22/03/2012
CT vai à Feira "Dionor Maranhão" e vê descaso
Quem vai à Feira Coberta da Laranjeira “Dionor Maranhão” fica espantado com tantos vendedores trabalhando fora da área coberta. No último domingo, numa contagem informal, a Reportagem do CT identificou mais vendedores do lado de fora do que de dentro, o que incomoda o coordenador da feira, José Messias Rocha.
Arlete dos Santos Souza, que vende galinha caipira do lado de dentro da feira, disse que ela e outros colegas foram pressionados pela Vigilância Sanitária do município a não tratar mais as aves no local e por isso tiveram de alugar uma casa ali próximo, pagar uma pessoa para tratar todas as galinhas. “Agora, a gente só vende aqui, mas enquanto isso os vendedores de peixe estão tirando vísceras e descamando no meio da rua, do lado de fora, e ninguém faz nada. A vigilância diz que proíbe, mas não tem força política para agir”, diz ela.
A opinião dela é compartilhada pelo vendedor de peixe Antônio Dias Lima, que alega uma concorrência desleal e incômoda, porque enquanto eles pagam uma taxa para a associação e têm mais gastos para manutenção do box na feira, os que chegam apenas aos domingos atraem os clientes primeiro e vendem mais barato do que os que atuam do lado de dentro. “Não vejo ninguém fazer nada para organizar. Foram deixando eles ficarem, agora se acham dono do espaço”, criticou.
Do lado de dentro da feira, os ambulantes também reclamam da falta de iluminação, de banheiros que precisam de reforma, e dizem que a prefeitura deveria ampliar a cobertura, porque há espaço em uma das laterais. A parte mais organizada é dos vendedores de confecção, que aos poucos vão instalando box com estrutura de alumínio.
Domingas Ariqueme, vendedora de verdura, diz que vende seus produtos dentro de um carrinho de mão por falta de espaço adequado para expor o que ela produz em uma horta existente no quintal de casa. “O coordenador da feira, Messias, deixou a gente ficar aqui sem nenhum problema”, comemora.
Do lado de fora da feira se encontra de tudo. Há vendedores de mídias piratas (CD e DVD), que têm cerca de dez bancas instaladas na calçada. Vendedores de galinha caipira, hortaliças, caldo de cana, calçados, polpas de fruta e, pasmem, até peixe vivo, vendidos em duas piscinas de fibra instaladas no meio da rua. Um fato que chamou a atenção da reportagem é que um homem vendia peixe no último domingo e tirava as vísceras bem ao lado de um contêiner de lixo da Leão Ambiental, numa total falta de higiene.
Entre tantos vendedores instalados do lado de fora da feira, a humilde Conceição Holanda Lima, 45, disse que passou a vender abóbora naquele local há cerca de seis meses, para ajudar a melhorar a renda da família, uma vez que o marido ganha pouco e nem sempre está empregado. “Agora, eu já consigo vender mais coisa. Primeiro, eu trazia o que podia na garupa da bicicleta, agora já tenho uma banquinha com tudo isso aqui (azeite de coco babaçu, massa de tapioca, entre outros produtos regionais)”.
Pelo lado de dentro da feira, a limpeza do espaço físico não é tão ruim, mas do lado de fora os usuários queixam-se de odor forte e põem a culpa na falta de organização e omissão por parte de quem deveria fiscalizar e exigir o cumprimento do Código de Postura do município. “Não estão nem aí, ficam calados porque não querem perder voto”, avalia o empresário Airton Gomes, que vai à feira aos domingos para comprar castanha-do-pará e galinha caipira. (Ulisses Pompeu)
Arlete dos Santos Souza, que vende galinha caipira do lado de dentro da feira, disse que ela e outros colegas foram pressionados pela Vigilância Sanitária do município a não tratar mais as aves no local e por isso tiveram de alugar uma casa ali próximo, pagar uma pessoa para tratar todas as galinhas. “Agora, a gente só vende aqui, mas enquanto isso os vendedores de peixe estão tirando vísceras e descamando no meio da rua, do lado de fora, e ninguém faz nada. A vigilância diz que proíbe, mas não tem força política para agir”, diz ela.
A opinião dela é compartilhada pelo vendedor de peixe Antônio Dias Lima, que alega uma concorrência desleal e incômoda, porque enquanto eles pagam uma taxa para a associação e têm mais gastos para manutenção do box na feira, os que chegam apenas aos domingos atraem os clientes primeiro e vendem mais barato do que os que atuam do lado de dentro. “Não vejo ninguém fazer nada para organizar. Foram deixando eles ficarem, agora se acham dono do espaço”, criticou.
Do lado de dentro da feira, os ambulantes também reclamam da falta de iluminação, de banheiros que precisam de reforma, e dizem que a prefeitura deveria ampliar a cobertura, porque há espaço em uma das laterais. A parte mais organizada é dos vendedores de confecção, que aos poucos vão instalando box com estrutura de alumínio.
Domingas Ariqueme, vendedora de verdura, diz que vende seus produtos dentro de um carrinho de mão por falta de espaço adequado para expor o que ela produz em uma horta existente no quintal de casa. “O coordenador da feira, Messias, deixou a gente ficar aqui sem nenhum problema”, comemora.
Do lado de fora da feira se encontra de tudo. Há vendedores de mídias piratas (CD e DVD), que têm cerca de dez bancas instaladas na calçada. Vendedores de galinha caipira, hortaliças, caldo de cana, calçados, polpas de fruta e, pasmem, até peixe vivo, vendidos em duas piscinas de fibra instaladas no meio da rua. Um fato que chamou a atenção da reportagem é que um homem vendia peixe no último domingo e tirava as vísceras bem ao lado de um contêiner de lixo da Leão Ambiental, numa total falta de higiene.
Entre tantos vendedores instalados do lado de fora da feira, a humilde Conceição Holanda Lima, 45, disse que passou a vender abóbora naquele local há cerca de seis meses, para ajudar a melhorar a renda da família, uma vez que o marido ganha pouco e nem sempre está empregado. “Agora, eu já consigo vender mais coisa. Primeiro, eu trazia o que podia na garupa da bicicleta, agora já tenho uma banquinha com tudo isso aqui (azeite de coco babaçu, massa de tapioca, entre outros produtos regionais)”.
Pelo lado de dentro da feira, a limpeza do espaço físico não é tão ruim, mas do lado de fora os usuários queixam-se de odor forte e põem a culpa na falta de organização e omissão por parte de quem deveria fiscalizar e exigir o cumprimento do Código de Postura do município. “Não estão nem aí, ficam calados porque não querem perder voto”, avalia o empresário Airton Gomes, que vai à feira aos domingos para comprar castanha-do-pará e galinha caipira. (Ulisses Pompeu)
2 comentários:
Pelo visto, esse Sr. Messias, parece fazer muito pouco ou nada,menos coordenar, permitindo a todos fazerem o que quiser. Rm 23.03.12, Marabá-PA.
É uma pena ver o que essa feira virou: superlotação, muita, mas muita sujeira e um forte mau-cheiro. Quem deixou chegar a esse ponto? Tem um administrador? eu não sabia. e para que ele serve?
Postar um comentário