Dispõe o art. 3º do Estatuto do Idoso (Lei 10.741, de 1º/10/2003), que é obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso – a pessoa com idade a partir de 60 anos -, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária, dispondo o art. 4º, § 1o, que “é dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos do idoso”.
O objetivo do Estatuto é exigir que todos respeitem os idosos, garantindo-lhes, entre outras coisas, prioridade no atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população. Por este motivo, e assim como deveria acontecer com o Código de Defesa do Consumidor, a Justiça poderia exigir que cada órgão público e privado prestador de serviços que dispusesse um exemplar dessa lei em lugar bem visível e tornasse obrigatório o conhecimento dela por funcionários e servidores.
Talvez assim seria evitado constrangimento como o que passou sexagenário em supermercado da Folha 27, nesta cidade, quando ele, freguês de tantos anos do estabelecimento, precisou, premido pela incontinência urinária, ir ao banheiro e deu de cara com um aviso para pegar a chave na portaria.
“O banheiro fechado, pra mim, era novidade. Isso nunca aconteceu antes”, disse ele. No atendimento, ele foi olimpicamente ignorado pelas três atendentes, até que uma de dispôs a ouvi-lo. Para entregar-lhe a bendita chave, exigiu dele a entrega de documento pessoal, que seria devolvido no retorno dele à portaria.
Imaginem o aperto do senhor!
Decepcionado, ele não pegou a chave e saiu. Voltou mais tarde com o carrinho cheio de compras ainda não pagas e deixou-o lá, com as atendentes. “E nunca mais voltarei aqui”, avisou.
Advinhem quem saiu perdendo nessa história?
Um comentário:
Ademir, a palhaçada aconteceu com o Alceu Alegreti, que há muitos anos ia pelo menos duas vezes ao supermercado, desde os tempos de Alvorada.
O estabelecimento decaiu muito depois da morte do André Barbosa. Ainda bem que surgiram outros supermercados.
Só quero ver quando abrirem aqui o Líder e o Y. Yamada.
Quem for podre, que se arrebente!!!!!
Postar um comentário