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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Má gestão do PAC

Do Parsifal Pontes, coberto de razão:

Sobra dinheiro falta gestão

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Os governos federal, estadual e municipal não têm expertise alguma para tocar obras de saneamento básico: dinheiro há, mas falta competência operacional.
> PAC 1 e 2 em marcha lenta
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) caminha em marcha lenta. É o que revela o estudo feito pelo “Instituto Trata Brasil” publicado por “O Globo”: apenas “7%, ou oito das 114 obras voltadas às redes de coleta e sistemas de tratamento de esgotos em municípios com mais de 500 mil habitantes, estavam concluídas em dezembro de 2011.”.
Se engatarmos uma marcha à ré até 2007 constataremos que o PAC está no acostamento: embora o governo tenha lançado o PAC 2 com pompas e circunstâncias, o PAC 1 não teve, até agora, 10% das obras concluídas. E isto não é intriga da oposição e sim dados levantados no Ministério das Cidades, Caixa Econômica Federal, Siafi (Sistema Integrado de Informação Financeira do governo federal) e BNDES.
> Carência de expertise na área
Especialistas afirmam que o Brasil nunca fez investimentos pesados em saneamento e por isso não formou corpo técnico na espécie, o que explica a precariedade dos projetos e a demora na execução.
Neste diapasão, calculam os experts, o país estará de fato acelerado em obras de saneamento, caso os investimentos continuem, até 2017.
> Região Norte é a mais atrasada
Segundo o “Instituto Trata Brasil” a região Norte tem um índice tão baixo de andamento das obras de saneamento que é possível dizer que 100% delas estão paralisadas. Em seguida vem o Centro-Oeste (70%) e Nordeste (34%).
A região Norte ainda amarga o mais baixo índice de saneamento do Brasil: apenas 13,3% da população tem rede de esgoto.
O Brasil vive um momento delicado no qual começa a sobrar dinheiro por falta de capacidade operacional. Isto tem um nome: desperdício


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