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terça-feira, 10 de abril de 2012

Os entraves da Alpa em Marabá

Na reunião prevista para a tarde de hoje, no Rio de Janeiro, entre parlamentares paraenses e representantes da Aços Laminados do Pará (Alpa), é provável que a Vale os informe de que está investindo, este ano, US$ 150 milhões na continuidade das obras – emperradas pela indefinição em torno do lote 11, onde há concessão do DNPM para exploração de uma fonte de água mineral – e no estudo de alternativa ferroviária para o escoamento da produção via porto de Itaqui (MA).
É que a meta da mineradora de construir três usinas no país até 2014 – negócios de US$ 9 bilhões em unidades de aço no Ceará, Pará e Espírito Santo – vem sofrendo revezes e atrasos. Até agora, apenas a unidade do Nordeste está saindo do papel.
Segundo o jornal Valor Econômico de segunda-feira (9), “no projeto de aços longos no Pará, a construção esbarra na ausência de soluções logísticas, o que teria impedido a inclusão da empreitada no orçamento da companhia para este ano. Apesar dos entraves na usina paraense, Corbellini assegurou a continuidade das obras. Ao contrário da previsão feita para usina a ser instalada no sul capixaba.”
Apenas a usina de Pecém (CE), entre as três siderúrgicas planejadas pela Vale, está avançando, reitera o Valor Econômico. A Companhia Siderúrgica de Pecém firmou um contrato de US$ 4,4 bilhões com a Posco Engineering Construction, braço de construção pesada da Posco, o que tornou o projeto "equacionado", segundo o diretor global da Vale para a área siderúrgica, Aristides Corbellini. Para tocar a usina de Aços Laminados do Pará - a ser erguida em Marabá - falta uma solução logística, o que impediu até agora que o conselho de administração da Vale aprovasse o projeto. "A solução logística está em mãos dos governos federal e estadual", explicou Corbellini.
De trem
A alternativa de mandar produtos da Alpa por ferrovia para o porto maranhense foi admitida para o jornalista, no aeroporto de Marabá, pelo diretor da Aços Laminados, José Carlos Gomes Soares. “A Alpa vai sair, disse ele, mas não podemos ficar dependendo do derrocamento do Tocantins. Por isso, estamos estudando o equacionamento da exportação do aço via ferrovia, inclusive da logística de recebimento, estocagem e transporte do carvão mineral que virá da China pelo porto de Itaqui.”


2 comentários:

Anônimo disse...

vai ver tem o dedo do sarney por trás dessa conversa. cadê o nosso senador jader?!

Ademir Braz disse...

Nosso, das 20:00? Deixa só contigo!!!