas maqueadas que vem aparecendo dando o NÃO na frente, é puro desespero de gente sem compromisso com o crescimento deste estado às pessoas sérias, estão se identificando com a verdade de que precisa-se criar os novos estados para que possamos ter uma região desenvolvida, a verdade esta chegando vamos de SIM 77 já
Jatene nós te esperaremos em breve pode acreditar não vamos esquecer este momento que estamos passando, tua sorte aquí no sul e sudeste esta lançada, votei em vc mais desde já nunca mais perderei meu voto em tí
Carajaense

claudio disse...

Manipulação de dados em pesquisas eleitorais não é uma novidade em nosso vicioso ciclo eletivo. Ademais, vejo com grande entusiasmo a participação popular no plebiscito na área do Carajás.
Outro ponto a ser discutido é a grande sacanagem do JN no ar. Além da escolha direcionada e proposital da região carajaense ser a primeira a ser visitada, o que nos deu pouco tempo de mobilização. Criou-se uma expectativa em Belém, e mais, deu o interstício necessário para uma comoção popular maior por parte deles. Enquanto nós tivemos 2 horas, Belém recebeu 3 dias para efetuar sua mobilização. Quanta isenção!! Parabéns, Rede Globo!

Anônimo disse...

DE COLÔNIA A ESTADO DO TAPAJÓS.

É preciso fazer a crítica do discurso que está sendo usado nessa campanha pela turma reacionária que é contra a emancipação de tantas pessoas sofridas do interior que somente buscam melhoria de suas vidas e de seus descendentes.

Na campanha contra a emancipação da Região do Tapajós estão sendo utilizados todos os tipos de manobra, as quais vão da utilização descarada de veículo de comunicação concessionário da transmissão de TV como a ORM de Belém, passando pela utilização de falácias lógicas empregando o discurso de gente “famosa”(?) da Região de Belém, que de Política, Direito e Economia e muito menos da situação do interior entende quase nada, e que nem mesmo moram no Estado. Chegam à não bastasse tudo isso às mentiras de injúrias contra os integrantes da frente pró-emancipação. Mentiras como a insinuação de que a população do Pará remanescente pagará as contas dos novos Estados são difundidas. Insinua-se isso ao afirmarem que a criação dos órgãos trará despesas, as quais sabem serão arcadas como os recursos dos novos Estados não havendo, portanto, ônus ao povo do Pará remanescente. Isso é lógico: os paraenses não pagam as despesas do Estado do Amapá por exemplo.

O que os políticos à frente do movimento contra a emancipação da Região do Tapajós não apresentação são alternativas à Emancipação. O que eles não dizem é o porquê de não haver políticas públicas de descentralização de investimentos produtivos e que elevem a qualidade de vida e gerem empregos no interior.

O que por eles não é explicado é porquê de não haver em toda a Região do futuro Estado do Tapajós uma estrada estadual asfaltada que ligue uma cidade à outra (exceto o trecho entra Santarém e Mojuí dos Campos, isso porque esta virou município a pouquíssimo tempo).

Não dizem esses políticos que somente a menos de oito anos a Região do Tapajós ganhou dois hospitais estaduais em toda a história do Pará, ou seja, levou-se mais de trezentos anos para isso ocorrer. Mesmo assim esses Hospitais (Altamira e Santarém) não funcionam em sua totalidade, faltando serviços médicos e equipamentos.

Não dizem é que inexiste uma metro de esgoto sanitário construído pelo Cosanpa em todo o interior e que no Tapajós embora banhado por pela bacia Amazônica em Itaituba, por exemplo, segundo dados da Cosanpa somente 12% das residências possui água encanada e mesmo assim falta água todos os dias nas torneiras. Ressalte-se que essa cidade é a segunda maior do Tapajós

Dizem ainda os críticos da emancipação do Tapajós que quem quer emancipar-se é de fora do Estado. Ora, desde de quando os moradores de Óbidos, Santarém, Faro, Altamira, Almerim, Itaituba, Oriximiná, etc.., cidades com mais de trezentos anos tem na composição da sua população gente majoritariamente de fora do território do atual Estado do Pará? Deveriam andar mais pelo Tapajós para ver o quanto estão errados.

Deve-se perguntar por que tanta má-fé dessa gente que coordena a campanha contrária à emancipação do Tapajós? Essa gente eleição após eleição desembarca na Região do Tapajós, promete mundos e fundos e depois de eleita ou reeleita desaparece e se encastela na Capital. Ainda acusam, com a cara deslavada, aos moradores dessa região de tentarem esquartejar o Pará. Falam em gastos, mas como Zenaldo Coutinho defendem projetos de ingresso de gente no funcionalismo público sem concurso público, defendem ainda a nomeação mês a mês de assessores tipo Aspone do governador toda a semana, pagos com o dinheiro do contribuinte, enquanto isso faltam aos tapajônicos, estradas, saúde, educação de qualidade e seus moradores têm sua dignidade afrontada dia após dia.

União é mais que estar ligados geograficamente ou será que uma casal que está brigado há anos e sem se falar pode ser considerado unido somente por vier debaixo do mesmo teto. Esse podo contrário à emancipação age assim como o marido que não gosta e nem cuida da esposa, mas “não quer dar o divórcio”, porque ninguém pode dividir o que está junto por sua unilateral vontade.

SIM É DESENVOLVIMENTO

Anônimo disse...

Parabens ao Anonimo das 11:02 Retratou bem o abandono da região de Tapajós, aqui na região de Carajás não é diferente, totalmente sem amparo pelo governo que ai esta, e o mesmo vem demonstrando sua corvadia para conosco emcabeçando campanha do contra, mais este governador e sua cambada não perde por esperar vai ter o troco em breve.
Carajaense. Vamos de 77 já para nossa região melhorar.

Anônimo disse...

Pesquisa boa é aquela que nos agrada. As outras são todas fajutas.

Raimundo Ézio disse...

Meu Jesus, a que ponto chegamos!!! então quer dizer que chegaram agora à conclusão que a pesquisa datafolha é enganosa e que correta mesmo é a pesquisa do ste do Sintepp. AH,AH,AH,AH,AH, essa é de matar de rir!!

Anônimo disse...

O que me estranha é que o SIM até agora não apresentou nenhuma pesquisa. mau presságio...

Anônimo disse...

ALMIR GABRIEL DISSE A VERDADE, "O JATENE É MEDÍOCRE E SEU GOVERNO INEXISTE!", ESSE CARA DE PAU SÓ SABE MESMO É PESCAR, DEVE SER POR ISSO QUE ELE NÃO QUER A DIVISÃO, MAS SAIBA ESSE ANTA QUE MESMO CRIANDO OS NOVOS ESTADOS ELE NÃO FICARÁ PROIBIDO DE PESCAR PELOS RIOS DA REGIÃO, SÓ NÃO SEI QUE OS MORADORES DO PARÁ REMANESCENTE IRÃO GOSTAR DE FICAR ABANDONADOS...

Anônimo disse...

Acredito que este plebiscito em qualquer outro Estado não chegaria nem a acontecer, pois "ninguém" como diz a propaganda do ”Não” iria votar contra a única possibilidade de tirar seu povo das péssimas condições em que vivem. Talvez seja este o motivo de tanto descaso com a educação, pois um povo ignorante e bem mais fácil de ser manipulado e aceitar que tudo continue como era antes no Castelo Abrantes.