16/02/2012
Temporal causa transtornos por toda a cidade
Temporal causa transtornos por toda a cidade
O temporal que se abateu sobre a cidade de Marabá na madrugada e manhã desta quarta-feira (15), causou prejuízos e transtornos para moradores dos quatro cantos da cidade. Muita gente chegou atrasada ao trabalho ou nem saiu de casa tentando salvar móveis e utensílios da água que invadiu imóveis e deixou alguns locais totalmente isolados. A Reportagem do CT esteve em muitos desses locais e levantou que a ocupação desordenada, falta de saneamento de trabalho de prevenção ao período chuvoso tornam mais sofrida ainda a vida de quem mora nos bairros periféricos da cidade.
Nos bairros Liberdade, Laranjeiras e Independência, vias públicas que já são naturalmente intrafegáveis, com buracos a maior parte do ano e falta de bueiros, estavam alagadas na manhã de ontem, com alguns trechos praticamente como riachos. Na Rua Rio de Janeiro, no Laranjeiras, Iolando Evangelista dos Santos, 58 anos, pedreiro, reivindicou atenção do poder público. “A reclamação aqui é geral. Toda vez que chove é a mesma coisa, é sempre esse problema. Ainda agora caí dentro d’água. E não é só nessa rua, você pode andar em muitas e vai encontrar os mesmos problemas”, queixa-se.
Já na Travessa São Francisco, no mesmo bairro, Antônia Agostina de Souza, 73 anos, e o marido eram vistos tentando, em vão, esgotar a água que havia invadido o barraco onde moram. “Esse ano já é a segunda vez que minha casa alaga. A água chega há meio metro para dentro da casa. Estou doente aqui com o meu marido dentro dessa água. A rua está só o buraco e poça de Lama”, relatou.
No Bairro da Paz, área que nasceu de ocupação desordenada, os problemas também eram vários ontem pela manhã. Arão Gomes, morador da Rua Alfredo Monção, reclamou de prejuízo de R$ 700 com argamassa que tinha separado para uma construção, mas que se perdeu quando o terreno foi invadido pela água da chuva.
No mesmo bairro, Ivanilson Dutra é outro que reclama da falta de saneamento e aponta o descaso com a localidade como fator que potencializa os estragos causados pela chuva. “Eu tenho quatro filhos e em dias como hoje não consigo nem levar para a escola com tanta lama na rua”, conta.
Já no complexo Nova Marabá, a Folha 18 é um dos exemplos de áreas bastante afetadas pelas chuvas, com direito a enxurradas em ruas de trechos de morro. É o caso das quadras 5 e 6 daquela folha.
Jonas Bispo, que tem imóvel naquele trecho há quase 30 anos reivindica que a rua receba atenção da Prefeitura em preparação para o período chuvoso. As últimas casas da rua enchem de água durante os temporais. A situação só não é mais crítica, segundo ele, pois um lado da via tem 50 metros de manilha colocados pelos próprios moradores.
Célia Souza Santos reforça as palavras do vizinho, dizendo que o lote da mãe e da irmã ficam totalmente alagas em qualquer que seja a chuva. “Tem de tudo: cobra e sapo e até foco da dengue. Muita gente nessa rua já pegou dengue”, disse, sem lembrar há quanto tempo o poder público não se faz presente ao bairro. (Redação)
Nos bairros Liberdade, Laranjeiras e Independência, vias públicas que já são naturalmente intrafegáveis, com buracos a maior parte do ano e falta de bueiros, estavam alagadas na manhã de ontem, com alguns trechos praticamente como riachos. Na Rua Rio de Janeiro, no Laranjeiras, Iolando Evangelista dos Santos, 58 anos, pedreiro, reivindicou atenção do poder público. “A reclamação aqui é geral. Toda vez que chove é a mesma coisa, é sempre esse problema. Ainda agora caí dentro d’água. E não é só nessa rua, você pode andar em muitas e vai encontrar os mesmos problemas”, queixa-se.
Já na Travessa São Francisco, no mesmo bairro, Antônia Agostina de Souza, 73 anos, e o marido eram vistos tentando, em vão, esgotar a água que havia invadido o barraco onde moram. “Esse ano já é a segunda vez que minha casa alaga. A água chega há meio metro para dentro da casa. Estou doente aqui com o meu marido dentro dessa água. A rua está só o buraco e poça de Lama”, relatou.
No Bairro da Paz, área que nasceu de ocupação desordenada, os problemas também eram vários ontem pela manhã. Arão Gomes, morador da Rua Alfredo Monção, reclamou de prejuízo de R$ 700 com argamassa que tinha separado para uma construção, mas que se perdeu quando o terreno foi invadido pela água da chuva.
No mesmo bairro, Ivanilson Dutra é outro que reclama da falta de saneamento e aponta o descaso com a localidade como fator que potencializa os estragos causados pela chuva. “Eu tenho quatro filhos e em dias como hoje não consigo nem levar para a escola com tanta lama na rua”, conta.
Já no complexo Nova Marabá, a Folha 18 é um dos exemplos de áreas bastante afetadas pelas chuvas, com direito a enxurradas em ruas de trechos de morro. É o caso das quadras 5 e 6 daquela folha.
Jonas Bispo, que tem imóvel naquele trecho há quase 30 anos reivindica que a rua receba atenção da Prefeitura em preparação para o período chuvoso. As últimas casas da rua enchem de água durante os temporais. A situação só não é mais crítica, segundo ele, pois um lado da via tem 50 metros de manilha colocados pelos próprios moradores.
Célia Souza Santos reforça as palavras do vizinho, dizendo que o lote da mãe e da irmã ficam totalmente alagas em qualquer que seja a chuva. “Tem de tudo: cobra e sapo e até foco da dengue. Muita gente nessa rua já pegou dengue”, disse, sem lembrar há quanto tempo o poder público não se faz presente ao bairro. (Redação)
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